Monday, April 30, 2007

A Moeda de Nora-Char. Cap 10.

A Moeda de Nora-Char



Capítulo 10 - Underground -Parte 5 de 5


A bolsa azul estava jogada no gramado. O homem-demônio-Zumbi havia deixado Tomás para trás, para morrer sozinho. Mas Tomás achava que o homem tinha razão, nem mesmo ele agora entendia porque tinha voltado ao bar, talvez tenha achado que a noite merecia uma demonstração de insensatez também de sua parte. Era uma bela noite. Tomás pegou a bolsa e a jogou sobre o ombro direito, o esquerdo estava inchado, assim como sua perna e sua face. Devia seguir para algum lugar, não sabia bem qual, mas ali estava vulnerável a represália de outros motoheads ou da própria Força, que não demoraria a aparecer, e também não era confiável.

- Porra, nunca tive uma clientela tão noiada! – resmungou Tomás.

Com dificuldade pulou a grade dos fundos do bar que dava para o terreno cheio de mato antes da fossa. O mato estava levemente quebrado, deixando um caminho, possivelmente feito pelo homem-chá. Tomás não demorou a encontrar o corpo de Ivan. Jogou a bolsa azul no chão e correu em direção ao homem, que estava caído na beira do precipício, puxou-o para longe da fossa. O homem estava suado com se tivesse tomado um banho, e tinha as veias saltando por todo o corpo. Respirava com dificuldade, pesadamente.

- Ei homem, você esta bem? – Tomás sacudia a cabeça do homem tentando acorda-lo – Fale alguma coisa se você estiver vivo!

- Hrrr.... – foi tudo que saiu da boca de Ivan.

- O que? – falava e sacudia Tomás.

- Parrga a balsaandarrr...

- Não to te entendendo!

- Parra dee balançarr, carralho!

Tomás sorriu por ver que o homem estava bem. Sentou-se na beira da fossa e aguardou a recuperação do Zumbi. Após o que pareceu ser 15 minutos o homem já estava melhor. Estava febril, mas melhor. Não tinha mais veias saltando na cara nem suava como um porco.

- Esta na hora de ir! Mais uma vez! – disse Ivan se levantando debilmente.

- Você me deixou para trás! – disse Tomás – Me deixou para morrer, eu não irei mais segui-lo!

Ivan olhou distraidamente para Tomás e sem dar muita atenção disse:

- É! Você vai sim!

- É, eu vou! – falou Tomás, olhando para o chão - Nós vamos pra onde dessa vez?

- Underground! Underground!

Os dois seguiram pelo mato acompanhando a fossa por mais meia hora até achar uma estrada atravessando a fossa. Seguiriam caminho até a cidade, até o Underground. E Tomás não perguntaria tão cedo sobre aquelas marcas que vira no braço de Ivan.


Próximo Capítulo: Cidade Cinza

A Moeda de Nora-Char. Cap 9.

A Moeda de Nora-Char




Capítulo 9 - Underground - Parte 4 de 5


A poeira já havia sentado e Tomás achou que havia se passado 5 minutos. Olhou para cima e viu o céu estrelado, era a segunda vez que o teto do bar era destruído naquele dia. Puxou as pernas debaixo de uma outra tora de madeira, viu que a perna esquerda havia sido perfurada por um tiro, mas de raspão. Levantou-se com dificuldade, sentia uma dor intensa no ombro esquerdo, um pedaço de reboco devia tê-lo atingido depois que desmaiou. Ainda tinha a colt na mão, algumas paredes ainda se sustentavam verticalmente, mas todo o resto estava no chão, assim como os motoheads, a maioria adotara o modo horizontal da existência. Tomás caminhou entre os escombros, se ele estava vivo, talvez um motohead também estivesse. Não demorou a ver um lunático com um grande pedaço de concreto no peito, se esticava para alcançar uma UZI que estava a pouco mais que um metro de seu corpo. Tomás atirou em sua cabeça e assim fez com mais 3 que encontrou gemendo entre os escombros. Já havia recuperado sua escopeta e antes de ir embora avistou o boxeador. Foi até o motohead, que estava em pé, encostado inclinado em uma tora do teto.

- A-ha, ora quem esta aqui! – Tomás trazia um sorriso no rosto, sua voz grossa não transparecia seu cansaço. – Que tal se eu treinar uns golpes nessa sua cara imunda!

Tomás pousou as armas no chão, ia descontar alguns socos no motohead boxeador. Ficou pulando de uma perna para a outra, os braços em posição na frente do rosto. Se esquivava como se alguém o tentasse acertar.

- Vendo? Eu ainda tenho alguma mobilidade, seu lunático de merda! Meu pai sempre dizi....

Blleeeeaaaaassssshhhhhhhhhh...

Uma chuva de sangue calou Tomás, que levou as mão a cabeça para se proteger, sentiu o gosto de sangue na boca, e porra, não era o seu. Virou-se a procura de algum outro motohead, ou qualquer coisa que pudesse ter matado o boxeador a sua frente jogando cérebro na sua boca. Mas quando olhou para o motohead, percebeu que o que quer que fosse aquilo tinha vindo de dentro do homem. Sua cabeça estava intacta, mas não seu estômago. O motohead tinha um buraco enorme no estômago, tripas haviam se espalhado por todo o lugar, pedaços de estômago estavam pregados na jaqueta de couro de Tomás, que ficou ali um momento olhando para o homem mutilado. Tomás de chofre correu. Pegou as armas e correu para os fundos do bar. Pulou os destroços o mais rápido que pode e se jogou atrás de um muro que ainda estava de pé. Com imaginado, uma série de pequenas explosões começaram a jogar tripas por todo lado. Cada corpo ali caído começou a virar uma fonte de sangue e restos corporais.

Tomás vomitou mais uma vez. Muito. E outra vez. Já fazia algum tempo que não tinha mais o que vomitar, mas a situação exigia pelo menos suco gástrico.


Próximo Capítulo: Underground - Parte 5 de 5


A Moeda de Nora-Char. Cap 8.

A Moeda de Nora-Char




Capítulo 8 - Underground - Parte 3 de 5


Tomás correra o máximo que sua massa corporal permitiu, e não era rápido. Adentrou no corredor dos fundos e já via algumas mesas caídas do salão do bar. Sabia que os motoheads estavam lá, procurando alguma coisa viva para atirar. “Eu estou vivo, e armado, seus putos!” pensou Tomás. Então pulou Ruan, pousou Ruan e voou Ruan. Tomás parara de costas na parede do lado direito do corredor, mais um passo e daria de cara com o salão, de cara com o que ele imaginou ser 4, lunáticos e armados, motoheads. Respirou fundo, barulhos soaram abafados pela parede, alguém corria pela lateral do bar, indo para os fundo. “Eles vão te pegar garoto!” Era voz de seu pai, ou de Wayne, alguém com muita bala no cano e fogo na boca. “É agora!”, e agora era. Tomás pulou pro salão, o dedo no gatilho parou por menos um segundo. Afinal não eram 4, eram 10 motoheads. Mas não era um momento oportuno para contagens, era um momento do cano-de-fogo, nada mais. Com a mão esquerda na gaveta três cartuchos vazios saltaram. Três explosões. Três tiros. Mesa, rótula e cabeça, avaliou mentalmente Tomás, tão rápido quanto os tiros.

Um motohead caiu morto no chão, outro procurava a própria perna direita.

Os primeiros tiros de oposição gritaram no ar. Mas Tomás pulou de volta para trás da parede. Precisava de mais fôlego para mais um round.

- Sá-ia já da-ê! – gritou um dos motoheads - Nos só vê-mos quebrar suoas per-nas! E be-ber de se-u sanguê!

O gordo não estava mais tão confiante, seu pai havia sido um matador por toda a vida e o havia ensinado a matar mesmo em desvantagem numérica, isso, infelizmente, nunca incluíra 10 contra 1. Isso só nos velhos filmes. E a vida real é sempre um pouco mais amarga. “Maldito dia!” gritou Tomás, puxou forte o ar para dentro dos pulmões. O sangue ainda corria quente. Pulou mais uma vez pro salão. Antes que completasse o movimento um forte soco lhe atingiu o nariz, jogando-o de costas contra a parede. Tomás fritou alguma coisa quando se chocou com a parede, mas utilizou a mesma para se impulsionar em direção ao homem que o acertara. Deferiu um forte golpe com o cabo da escopeta no queixo do motohead, que foi ao chão. Levantou a arma para atirar nos outros que estavam no salão, mas sentiu uma coronhada pesada em sua face direita. Caiu no chão, não conseguia ouvir nada além de um chiado. Um chute acertou seu braço e a escopeta voou de suas mão.

- Vôo-cê naum tém olhus nas cóos-tas?! – falara o motohead que o acertara com uma coronhada. Tomás havia demorado muito e o motohead contornara o bar pelos fundos e o pegara desprevenido, pelo visto o Zumbi o havia abandonado.

Os motoheads arrastaram Tomás até o centro do bar, o deixarão de joelhos no chão. Outros motoheads adentravam no bar, era um total de 14 agora. Um deles foi para as trás de Tomás e colocou uma colt em sua nuca, outro se postou na sua frente, o mesmo que o havia socado. Os outros motoheads continuavam revirando o bar, mas um lunático de capuz havia ordenado que ninguém saísse procurando Ivan. Eles fariam Tomás falar onde ele estava. Só não sabiam que Tomás também estava curioso sobre essa pergunta.

- Onde esta o ô-tro hô-meem? – o motohead usava um tapa-olho sobre o olho direito, mais um assessório inútil, pensaria Tomás se estivesse avontade o suficiente. – Fá-le se naum quií-ser que êuu fica a nôi-te toda socando su-ua cará!

Tomás olhou para o lunático, odiava aqueles merdas. Gargalhou.

- Vamos ver essa direita! – brincou Tomás, e então viu a direita. Era forte.

Sangue saia da boca e do nariz de Tomás. Que tentava pensar em alguma forma de virar o jogo, uma carta extra, um tiro extra.

- Você tem uma bela direita, lunático chupador de pau! – e gargalhou, cuspindo sangue na cara do motohead boxeador - E a esquerda, como está?

Mais um soco, dessa vez na maçã direita de Tomás. Que tentava guardar forças para uma última investida. Uma última e possivelmente suicida investida. Enquanto nenhuma idéia lhe vinha sua face continuava sendo socada.

- Fá-le loogo se-u vermê-lho! – falou o motohead – Ou eu irei mata-lo!

- Não, não! Por favor! – balbuciou Tomás – Só mais um soco! Só mais um Rocky, vamos lá!

O motohead cuspiu na cara de Tomás, puxou o cotovelo para trás e soltou o braço. Um momento antes do punho causar mais um hematoma na cara do gordo, Tomás puxou o corpo com o que ainda restava de força. O soco do motohead passou raspando pela barba de Tomás e atingiu a mão do motohead que estava atrás. A colt cai no chão. Tomás agilmente pega a arma que cai um pouco a sua esquerda. Os outros motoheads já vão puxando seu canos, mas Tomás queima o seu primeiro. Três tiros. Chão, cadáver e granada! Uma das granadas em cima do corpo de Joe fora atingida pelo projétil de Tomás. Sem tempo para ninguém correr a primeira explosão se fez. A visão ficara impossível com tanta poeira. Tomás sentiu algo cortando sua perna. Menos de um segundo depois veio a segunda explosão tremendo o chão e a estrutura. E com a terceira o bar veio abaixo.

O teto caiu e uma tora de madeira acertara a cabeça do dono do bar, o desacordara. “Você é um bom garoto!” disse a voz, “Mas vai morrer um dia, vai sim!” era a voz de Wayne.


Próximo Capítulo: Underground - Parte 4 de 5

A Moeda de Nora-Char. Cap 7.

A Moeda de Nora-Char




Capítulo 7 - Underground - Parte 2 de 5



Ruan tinha a pistola na mão e corria, adentrando o bar. Pulou com habilidade por cima dos corpos de Joe, Patrick e #1. Foi o primeiro motohead a entrar no bar, outros vinham logo atrás e 2 ladeavam o bar, em direção aos fundos.

- Verme-lhos desgraçados! Naum os deixem fugir! – gritou Ruan que com a morte de #1 era o motohead no comando da operação.

A missão estava se desenrolando tragicamente para Ruan e seus lunáticos. Ele sabia que não ia demorar para as Forças chegassem no lugar, tinha que finalizar a missão rapidamente. Correu para o corredor que daria nos fundos do bar, estava tenso, mas não havia nenhuma gota de suor em sua pele. A situação não causaria medo a um motohead, mas Juac causava. O Oficial Juac tinha seus modos de causar medo, ele tiraria sangue de ossos se fosse sua vontade, e Ruan sabia disso. Pulou por cima de uma mesa, pousou na entrada do corredor e parou. Tomás deu um salto para trás quando viu o homem pular bem na sua frente, e, porra, ele estava armado, mas com as mãos abaixadas. O gordo piscou uma vez, surpreso, o motohead não esperava encontrar ninguém ainda dentro do bar, e não encontraria mais nada nessa vida. O corpo de Ruan foi lançado 2 metros atrás, um rastro de sangue ia ficando no ar. “Um tiro no peito, não rejuvenesceste, por favor, garçonete!”, pensou Tomás.


Próximo Capítulo: Underground - Parte 3 de 5

Saturday, April 28, 2007

Kojiro Orieentering.2


AE! Já esta tudo certo!
Amanhã (domingo) às 7:00h da manhã aqui em casa será dada largada do 1º Kojiro Orienteering.
Boa Sorte pros competidores!!
Não esqueçam de comer bem antes da corrida!
Quem quiser participar e não entrou em contato me ligue, se ainda tiver mapa ta dentro!



Abraço!

Friday, April 27, 2007

Kojiro Orieentering



Dando seguimento aos Kojiros Eventos .07 (ponto zero sete! Chique né?!) A Freddy&Pilar Company apresenta mais um foddástico evento:

!!KOJIRO ORIENTEERING!!

Esse post é apenas um !AVISO!. Já que o evento esta marcado para domingo dia 29, mas por questões técnicas pode ser alterada a data para o outro domingo. Por isso mesmo não há nada confirmado, mas estejam preparados, pois até que não se diga o contrário o evento ocorrerá dia 29/DOMINGO.

!!AGATCHÁ!!

O evento terá como ponto de partida a minha casa e terá início às 7:30h da manhã, ou seja, é pra estar aqui 7:00h. O traje é aberto à escolha, não pode usar bombacha nem outros assessórios mágicos e dourados. Explicações sobre a logística do evento serão dada 20 minutos antes da partida.
Todo kojiro tem o direito de convidar outras pessoas para participar, desde que utilize do bom senso na escolha da pessoa. Antes de convidar o kojiro deverá entrar em contato com MYGGO (ou comigo) para saber se ainda há vagas.
A premiação será entre outras coisas a blusa abaixo!



!!IMPORTANTE!!

Como tudo que é bom é pago e é caro, vamos aos valores. O KP'Orienteering terá uma taxa de inscrição, que será paga na hora. Essa taxa é para o pagamento do lanche que será servido na chegada. O preço vai variar de acordo com o que você quiserem comer. Abaixo as opções:

1) Gaytorado + Pão c/ Queijo e Presunto
2) Suco (caixinha) + Fruta (banana ou maçã)
3) Refrigerante + Salgadinho

Lembrando que isso é democracia, se o número 1 ganhar todo mundo vai usar o número 1. Caso alguem não queira comer ou queira levar sua própria comida, legal, mas vai pagar do mesmo jeito. Se o lanche número 1 (que é o mais indicado) ganhar dará 4 reais pra cada um. A água vai ser dada na chegada.

A corrida terá uma média de 4 kilômetros e meio.

A utilização de acessório, celulares, relógios e garrafas d'água esta permitida.

E lembrem-se das frases do Mestres Vakka'Sujja:

1) Livie or Diene, make your Joyce.
2) Live or Die, it's not my problem!
3) Viva ou Morra! Eu vou pra gomorra!
4) Viva ou Morra, cara de cachorra!
5) Viva ou Morra, eu vou é porra!
6) Live or Die, just d'ont cry! EMO!
7) K or P, intense how you see!


Comenta ae sobre o lanche e dizendo que vai participar, e liguem para o xico, shell, vital, jr e wendy 'bookcatcher' da silva.

O Nome da Lâmina: Capitulo 03 (I)

Lobo: Parte Um.

O homem e o garoto em seu ombro pareciam ser a unica vida naquele cenario aterrador, o samurai olhava em volta e lia o ambiente tão automatica
e destraidamente como alguem que lê o jornal durante o café da manhã, e ele contava a história toda.

As portas dos casebres de madeira derrubadas para dentro, foram pegos provavelmente dormindo, as pegadas de uma multidão no chão de terra batida, confusas, houve desespero, mas a Horda não conhecia a piedade, faziam o que eram ordenados a fazer, e , pelo que seus olhos lhe diziam, quando se tratava de multilar e despadaçar faziam bem , o sangue e os membros retalhados eram o testemunho.

As coisas não param de se repetir pensou o homem que caminhava com andar marcial, imponente apesar do ambiente assustador à volta. Se você pudesse olhar seu rosto agora veria a determinação profunda de quem se concentra em um objetivo e não tem tempo a perder, a determinação que o tornava capaz de tudo, a determinação que o manteve impossivelmente vivo todo esse tempo,expressão que, se dirigida a você, seria mais assustadora que a face de qualquer Horror.

Poucos corpos, mas a trilha de sangue que seguia adiante o avisava onde os encontrar. A Horda ja havia preparado a Pilha e provavelmente se distanciava agora, talvez ainda a tivesse alcançado se não parasse pra ajudar o garoto, mas ja carregava muitas mortes nas costas, e um mal pior ainda podia ser evitado.

Não houve perigo por uma boa parte do trajeto, mas a medida que se aproximava do centro da vila eles começaram a aparecer, sabia que seriam poucos e prosseguiu esguio, com cuidado e silencio felino. Conseguiu fazer seu caminho se escondendo dentro das casas quando necessario, e chegou ao centro da vila.

A visão só não foi mais perturbadora porque não era a primeira vez, corpos, centenas, empilhados em um enorme monte negro e escarlate , formando um pequeno morro de morte, a Pilha. A névoa era um pouco mais densa ali, deuses, tudo era mais denso ali, tudo era morto, se um ambiente negativo tivesse peso aquele poderia ancorar um navio cargueiro.

A visão o destraiu por uns segundos, mas logo voltou a si, conseguira chegar a tempo para pelo menos isso, evitar que todas aquelas vítimas se tornassem novas marionetes do Lorde e novos integrantes da Horda.
Deixaram alguem pra acordar a Pilha, sabia, alguem com uma preciosa bolinha de vidro, não são lindas?, lembrou, onde estava a beleza agora? .

Precisava matar o Acordador, mas deixar o garoto em segurança vinha primeiro, ainda haviam na praça Horrores suficientes para encrenca-lo de vez se não fosse cuidadoso. Levou o garoto com cuidado à uma igreja defronte a praça, checou o interior, e bloqueou a porta como pôde quando saiu (umas
caixas e tabuas), oque chamou atenção o suficiente para todos os Horrores da praça agora caminharem na direção dele. Os dois braços livres e
bem mais leve, diante da igreja ele desembainhou a espada e a segurou à frente do corpo com os braços em "x", que venham.

Avançou com determinação em direção à Pilha e a lâmina se tornou um borrão prateado diante dele, desferindo golpes impossivelmente rapidos em meio à chuva de membros despedaçados dos Horrores, não eram tantos assim afinal, continuou avançando, destroçando os que estravam no caminho, eram velhos e podres e para uma lâmina que cortara até aço, assim diz a lenda, lhe veio uma voz na cabeça, eles eram como grandes montes de manteiga.

Chegou proximo à Pilha, esta ficando perigoso, a neblina diminuia a visão, ouviu um zumbido no ar e girou no ultimo segundo. O som estridente de metal contra metal ecoou no ar e alguma coisa passou tão perto de sua cabeça que ele sentiu uma leve brisa no rosto.

-Incrível!- Disse uma voz no meio da neblina - tudo o que esses camponeses de merda podiam fazer era gritar e morrer - a voz era de divertido deboche.

Thursday, April 26, 2007

O Nome da Lâmina: Capitulo03 (II)

Lobo: Parte Dois.

O Acordador! por um momento pensou ver um vulto na neblina, ele girava alguma coisa acima de sua cabeça, então ouviu um novo zumbido no ar.
Se jogou e rolou para o lado e então pôde ver: uma corrente com uma enorme ponta de lança maldosamente colocanda na ponta rasgou o ar
exatamente no lugar onde ele se encontrava antes. Ele iria correr antes que a recolhesse e o retaliaria à migalhas.

Mas, passos logo atras! e ele ainda estava acocado no chão, girou a tempo de aplicar uma rasteira no Horror atras dele que tombou no chão e, antes que tivesse tempo de finaliza-lo, teve de usar a espada para bloquear outra investida da corrente, haviam duas pontas, percebeu. Preparou-se para investir
novamente, e sentiu mãos em seus tornozelos, a lâmina fez um risco no chão e arrancou a cabeça do cadáver, quase que por instinto se jogou no
chão ao lado do mesmo, e poderia jurar que sentiu a ponta de lança passar a centimetros de suas costas.

Se levantou e viu-se cercado por pelo menos cinco horrores, definitivamente estava ficando perigoso, quanto tempo poderia aguentar nesse ritmo? Esperou uns instantes e, quando estavam proximos o suficiente, posicionou a lâmina e rodopiou como um pião, o perfeito movimento das pernas flexionando-se para evitar novamente a maldita corrente que investira, braços e pernas pútridos voando no ar arrancados por um golpe certeiro do aço frio, e os cinco
tombaram, ao mesmo tempo que a corrente era recolhida um grito de pânico cortou o ar, o garoto! e quando olhou na direção da igreja viu que a
porta havia sido derrubada, e um amontoado de Horrores entrava, então, pela primeira vez nesse dia sentiu medo, tanto, que não percebeu o
zumbido que a segunda corrente fez ao voar em sua direção.

Foi atingido em cheio, arremessado no ar, e caiu sobre uma caixa de madeira que se estatelou provocando um estrondo enorme, depois, o silêncio.

Não pode ser real! simplesmente tem de ser um pesadelo!. Mas não é, e você sabe respondeu a outra voz. Se lembrava do estranho na floresta e sentia a dor na nuca, era real, estava devolta ao pesadelo, de volta pra casa. Estava na igreja, e tudo estava derrubado e bagunçado, sangue por toda parte e, de repente, uma batida na porta, duas, três, varias. Eles. O garoto recuou é meu fim! gritava a outra voz, partes da porta da igreja se quebraram e ele pôde ver mãos putrefeitas se debatendo à procura do que rasgar.

Uma rota de fuga, rápido! e Não há! você esta fodido! ecoavam ao mesmo tempo em sua cabeça. O sótão que levava à torre do sino! tentou empilhar uns bancos para alcaçar a escada e puxá-la, e viu que o buraco na porta crescia, metade de um Horror passava por ele, a boca aberta, anseando pela carne fresca do garoto. Alcançou a escada e puxou, nesse instante eles conseguiram passar e entraram trôpegos na igreja.

Subia e nunca esteve tão desesperado em toda sua vida, nem o medo
que sentira na floresta se comparava. A meio caminho sentiu uma mão gélida no seu pé, e gritou, gritou porque achava que ia morrer, gritou com
tudo o que pode e se debateu. Conseguiu se soltar e subiu, recolhendo a escada rapidamente. A salvo, e olhou o amontoado de mãos e bocas abaixo
dele, por enquanto.

- Morra seu maldito bastardo! - Gritou o Acordador quando o samurai caiu estatelado na caixa.
- Morra como o fodido que você é.- Deboche novamente na voz, diversão, gargalhadas.

Havia outro O Acordador Escorpião sabia, viu dois chegando. Os Horrores cuidariam do garoto.Puxou a corrente, mas ela não veio, ficara presa? puxou denovo e novamente ela não veio. Quando olhou na direção dela sentiu um frio na espinha era o homem! o homem com o qual estivera lutando, e estava de pé! de pé com o Ferrão atravessando seu torax e segurando a corrente com uma das mãos.

-Você deveria estar morto seu fodido! - Berrou o Acordador.
-Ah, isso não é problema.. - Começou o samurai, raiva em sua voz, mais que isso, fúria. Sua expressão se contorcia deixando os caninos a
mostra como um cão selvagem, um louco no auge de sua demência
- .. eu não estava realmente vivo pra começar! -
- Lobo!? - perguntou o Acordador, e não havia mais deboche em sua voz, nem o tom de quem se diverte, havia apenas uma coisa: Medo.

Wednesday, April 25, 2007

Sua Bandeira, Seu País

Campanha publicitária produzida pela FCB de Portugal, para a revista Grande Reportagem. Utiliza as bandeiras de alguns países e suas respectivas cores para fazer uma crítica a realidade político-economico-social em que se encontram. Embaixo a legenda, já que a imagem esta um pequena.

ANGOLA



Vermelho: Pessoas infectadas com o HIV
Preto: Pessoas infectadas com o vírus da Malária
Amarelo: Pessoas que tem acesso a cuidados médicos

BRASIL



Verde: Pessoas que vivem com menos de 10 dólares por mês
Amarelo: Pessoas que vivem com menos de 100 dólares por mês
Azul: Pessoas que vivem com menos de 1000 dólares por mês
Branco: Pessoas que vivem com mais de 500 mil dólares por mês

BURKINA FARSO



Vermelho: Crianças que morrem antes de completar um ano
Verde: Crianças que morrem antes de completar três anos
Amarelo: Crianças que alcançam a idade adulta

CHINA



Vermelho: Menores de 14 anos que trabalham
Amarelo: Menores de 14 anos que estudam

COLOMBIA



Vermelho: Exportação de Bananas
Azul: Exportação de Café
Amarelo: Exportação de Cocaína

UNIÃO EUROPÉIA



Azul: Consumo de petróleo
Amarelo: Produção de Petróleo

SOMALIA



Azul: Mulheres que sofrem mutilação genital
Branco: Mulheres que não sofrem mutilação genital

EUA



Vermelho: A favor da guerra do Iraque
Branco: Contra a guerra do Iraque
Azul: Não sabe onde é o Iraque




Agatcha!

Friday, April 20, 2007

Kojiro Game 3. news



Seguinte, como todo mundo ta cheio de coisa pra fazer e fica colocando boneco eu mudei o horário pela última vez. Quem puder e quiser ir bom, quem não puder deixa pra próxima. Afinal eu já tava desistindo de fazer, mas acho que se eu desistir as vidas serão mais infelizes. Então eu não vou mais esquentar cabeça com uma coisa que no fim é pra vocês se divertirem e não eu.


Kojiro Game 3
Dia: 21 de abril (SÁBADO)
Horário: 19:00h (É!)
Inscrição: R$ 2,00 (Pro refrigerante pelo menos)



And the games curumim!



(Amanhã o capítulo 7 de A Moeda de Nora-Char!)

Wednesday, April 18, 2007

Como Escrever Bem

Caro Said, aqui esta um manual prático para axuliar seu aprendizado.

Manual de Como Escrever Bem

1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.
2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. não esqueça as maiúsculas no inicio das frases.
5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??... Então valeu!
9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda.
10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.
11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem idéias próprias".
13. Frases incompletas podem causar
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação
19. Quem precisa de perguntas retóricas?
20. Conforme recomenda a AGOP, nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.
22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!".
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!
25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.
27. Seja incisivo e coerente, ou não.
28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.
29. Outra barbaridade que tu deves evitar chê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo! ..nada de mandar esse trem...vixi..entendeu bichinho?
30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá agüentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.

Monday, April 16, 2007

Kojiro Game 3


Kojiros, vem aí a 3ª Edição do Kojiro Game.

Se você já o jogou antes prepare-se, mas se você é um novato, não se preocupe, pois este Kojiro Game está totalmente reformulado, nova metologia, novo estilo, novo visual. Você nunva viu nada igual. Faça já sua inscrição.
O Evento Kojiro acontecerá no dia 21 de abril de 2007, às 15:00 na casa do Freddy. A inscrição irá custar a pobreza de R$2,00 (valor para ajuda com materiais e premiação).
Os interessados deverão comentar nesse post até um dia antes da data do evento.







Andy the game not pause!

Friday, April 13, 2007

O Nome da Lâmina: Capitulo 02

De Volta Para Casa

Uma criança sozinha no meio da floresta
, de alguma forma essa historia era familiar para o homem que agora carregava o garoto desacordado por sobre o ombro esquerdo. Levá-lo a um lugar seguro, foi o que pensou, mas não haveriam lugares seguros, não enquanto ele não cumprisse sua meta. A criança desacordada não fazia idéia da sorte que tivera, se havia um lugar onde estaria a salvo, esse lugar era exatamente ali, junto àquele estranho homem. Não achava agradavel a ideia de carregar o garoto, isso o deixava vulneravel ao ataque dos horrores que agora haviam se espalhado pela floresta como uma praga, mas não havia escolha, ou melhor, essa era a unica opção que julgou correto o seu apurado senso de honra.

-Q-que-quem é você? - Disse o garoto, amedrontado e histérico, quando havia se mostrado diante dele.
-Shh! fique quieto! - Ele respondeu em tom de urgência, pois sabia oque se aproximava.
-Fique longe de mim! - Gritou o garoto recuando, quando o Samurai se aproximou dele com as palmas das mãos a mostra, como quem diz "calma". Estavam muito perto, não havia tempo.

O garoto sentiu uma pancada forte na nuca e tudo escureceu. Se tivesse escolha, realmente teria desejado não ver os momentos que se seguiram. Um cheiro desagradavel de podre tomou conta do ambiente, passos tropegos se ouviram, e alguns vultos indistintos apareceram na névoa ao redor. Cinco? cinco seria brincadeira de criança em condições normais, mas agora haviam trinta e cinco quilos sobre seu ombro esquerdo, e um braço a menos para utilizar. O homem manteve-se firme, eles se aproximaram mais, expondo seus corpos putrefeitos, semi-cobertos por trapos imundos e acabados, e seus dentes ameaçadoramente a mostra na boca aberta em um gemido débil.

O Samurai avançou em uma corrida seguindo a trilha por onde o garoto havia vindo, dois Horrores no caminho, a mão direita desceu para a cabo da espada, que ficava confiavelmente amarrada na horizontal à altura da cintura, ele pulou chutando o torax do mais proximo que foi arremessado pra trás violentamente, varrendo um emaranhado de folhas no chão da floresta , caiu no chão e continuou a corrida, o segundo estendeu os braços em um abraço mortal, nesse momento a lâmina deixou a bainha com um chiado baixo, e retornou talvez alguns segundos depois, quando o seu portador ja se afastava, e o que restara do Horror jazia em duas metades.

Continuou seguindo a trilha do garoto pelo que talvez tenha durado meia hora de caminhada, a neblina estava um pouco mais fraca e a floresta de troncos retorcidos havia sido substituida por um capim seco e rasteiro nos campos em volta da trilha. Do alto do morro onde se encontrava, O homem podia ver uma pequena vila distante, provavelmente oque o garoto chamaria de lar. Haviam chamas em alguns pontos, a fumaça se estendia em uma longa coluna cinza até o céu carregado daquela manhã nublada. Em um ponto no centro da vila, havia um tipo de praça, que se enxergava do tamanho de um pequeno circulo a essa distancia. No meio da praça ele enxergou exatamente oque esperava: um amontoado negro e escarlate. Não estava tão atrasado assim afinal.



Próximo Capitulo: Lobo


flp vnct

Wednesday, April 11, 2007

Curitiba

Depois de pouco mais de um mês morando aqui, apesar de ainda não conhecer muita coisa, acho que já posso mostrar um pouco da cidade pra vocês, pra vocês terem mais ou menos uma idéia de como é a vida por aqui.

A capital paranaense está localizada a 408 Km de São Paulo e fica a 934,6 metros acima do nível do mar. Dizem que é a capital mais fria do Brasil mas, nas últimas semanas tem estado tão quente quanto em RR, tem feito cerca de 30°C todos os dias. Com cerca de 1.789.000 habitantes, Curitiba é a maior capital do sul brasileiro. A cidade é bem arborizada e tem uns 15 parques, umas 200 praças e um monte de áreas de proteção ambiental.

A Universidade Federal do Paraná foi a primeira do Brasil, datada de 1912. Tem vários campus espalhados pela cidade e uma unidade no litoral, onde existe o curso de Ciências do Mar. Existem outros cursos meio bizarros na UFPR, como Engenharia Industrial Madeireira e Terapia Ocupacional.


Prédio da UFPR, sede do curso de Direito e da reitoria (onde eu pretendo estudar a partir de agosto).

A cidade incentiva muito a cultura e em março sempre ocorre o Festival de Teatro de Curitiba com centenas de apresentações em teatros, nas ruas ou em lugares mais inusitados como academias e salões de beleza. O festival ainda abriga mostras, palestras, cursos, oficinas, etc. Shows também não faltam em Curitiba, alguns muito bons, outros nem tão bons assim. Ignite, Mutantes, Skank, Zélia Duncan, Maria Bethânia e uma infinidade de duplas sertanejas já tocaram por aqui esse ano e no mês de abril ainda tem Bad Religion, Nazareth e Evanescence.

Um dos pontos turísticos que já visitei é o Jardim Botânico Francisca Rischbieter que tem uma estufa de metal e vidro e que preserva várias espécies vegetais de todo o país. Também abriga o Museu Botânico e o Espaço cultural Franz Krajcberg, homenagem a um fotógrafo, ativista ambiental e escultor em natureza morta polonês, muitas de suas obras estão expostas nesse museu.


A Rua das Flores, Boca do Inferno ou calçadão da XV de Novembro é onde se encontra a maior concentração de lojas, vários prédios históricos, como o Palácio Avenida – onde no Natal as criancinhas do coral HSBC cantam penduradas na janela - , e onde você cruza facilmente com uma das lendas urbanas de Curitiba, o Oilman.



Esse cara está sempre assim, andando pela cidade de sunga, com óleo no corpo e sempre empurrando sua bicicleta, nunca andando nela. Vá entender Curitiba e suas bizarrices!


Além desse tipo de bizarrice tem as bizarrices lingüísticas. Vou colocar alguns exemplos de coisas que eu já ouvi por aqui:

Apenal – estojo, bolsa de lápis.
Arroz – cara que dá em cima de todas, mas não pega ninguém.
Caçador – queimada.
Lagartear – ficar parado no sol pra esquentar.
Malária – maconheiro.
Piá – menino.
Vina – salsicha.


Fiz esse post para mostrar um pouco de Curitiba para vocês. Quanto a mim, está tudo tranqüilo. Ainda não estou estudando, a UFPR tem que aceitar o meu pedido de transferência, e também ainda não sei o que vou fazer, eles é que decidem qual é o curso mais afim com Relações Internacionais, já que não tem isso por aqui. Estou morrendo de saudades de todos!



:**

Milena Granato

Sunday, April 08, 2007

A Moeda de Nora-Char. Cap 6.

A Moeda de Nora-Char




Capítulo 6 - Marca do Pecado


Um dos motoheads mais antigos era Ruan, esteve desde o auge da criação do grupo de lunáticos até os dias suinamente fétidos e inglórios de hoje. Estava ali para mais uma missão do oficial Juac, totalmente a contragosto, como a maioria dos motoheads, pelo menos os que ainda sangravam. Mas era melhor servir o oficial do que sentir no pés o calor das próprias tripas.

Ruan vigiava um grupo de ciborgues, iria matá-los depois de concluída a missão. Olhou mais uma vez para o comandante número um, Joe e Patrick, e piscou muitas vezes os olhos para ter certeza que estava lúcido, pois acabara de ver o comandante matar Joe e ser morto por Patrick, que então caiu morto no chão. Esta saindo errado.

- Vamos embora daqui! – disse Ivan, dentro do bar – Se antes íamos apenas ser mortos, agora seremos escalpelados antes!

Os dos correram para a porta dos fundos. Os motoheads correram para o bar.

Ivan já estava nos fundos do bar quando viu que Tomás havia entrado na cozinha.

- Não há tempo para um lanche, gordo! Comida não alimenta defunto!

No escritório Tomás sabia que tinha diversas caixas de munição e algumas armas, e não demorou a começar a recolhê-las. Jogava todas as caixas dentro de uma bolsa de viajem azul, foi até o armário de metal e de dentro tirou duas beretas e um rifle. Colocou tudo na sacola, até a .38, mas manteve a escopeta em mãos.

- Até que enfim! – disse Ivan ao avistar Tomás correndo em sua direção.

- Cale a boca e segure isso! – jogou a bolsa para Ivan e entrou novamente no bar – Alguns fósforos ainda não foram acesos!

- Você perdeu o juízo, gordo? – Ivan jogou a bolsa azul no chão e correu em direção contrária a Tomás e pulou a grade divisória do bar.

O gordo é importante, pensava Ivan, importante para a moeda. Mas não iria arriscar mais uma vida por um homem que mal conhecia, mesmo que ele fosse a engrenagem que faria a porra da máquina chamada destino rodar, havia outros meios para tudo. Tudo!

Do outro lado da grande Ivan pousou em um mato alto que tampava qualquer visão mais longa, mas Ivan continuou caminhando, com as mãos tirando o verde que batia em sua face. A mobilidade era difícil, e o peso da mochila dificultava ainda mais, mais alguns passos no meio do verde em direção ao nada e Ivan tropeçou em algo duro no chão, foi caindo para frente e quando o mato se abriu viu a frente uma queda de 20 metros. Ivan segurou na borda da fossa, ficando pendurado, puxou o corpo para cima e sentou na borda de cimento da fossa. Um líquido malcheiroso corria em baixo, lixo e excremento em sua maioria. Ivan tentava respirar mais calmamente tentando se recuperar do susto e do cansaço repentino. Levantou-se para continuar, mas levou as mãos aos bíceps dos braços contrários, se contraindo em dor. Sentiu o sangue virar óleo fervente, queimando por dentro. Levou a mão esquerda para a manga de seu paletó e a puxou até a altura dos cotovelos. A marca negra em seu braço latejava, queimando, fervendo, cobrando seu preço. Ivan gritou de dor, saliva escorria sob seu queixo. Ivan desmaiou, nem sequer sentiu o chão tremer mais uma vez.


Próximo capítulo: Underground

Saturday, April 07, 2007

O Nome da Lâmina - Capitulo 01

Encontro Inesperado
O tempo estava frio como em nenhuma outra época do ano, seu corpo estava frio como em nenhum outro momento de sua vida. O coração martelava contra o peito, a respiração soluçante de um maratonista desesperado. Todos mortos, pensou o garoto, e eu sou o proximo.
Uma neblina envolvia toda a floresta de troncos secos e retorcidos, diminuindo a visão, aumentando o pânico. Esconde-Esconde Pensou o garoto tentando se acalmar Um esconde-esconde onde você é retalhado a pedacinhos se for encontrado Disse aquele lado soturno e pessimista de sua mente.
O chão tinha uma camada de folhas secas que lhe cobria até o tornozelo, fazendo com que cada passo chiasse alto no horizonte branco e indistinto que a neblima formava. Tenho que continuar correndo! pensou, os pulmões ardiam e davam pontadas a cada tragada do ar gelado eles são lentos, eu tenho uma boa vantagem, sentiu o que talvez se pudesse chamr de ânimo. Você vai ter que dormir uma hora, respondeu aquele lado do pensamento que costumava ficar calado, mas que nas horas de pânico grita, comanda.
Eco? Não, definitivamente não. Outro chiado, proximo, alguem se aproximava sem fazer a minima questão de passar desapercebido, o garoto olhou em volta desesperado, de onde? o chiado continuava a se aproximar, mais alto. Juntou uma pedra do tamanho de um punho fechado, se fossem aquelas coisas malditas esmagaria a cabeça de pelo menos uma delas. Como esmagaram a de papai e mamãe, o outro lado denovo, querendo lhe derrubar, lhe intimidar e certamente se divertindo com isso. Uma silhueta na neblina, o garoto arremessou a pedra na direção da cabeça da sombra com tanta força que seu ombro deu um estalo. Um baque surdo se ouviu. A sombra ficou parada um instante, o garoto a fitá-la aflito, e então se aproximou mais dois passos. Revelando um homem, que trazia a pedra na mão direita, jogando-a pra cima de maneira divertida e encarando o garoto com um olhar meio distraido. O homem tinha uma descrição inusitada, mas não parecia um deles .
Usava roupas folgadas de tecido preto meio esfarrapado, protetores de couro nos antebraços e nas canelas, uma espada amarrada nas costas e o cabelo longo e preto amarrado pra cima. O garoto usaria a palavra samurai para descrever o estranho, se a conhecesse.
Cuidado, você pode acabar machucando alguém - Disse o estranho.




Eles estão vindo, Flpain.

Wednesday, April 04, 2007

KOJIRO HERÓIS PARTE (NEM ME LEMBRO)

É o seguinte galera fiquei sem net, fiquei sem tempo e fiquei sem paciência. Mas pra não fazer injustiça pru povo resolvi terminar o kojiro heróis, falta ainda três então eu não ia fazer a sacanagem com eles de não terminar. Então fiquem agora com os kojiro heróis.
NA VERDADE É UM PRÓLOGO PRO PROXIMO KOJIRO HERÓIS.
;p
Heróis brasileiros com exceção do xico que é ½ japa
SHELGO/SHADOW
PRÓLOGO: A História de Gomes.
Era uma noite escura e chuvosa, ao longe só se via um quadrado de uma janela em luz. Um raio corta os céus que mostra o ambiente que mas parecia uma pintura. Um campo verde com árvores dispostas em alguns pontos inclinadas graças ao vento que estava levando o cenário pra direita, até a casa de madeira que já se mostrava além da janela se prostrava ao vento. Um grito feminino meio abafado se escuta. O brio perdurara novamente. apenas o azul escuro, iluminado graças a lua se via já com a vista acostumada de quem estava em um lugar a poucos instantes completamente diferente, e não apenas enquanto à iluminação. Quem observava a casa mostrava-se com um capuz que impedia de lhe dar muito mas detalhes, mas não era muito alta e seu corpo lembrava um "V" e se via em sua bainha lateral uma protuberância, podia ser muitas coisas. A figura aproximava-se da pequena casa de madeira com telhado de sapé. Ele já havia dado pequenos cinco passos e já estava a beirada da porta, como isso? Ele estava a quilômetros de distância do local. A resposta seria respondida à frente. Ele meio exitante olha a maçaneta enferrujada e torta. Ela abre. O barulho meio irritante de arranho de falta de graxa na porta se alonga, a porta já completamente aberta mostra uma silhueta, mas não mais que de repente um raio corta a colina que se via a traz dele a mesma colina que ele estava a poucos instantes. A luz mostra o ser encapuzado completamente seco apesar da chuva disposta ao lado de fora da casa. um capuz marrom e felpudo. ele entra na luz da lamparina que estava na janela formando um corredor de luz na frente da porta. Ele retira a proteção da cabeça do capuz tipo frei. Um outro raio se desprende e tão forte fez tremer todo o ambiente que deixaria qualquer um surdo. Mas quem estava ali não era qualquer um....todas as explicações foram resolvidas o porquê de todos os acontecimentos, tanto dos passos, quanto dos raios, o seco em sua roupa, e da porta que se abre sozinha para ele. Era a figura do grande mestre do milênio, aquele que foi o mestre do mestre de Pai-mey aquele que via o mestre supremo Pui-cham como um bom aluno. Era Gomes. Sentia-se uma dor aguda, uma dor que só as mulheres são capazes de sentir a dor do parto, quem observava Gomes era desta vez uma mulher, era "XXXX".
-Ele é seu filho Gomes. Com sufoco de dor a mulher grita.
-Eu não aceito. Ele vai nascer com os poderes "deles" e não com os meus, o oraculo disse.
-Mas eu sou um "deles" Gomes!! Você não me ama?!
-Amo sim, mas é diferente....Ele deveria ser a minha prole,deveria herdar meus poderes! Meu clã!!
-Mas ele herdará o meu...mas, o oraculo pode estar errado!!!
-O oraculo nunca erra, você sabe muito bem disso.
-Sim e como eu sei. Neste momento ela se esforça para se aprumar e olha nos olhos de Gomes e diz.-você vai nos abandonar??
-Nunca meu amor eu não abandonarei nem um dos dois, afinal é minha responsabilidade também, mas eu não vou considera-lo como filho.
A mulher começa a chorar.
-Gomes me ajude a parir.
Neste momento Gomes fica entre as pernas da mulher esperando o bebê e com um filete de esperança espera o seu filho com um surpreendente sorriso.
Ouvi-se um choro de criança, e com uma cara de nojo ele tira o filho. -Sim ele é de fato de seu clã mulher o oraculo estava certo....
neste momento um risco de luz de extrema branquidão corta o ambiente.
-Oráculo!!! a mulher surpreende-se
-não é possível?oque faz aqui?
e com uma voz de locutor de trailer de filme vinda do além diz:
-para aquele que nega o filho mudará seu nome, e o nome dele mudara para o filho e será conhecido como o pai do seu não filho! Onde o nome de seu filho se chamará Sheldow o seu nome se tornará pai do Shelgo, como quase pai será quase nome. E com essa profecia a luz sumia. E vida de Shadow começa.
Tá ai galera o prólogo do Sheldon próximo kojiro heróis eu colocarei a história ou estória do Shadow.
Ahh eu não sábia o nome da mãe do Sheldon então ela se tornou a XXX
=P
Só pra não faze uma sacanagem que eu sempre odiava quando faziam comigo.
“-O novo post do freddy já saiu tá ai embaixo viu...Depois não vão dizer que não viram ¬¬ -”
roteiro e desenho;
::André saidinho::
photoshop;
::Frederico Algusto::

Tuesday, April 03, 2007

A Moeda de Nora-Char. Cap 5.


A Moeda de Nora-Char




Capítulo 5 - Char e Cano-de-Fogo


A poeira ainda pendia no ar. Ivan tossia para fora todo o pó engolido, enquanto Tomás fitava o motohead na ‘porta’ de seu bar. Uma alça caia do ombro até a cintura do motohead, em diagonal, terminado em uma UZI. O olhar do lunático estava fixo em Ivan, um olhar lunático que poucas vezes Tomás havia visto na tv, mas que sempre detestara.

Em alguns segundos a poeira já havia baixado. Agora estava tudo bem nítido, os três parados, calados, e um muito bem armado. O lunático não tinha nada no macacão além de uma numeração na altura do estômago. #1.

- Hei! Jô-e e Patrûick! – o motohead gritava para alguém na rua, mas sem tirar os olhos de Ivan – Achei doss vermê-lhos aquê!

Ivan pela primeira vez olhou para a rua, lá viu pelo menos 20 homens vestidos do mesmo jeito, todos eles estavam armados, alguns entravam nas casas, atirando ou ateando fogo. Dois deles vigiavam um grupo de pessoas, vermê-lhos, e ciborgues-cults que já haviam sido retirados das casas. Os motoheads eram famosos por suas caçadas aos ciborgues, mas a muito pararam de caçar apenas máquinas e começaram a matar o que eles chamavam de vermê-lhos, humanos, mas o motivo se desconhecia.

Dois emptyheads que estavam parados no meio da rua vieram até o motohead no buraco, eram Joe e Patrick, Tomás deduziu. Cada um deles trazia uma colt no bolso frontal do macacão, Joe ou Patrick, Tomás não sabia os nomes, ainda tinha um cinto com 4 granadas pendurado no ombro.

- Vê-jaum êssis doss, estavan a nós esperar! – os outros dois ladearam o número primeiro, sorrindo.

- Nos deixe ir! – o gordo cortara o silencio – Não fizemos nada a vocês!

- Ié? – o motohead apertou o gatilho de sua UZI, uma linha de tiros foi explodindo no chão até chegar a um metro dos pés do gordo, que caiu de costas no chão, se perguntando se havia se mijado novamente – Naum abra maiss a bô-ca, vermê-lho!

Tomás não estava com medo, o bar estava destruído sim, mas e daí? Pelo menos não havia sido por um demônio alado. Tinha que se acalmar e tentar sair daquela situação. Abaixou a cabeça e começou a procurar pela .38 e facilmente encontrou, estava a dois metros de sua mão esquerda, não podia simplesmente ir lá e pegar, precisava que os motoheads se distraíssem ai...

- Ê non pênse em pê-gar a arma! – disse o motohead #1, apontado a UZI para Tomás.

Os motoheads não eram adolescentes vândalos, como os Vanguardas, e Tomás sabia disso, eles eram na maioria ex militares expulsos do serviço após a tomada de poder de 2032. Jogados à miséria decidiram se voltar contra o atual governo, destruindo seus principais filhos, os ciborgues. Quase 400 ciborgues havia sido destruídos pelos motoheads, não apenas os marginalizados e inúteis, mas também os servis do governo.

- Pa-rê de assusta-lós, matê-os lôgo! – disse Joe/Patrick.

- Ei malditos! – Ivan havia se levantado – A menos que me matem cantando uma linda canção, EU SOU IMORTAL! Então tomem isso! – e levantou o dedo do meio. Ivan gargalhava alto, se contorcendo de tanto rir.

Os motoheads apenas fitaram Ivan com seu olhar débil, sem expressão.

- Vô-ce naum vale a bala quê eu vóu gâstar! – disse o #1.

Ivan olhou para Tomás e levantou o dedo indicador e tocou o peito. O #1 era dele.

A palma bateu no chão frio. E ‘Char’ se ouviu.

O #1 se tremeu por um segundo e então ficou imóvel, sem órbitas, os outros dois o olhavam.

- Ê-i a-mî-go? – disse Joe-Patrick – Algum probléma?

O motohead #1 pegou a UZI em sua cintura e se virou rapidamente, colocou-a no peito do homem a sua direita e abriu fogo, transformando o motohead em uma peneira cheia de sangue. O da esquerda tirou rapidamente uma longa faca de caça do cinto e com precisão militar cortou a garganta do #1, sequer avaliou sobre a situação, rapidamente pegou a colt em seu bolso frontal para matar Ivan e Tomás e então sentiu uma coceira engraçada dentro da cabeça e caiu para trás. Morto. Um buraco no olho.

A fumaça ainda saia do cano-de-fogo nas mãos de Tomás.


Próximo Capítulo: Marca do Pecado.

Monday, April 02, 2007

A Moeda de Nora-Char

Interlúdio




"Da revolta contro o governo tiros foram lançados. E as máquinas pela primeira vez sentiram o que é ser humano. As maquinas sentiram medo."