Thursday, June 28, 2007

A Moeda de Nora-Char. Cap 16.

A Moeda de Nora-Char


Capítulo 16 -Entre os mortos e vivos


- Ghrraarrdddddd!

Ivan e Tomás ouviram o grito e deram um salto para trás, as mão apertaram os coldres das armas. Ivan apontou a lanterna para onde saíra o grito, uma entrada a direita do corredor principal, mas não enxergou nada. Caminhou lentamente e então pulou, apontando a colt em sua mão para o corredor. Tomás seguiu o movimento, mas quando a luz espantou a escuridão para longe os dois perceberam que não havia ninguém no pequeno corredor, que terminava em uma escada. Pelo menos ninguém vivo, constatou Ivan ao apontar a lanterna para o chão. Um homem, branco como um albino, jazia no chão, seu corpo ia da cabeça até o umbigo, a partir daí só havia tripas espalhadas no chão. O resto havia sido levado pelo que quer que seja escadaria acima, deixando um rastro largo de sangue fresco.

- Vamos embora daqui! – falou Ivan que respirava aceleradamente.

- Caralho, o que matou esse homem?

- Vai ficar pra descobrir?

Os dois aceleraram o passo. Respiração alta. A luz pulava de um lado para outro na mão inconstante de Ivan, que já procurava a moeda dentro do bolso. O barulho de bate estacas parecia aumentar a cada passo. Tomás olhou para as mãos, não sentia mais os próprios dedos, dormentes pela força exacerbada na arma.

- Estamos perto! – disse o gordo.

A lanterna de Ivan apontou para uma placa que pendia do teto, onde leram que o pátio de embarque estaria a pouco mais de 200 metros corredor a frente. Aceleraram o passo ainda mais, estavam quase correndo, Ivan tropeçou em alguma coisa dura, molhada, que ele fingiu não perceber que era uma cabeça, mas não chegou a cair no chão, os braços o empurraram de volta e desequilibradamente continuou a correr. As sombras que a lanterna criava pareciam se mover vacilantes, como pessoas. Só faltavam 50 metros.

O barulho dos bate estacas parecia mais alto e mais alto, e pela primeira vez Tomás achou que ele saia de sua cabeça. Assim como o frio e a umidade do lugar. Se acalme merda!

Um alto estalo soou atrás deles e um grito agudo fez Tomás virar rapidamente, o cano-de-fogo com dentes travados. Antes que a lanterna de Ivan iluminasse o corredor atrás deles, o cano-de-fogo gemeu, pedindo seu preço, e pelo som que se fez, de carne estraçalhando, foi recompensado. O clarão do tiro iluminou o corredor por menos de um segundo, e Tomás viu o corpo ensangüentado voando no ar. Um homem baixo, talvez um anão, Não era um criança, pela mor de deus!, desejou Tomás, já correndo novamente. Ivan não conseguiu acompanhar o que aconteceu, e por isso ficou calado, se limitando a correr com o máximo de velocidade que suas pernas permitiam.

O gordo vinha logo atrás, sentindo as pernas queimarem com o ácido lácteo. Até o ombro parecia doer novamente. E como estava frio.

- Ali estão as catracas! – falou Ivan, ofegante.

Os dois pularam algumas caixas que estavam jogadas em seu caminho. De trás de uma delas saiu uma mão imunda, enrolada em trapos, que segurou a perna de Tomás. Quando o gordo se virou viu a silhueta de um homem magro, albino, e por um segundo parou de tremer, ficou como seu pai, Agora é sem medo, meu amigo!, falou uma voz em sua cabeça. Tomás destravou o maxilar da criatura com o cabo da escopeta, um estalo seco. Virou e viu que Ivan já seguia 10 passos a frente.

Um amontoado de lixo escorado nas catracas dificultava a passagem, Ivan empurrou o monte com força, mas ele não cedeu. Tomás chegou logo depois e com um único chute fez a passagem ceder, espalhando lixo pelo lugar. Passaram rapidamente. Já iam continuar a correr quando se deram conta que haviam chegado.

Estavam finalmente no pátio. O alto som de bate estacas parecia ter diminuído até virar apenas um zunido grave. O frio também sumira, dando lugar ao calor agradável. Ivan colocou as mãos no joelho, não para descansar, nem se sentia cansado, era para se acalmar, estava tenso. Já Tomás se sentara no chão frio do lugar. Respirava desordenadamente e sentia o coração bater com tanta força que doía.

- Meu..Deus...- tentou dizer e respirar Tomás – A gente estava correndo do que mesmo?

- Acho que do escuro! – respondeu Ivan – O Expresss deve chegar aqui em alguns segundos!

Ivan levou então a lanterna para ver se havia mais alguém no pátio, com sorte não veria mais ninguém naquele lugar. Com azar veria apenas a realidade, e por um segundo desejou não ter levado luz ao que viu.

- Go-gordo?! – gaguejou Ivan – Gordo!

Tomás olhou para Ivan, e então para o fecho de luz. Sentiu os pelos se eriçarem, menos os das costas, que não tinha mais. O pátio estava cheio de pessoas jogadas no chão, entre escombros, entre lixo. E quando Tomás forçou um pouco mais a visão reparou nos membros pelo chão, cabeças, corpos. E lixo, muito lixo.

- Quando foi que a gente desceu a escada pro inferno? – Tomás tinha a face dura, as mãos tremendo, mas fingia estar bem.

Ivan passava a luz de um lado para o outro, e em todo lugar, lá estavam eles, os subumanos. A luz parecia acordá-los de um transe, começavam a se virar e olhar para Ivan e Tomás, alguns tinha facas nas mãos, outros barras de ferro e até mesmo outros membros.

- Talvez eles não queiram confus...! – Ivan falava quando uma barra de metal girou no ar, lançada de qualquer lugar, a barra atingiu a mão de Ivan jogando a lanterna no chão, espatifando-a. Automaticamente um breu se desceu em todo o lugar, não havia nenhuma fonte de luz, apenas um tecido negro em todos os olhos.

- Eu já falei que eu te odeio? – disse Tomás à Ivan.

O som de passos se tornou nítido, os subumanos se moviam. Alguns se afastavam com medo dos estranhos. Outros apenas procuravam algo pontudo para abrir a cabeça dos intrusos. Alguém comeria naquela noite. Era sempre noite no lugar. Era sempre hora de comer.

- Não te conheço gordo! – disse Ivan – Mas se não há um sorriso estampado agora mesmo no seu rosto, eu sempre estive errado sobre você!

- No inferno...- começou Tomás.

-...beije o Diabo! – concluiu Ivan com um sorriso não mais são do que os dos subumanos que ali estavam – Você pode me dar alguns flashes? Não estou vendo nada!

- Enquanto eu tiver balas, será um prazer!

Tomás sentiu os músculos se enrijecerem, um calor em toda a pele. Estava ansioso, era o cano-de-fogo em suas mãos que estava sussurrando, pedindo alguma coisa que ele já sabia o que era. Morram lunáticos! Antes de dar o primeiro disparo, um som metálico adentrou o pátio, junto com uma veloz luz que deu contornos mais claros na escuridão. O Express acabara de chegar.

- Quanto tempo o Express vai ficar ali parado? – perguntou Ivan.

- Acho que dois minutos!

Ivan correu, Tomás foi atrás. Os flashes dando vida, ou seria morte ao lugar. Se houvesse luz os subumanos teriam visto que os dois tinham longos chifres na cabeça. Um deles tinha um rabo negro e o outro uma barba feita de ossos. Os dois riam. O mundoabaixo deixava todos um pouco loucos afinal.


Capítulo 17 - Todo bom companheiro tem um nome




obs: A Moeda de Nora-Char entrará em um pequeno recesso. Apenas um descanso para Tomás e Ivan. Mas logo, logo, A Moeda de Nora Char estará de volta trazendo o desfecho deste embate, Zuma, a história de Ivan e muito mais.

Tuesday, June 26, 2007

Interlúdio 3

Ivan



"Char!"

"Era um lugar escuro, frio e quente. Eu não me sentia bem, nem sequer me sentia alí. Meus olhos estavam vermelhos, olhei para frente e lá estava ela, de vermelho. Era como Deus, mas falava como Satã."

The Power.

The Power.



Penso em Deus, como se pudesse fomentar todas minhas duvidas, livre de perguntas sem resposta.

Dentro do coletivo, Alcântara me olha desconfiado:
- Capaz de dar certo, Machado. O difícil é passar pela guarita...

A capacidade era sobre natural. Aquele homem sempre descobria meus pensamentos.

- Que guarita, Alcântara?
- Guarita da cadeia. - Responde com firmeza.
- HÃ?? Que cadeia??
- Não negue que você pensava numa fuga. Para você fazer tudo isso tem que fugir da prisão.
- Mas...não pensei em nada disso.
- Não?!? Estranho. Li isso em seus pensamentos.
- Incrível Alcântara! Agora você descobre o que eu nem pensei. Pois saiba que agora mesmo já me imagino fugindo de uma prisão! Vejo ate a guarita!
- É.
O ônibus sacoleja numa rua mal pavimentada e o motorista desabafa alguns palavrões. Alcântara levanta o olhar em desaprovo.
- Olha o respeito, tem mulheres aqui!
Confiro o lugar e aviso:
- Tá chegando meu ponto.
- Eu já sabia disso. - Afirma o vidente, sempre descobrindo o que vai acontecer, sempre prevendo o futuro. - Hoje eu pago sua passagem, Machado. - Diz já colocando o dinheiro na base da roleta.
- Não precisava... - Digo envergonhado. Alcântara pergunta ao cobrador:
- Quanto é?
- Dois Cruzeiros cada um.
- Faz três nas duas?
Na portaria do edifício, mais uma demonstração do poder de Alcântara.
- Machado, pense numa cor.
- Pensei.
- Verde?
- Não.
- Azul?
- Não.
- Preto?
- Não...
- Vermelho!
- Não.
- Amarelo??
- Isso, amarelo! Cara, você já pensou em ganhar dinheiro com isso? Você adivinha tudo!
- Não posso. Seria injusto.
- Bom, você que sabe.
- Ate amanhã vizinho. – Diz o vidente subindo mais um lance de escadas do prédio.

Penso em Deus, como se pudesse fomentar todas minhas duvidas, livre de perguntas sem resposta.

Dentro do coletivo, Alcântara me olha desconfiado:
- Capaz de dar certo, Machado. O difícil é passar pela guarita...

A capacidade era sobre natural. Aquele homem sempre descobria meus pensamentos.

- Que guarita, Alcântara?
- Guarita da cadeia. - Responde com firmeza.
- HÃ?? Que cadeia??
- Não negue que você pensava numa fuga. Para você fazer tudo isso tem que fugir da prisão.
- Mas...não pensei em nada disso.
- Não?!? Estranho. Li isso em seus pensamentos.
- Incrível Alcântara! Agora você descobre o que eu nem pensei. Pois saiba que agora mesmo já me imagino fugindo de uma prisão! Vejo ate a guarita!
- É.
O ônibus sacoleja numa rua mal pavimentada e o motorista desabafa alguns palavrões. Alcântara levanta o olhar em desaprovo.
- Olha o respeito, tem mulheres aqui!
Confiro o lugar e aviso:
- Tá chegando meu ponto.
- Eu já sabia disso. - Afirma o vidente, sempre descobrindo o que vai acontecer, sempre prevendo o futuro. - Hoje eu pago sua passagem, Machado. - Diz já colocando o dinheiro na base da roleta.
- Não precisava... - Digo envergonhado. Alcântara pergunta ao cobrador:
- Quanto é?
- Dois Cruzeiros cada um.
- Faz três nas duas?
Na portaria do edifício, mais uma demonstração do poder de Alcântara.
- Machado, pense numa cor.
- Pensei.
- Verde?
- Não.
- Azul?
- Não.
- Preto?
- Não...
- Vermelho!
- Não.
- Amarelo??
- Isso, amarelo! Cara, você já pensou em ganhar dinheiro com isso? Você adivinha tudo!
- Não posso. Seria injusto.
- Bom, você que sabe.
- Ate amanhã vizinho. – Diz o vidente subindo mais um lance de escadas do prédio.



*Publicado por In Velho We Trust no blog: abobradiario.blogspot.com

Saturday, June 23, 2007

O Nome da Lâmina - Capitulo 06

No Orfanato

Era manhã na Casa da Luz, o sol entrava pelas frestas entre as tábuas do celeiro e iluminava todo o aposento que cheirava a feno e sangue seco. Mas o garoto não realmente dormira, estava estafado, mas não conseguiu a tranquilidade para feixar os olhos e dormir depois de tudo oque vivera nas últimas horas.

Lobo não pareceu ter o mesmo problema. Por um momento o garoto achou que ele realmente fosse morrer, ele gemia e se contorcia na cama, suando frio. Depois, pareceu cair em sono profundo, e falou muito durante a noite, coisas desconexas e alguns nomes, foram eles Almair e Janus? O garoto não se lembrava ao certo.

Agora de manhã, notou que o ferimento no tórax do homem, um rombo no qual o garoto poderia colocar os dois braços, havia desaparecido. Seria ele o último ser humano normal? e se o homem tivesse morrido durante a noite ? e se acordasse como uma daquelas coisas, faminto e assassino? ele tinha que estar preparado. O homem se mecheu na cama, mas quem estava despertando ?

O garoto olhou a volta. Encostada na cama e embainhada estava a espada que o homem carregava. Ja vira algumas espadas antes, e até algumas boas lâminas dos Aztahli, soldados do império que as vezes passavam por Boa Ventura, mas nunca uma como aquela.

A começar pelo tamanho. A lâmina, levemente curva, era maior doque ele próprio, tendo mais ou menos um metro e meio de comprimento. A riqueza de detalhes com a qual era trabalhada impressionaria os olhos até do mais rude ignorante no campo das artes, a bainha era de um negro reluzente e adornada com simbolos cabalisticos em prata, o cabo, revestido com couro preto, impecável. Aquela parecia mais doque uma simples lâmina. Parecia poderosa. Muito poderosa.

O garoto se aproximou da espada, nada no mundo o tornaria mais seguro, ela o tornaria poderoso. E a tocou. Nesse momento sentiu uma dor extrema na cabeça, como se tivessem lhe cravado uma estaca, e uma voz dentro dela gritou agonizando. Se afastou da espada retirando a mão de chofre como quem toca algo muito quente, e deu seu próprio grito de dor.

- Qual é o escândalo ? - Disse uma voz sonolenta atraz do garoto.

Ele se virou para olhar o homem que falava. Estava muito diferente doque ele encontrou definhando no centro da vila no dia anterior, mas não parecia em nada com um Horror. Parecia apenas mais vivo.

- Eu.. pensei ter visto um bixo - Mentiu ele.

- Ah.. - Disse Lobo olhando-o nos olhos. - Escute garoto, nós vamos fazer uma viagem e eu tenho um pouco de pressa, então acho melhor pegar toda a comida que puder achar, e tudo o mais que julgar útil pra sobreviver - Uma pausa - rápido. - Disse enquanto apanhou a poderosa lâmina e começou a amarra-la na cintura.

O garoto compreendia que não havia opção, e de alguma forma gostava do homem, talvez do fato de ter alguem vivo por perto. Pegou a bolsa de pesca do velho João, e começou a esvaziar a despensa pegando toda a comida que conseguiu. Também algumas de suas roupas, e no meio do corredor, a faca de caça do Pai, com a qual ele no dia anterior cortara fora a própria lingua e assassinara a Mãe. Talvez pudesse se útil.

Viu que o homem também trazia consigo uma sacola pequena, pendurada na cintura, e que ele não a carregou com nada do aposento.

- Pronto? - Perguntou ele para o garoto, que confirmou com a cabeça.- Então vamos lá - E se encaminhou para a saída.

- Hei.. - Disse o garoto, e o samurai se deteve, ainda de costas para ele. - É que.. eu não sei seu nome.. - Ele parecia envergonhado.

- Meu nome é Lobo - Disse ele, que só dava importancia aos nomes que ele mesmo criava.

- O meu é Pedro - Respondeu o garoto. O samurai recomeçou a andar.

- Para onde estamos indo ? - Perguntou Pedro, quando recomeçaram a andar.

- Eu estou indo ver um velho amigo, e , se tivermos sorte, você esta indo pra um local seguro.-

E sairam, passando por cima das portas que o Homem de Porcelana derrubara um dia antes.


Fim da Primeira Parte.
Proximo capítulo: Interlúdio - parte I

Friday, June 22, 2007

A Moeda de Nora-Char. Cap 15.

A Moeda de Nora-Char


Capítulo 15 - Mundoabaixo


A vela iluminava a seringa nas mãos de Luis, a agulha entrou vagarosamente em seu braço, trespassando a pele até chegar na veia, do submundo para a grande gaia, pensou, ou pensaram, haviam muitas vozes em sua cabeça. Ele estava em um dos milhares de corredores do Express, estava tudo como sempre, escuro e sujo, onde não se via mais do que dois metros a frente. Luis pegou a vela e começou a caminhar pelo lugar escuro, pelo submundo. Tropeçava de vez enquando sobre as próprias pernas, fazia tempo que não controlava perfeitamente os movimentos. Muito menos os pensamentos.

Alguns corpos decoravam o chão do lugar, juntamente com o sangue nas paredes criando um cenário macabro, assustador, mas não para Luis, ele estava a um longo tempo ali, era sua casa, e de muitos outros seres. Ruídos se ouviam através das paredes, num intercalado som de bate estacas debaixo d’água, expulsando ininterruptamente o silêncio absoluto do lugar.

Luis caminhou até o salão de acesso da estação, na esperança de encontrar algum desavisado que decidisse ir para o mundoabaixo. Se encontrasse roubaria seus pertences, e depois mataria, certamente, não por crueldade, era algo mais puro, mais instintivo, por prazer. Com sorte seu possível visitante seria uma mulher que satisfaria, ainda, outros desejos. Fazia tempo ele que não via uma mulher, a última que encontrou estava morta a dias, mas quando Luis a penetrou jurou ouvir ela gemer de prazer, do submundo para a eterna e prazerosa gaia. Precisava urgentemente saciar alguns desejos, sem falar da própria fome e sede, a vida ali no escuro era subumana, mas ele não subiria as escadas novamente, ninguém que desce sobe. Lá em cima o sol era forte demais para seus olhos. Sua pele branca e sensível estava a alguns anos acostumadas ao úmido viver daquela caverna de concreto.

Passos ecoaram da escadaria, Luis pulou para trás de um amontoado de caixas de papelão e ficou com os olhos a espera de visita, de uma presa. Olhava para a escada com seus olhos embaçados. Viu primeiro as pernas, depois os braços e, por fim, as cabeças. Dois homens. Dessa vez comeria de suas carnes e beberia de seu sangue. Saciaria até mesmo seus mais íntimos desejos carnais com aquelas criaturas monstruosas do mundoacima. Luis caminhou lentamente atrás dos dois homens que haviam se dirigido para o corredor principal. Ria debilmente, mas baixo, ao mesmo tempo que fungava atrás de algum cheiro das suas presas, adorava sentir o cheiro doce de delas, as vezes gozava só em senti-lo, cheiro de coisa viva.

Um deles, Luis notou, tinha um rabo negro, que terminava em uma ponta de flecha, saindo de suas vestes brancas e pequenos chifres na cabeça. O outro tinha 7 vezes o tamanho de uma pessoa normal, não tinha lábios e gemia gulturalmente a cada passo.

Monstros! Comida para toda minha vida, comida de gaia, pensou Luis.

Os dois já estavam a meio caminho das portas de acesso do pátio do Express, Luis, que seguia escondido na escuridão, já tinha em sua mão esquerda um grande e afiado pedaço de vidro, teria que pega-los antes que eles entrassem na grande minhoca. Luis dobrou a direita e subiu uma escada curta, correu velozmente por um corredor no andar de cima, avistou algumas pessoas se esconderam enquanto corria, entrando nas salas do lugar, depois voltaria para matá-las, intrusos em minha casa. Desceu então uma escada a direita e ficou parado, com as costas coladas na parede, colocou a cabeça lentamente no corredor principal, avistou a luz de uma lanterna pairando no ar, os dois homens vinham em sua direção.

Apertou o vidro em sua mão até um filete de sangue correr entre os dedos, excitado. Enfiaria o objeto primeiro na cabeça do homem de branco e depois arrancaria as tripas do gigante. Já havia feito isso milhares de vezes ali embaixo, matava, mutilava, comia, trepava. Na ordem que o desejo pedia, as vezes fazia sexo com restos corporais, se inundado de sangue, prazer e insanidade.

Os passos denunciaram que os dois estavam a menos de dois metros. Luis abriu um largo e psicótico sorriso, firmou mais uma vez a arma na mão.

Gaia me dá comida essa noite!



Próximo Capítulo: Entre os mortos e vivos

Restaurantes da ABRASEL participam do XVII Arraial do Anauá
Da Redação


O Departamento de Turismo da Secretaria de Estado do Planejamento (SEPLAN), e o Departamento de Cultura da Educação em conjunto com a Associação de Bares e Restaurantes de Roraima (ABRASEL-RR) firmaram uma parceria para a participação de restaurantes no Arraial do Anauá, que acontece de 24 a 30 de junho no Parque Anauá.Foram
disponibilizados 14 quiosques na praça de alimentação e estão sendo confirmados com os restaurantes o que cada um vai oferecer ao público.

Alguns restaurantes vão disponibilizar peculiaridades como o Caxiri – bebida de
origem indígena e a Damurida – espécie de cozido feito com carne bovina,
caça e/ou de peixe. “ A expectativa é levar um pouco da nossa culinária
aos freqüentadores do Arraial” disse Frederico Martins, Secretário Executivo da ABRASEL-RR.

A Diretora de Turismo, Fernanda Maciel, avalia com otimismo mais esta ação para os alicerces do turismo em Roraima. “ Articulamos com os organizadores do evento e este ano estaremos divulgando o segmento de restaurantes por meio da ABRASEL-RR. A festa é uma das principais do calendário de eventos do Estado e por isso todos os setores do turismo são importantes para promoverem o evento e consequentemente o nosso Estado. Ainda vale ressaltar a participação do Departamento de Turismo no Arraial onde técnicos e o trade turístico local estarão mobilizados em divulgar o turismo receptivo e levar uma festa organizada e segura aos visitantes. O Departamento de Turismo estará com um trailer disponibilizado pela Fundação Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia de Roraima FEMACT/RR” Relata a Diretora.
Os quiosques foram todos reformados, cada restaurante terá um espaço próprio e uma nova apresentação visual dará o tom das festividades nas nove noites.

Informações adicionais entre em contato com a Secretaria de Planejamento e
Desenvolvimento (SEPLAN) por meio do Departamento de Turismo (DETUR)
pelo(s) telefone(s) 3623-2365/2121-2562 e na Associação Brasileira de
Bares e Restaurantes (ABRASEL-RR) pelo 3623-1494.






Texto retirado do site: www.folhabv.com.br


Ou seja: Vou trabalhar feito um condenado.

Thursday, June 21, 2007

Adivinha quem é?


Me diz se não parece o Roland?!!!
Pra quem não sabe esse é o santo dos assassinos, de Preacher, um pistoleiro blindado que só sabe fazer uma coisa: MATAR!
Então... Só pra da à sugestão mais do que já dada pra galera começar a ler Preacher.
HQ muito boa do Garth Ennis e do desenhista Steve Dillon, Conta a hitória de um pastor que anda com sua fé meio "abalada". Se você não se convenceu de que a estória é boa, saiba que essa é uma das HQs que consegue unir coisa do tipo CHAR, 19, DOIDEIRA e FUDELÂNCIA em cada quadrinho, simplismente te deixa doido pra ler o proximo e o proximo.

Quem quiser é só acessar o site: www.hqvertigem.blogspot.com

Sugestão lançada.
falous.

Tuesday, June 19, 2007

A Moeda de Nora-Char. Cap 14.

A Moeda de Nora-Char



Capítulo 14 - Olhos Abertos

No quarto alugado Ivan tomava um longo banho. Tivera finalmente um dia tranqüilo, e acreditava que assim ficaria por alguns dias. Conseguira tirar os motoheads do seu caminho, pelo menos até o próximo acordar. Precisava agir rapidamente, e com cuidado, muitas forças pareciam querer impedi-lo de descobrir a verdade por trás de seu ‘inocente’ acordo com Nora. Mas se não fosse rápido sabia que Nora podia desconfiar de seu intento e um mal muito pior do que qualquer motohead passaria a persegui-lo.

Ainda era madrugada, mas Ivan achava que era a hora certa de ir embora. Saíra do banho enrolado num trapo sujo e começava a vestir um dos ternos.

- Esta na hora de irmos! – disse Ivan a Tomás, que roncava alto.

- Oaah! Ainda é madrugada, zumbi! – falou Tomás acordando. Um filete de saliva corria de sua boca.

Como era de costume Tomás resmungou, mas se levantou mesmo assim. Olhou para Ivan, sua cara estava toda amassada e sua barba desgrenhada, e viu que ele usava um dos novos paletós do museu, um todo branco, que o deixava ainda mais desconectado do mundo atual. A lua estava alta ainda, mas eles já haviam descansado, se não suficiente, o possível. Os dois haviam comprado mochilas novas, ou melhor, novas apenas para eles, raras coisas eram de primeira mão nos mercados da Cidade Cinza. Colocaram dentro delas as armas e munições que ainda funcionavam, comida para alguns dias, roupas e alguns acessórios.

- Você não acha melhor comprarmos um visionEye? – perguntou Tomás, que amarrava o grosso cadarço de seu coturno – Esses tais óculos-telefones?

- Essas bugigangas tecnológicas mal funcionam aqui, não funcionarão aonde a gente vai!

Tomás se demorou um pouco mais se vestindo e foi o último a sair do quarto, fechou a porta e desceu as escadas do pequeno e estreito apartamento. Ivan o esperava junto ao balcão de recepção. Antes de saírem, Ivan cuspiu na mão e bateu forte no balcão, a mulher deu um grito de susto e então se calou de súbito, órbitas sem vida. O zumbi abriu a mão e aguardou enquanto a mulher abria uma gaveta, retirou de lá um pequena bolsa, de onde tirou 5 moedas e pousou na mão de Ivan.

- Você é um vigarista! – condenou Tomás.

- Se você tivesse entrado na cabeça dessa mulher como eu entrei não falaria isso! Ou matar a martelo o próprio bebê não é crime?

- Você consegue ler a mente de uma pessoa? O passado? – falou Tomás com uma cara de espanto.

- Brincadeira! Eu sou um vigarista mesmo! – e abriu um largo sorriso.

Tomás fez uma careta, sentiu um pouco de inveja também.

- Agora entendo como você tem tanto dinheiro!

- Ossos do ofício!

Os dois desceram pelo centro até o Underground Express da cidade. No caminho, que durou uma hora de caminhada, tentaram ser roubados duas vezes. Uma delas foi resolvida com um embaralhamento de mente em dois mendigos que Ivan não se incomodou em proporcionar, já o outro terminou com um spikehead gemendo de dor pelo tiro que levara na mão esquerda, Tomás nunca fora de perder tempo com vândalos.

A noite era quente como sempre, por mais que a noite nas cidades fossem sempre escuras e mórbidas, as ruas eram bem iluminadas por milhares de luzes néon sem sentido, publicidade retro.

Passaram por uma longa avenida, tomando cuidado com os escombros de um antigo viaduto tombado. Dobraram em uma outra avenida e caminharam mais 20 minutos, as luzes iam se tornando mais fracas ao saírem do centro da cidade. O silêncio também se tornava mais presente ali, apenas intercalado por gritos longínquos e barulho de concreto se desprendendo dos prédios.

Ivan forçou a visão antes de ter certeza, foi o primeiro a avistar o buraco no chão. A escada. O lugar era fracamente iluminado por um poste na esquina, apenas uma placa indicava a estação: Underground Express. Andaram em direção a escadaria e então pararam, colocando as mochilas no chão, quase que automaticamente. Os dois não conversaram, já sabiam o que deveria ser feito, questão de bom senso, nada mais. Tomás tirou a .38, conferiu o tambor e a colocou presa no cinto acima das nádegas, nas mãos deixou firme a escopeta. Ivan meteu a mão no paletó e esfregou a moeda no bolso interno, depois tirou uma colt da mochila e a segurou na mão esquerda, com a mão direita pegou uma lanterna que havia comprado mais cedo, ligou e desligou ela algumas vezes, testando-a. Os dois olharam um para o outro, respiraram fundo e desceram as escadas, o submundo não era apenas abaixo da terra, era abaixo de toda e qualquer lei, regra ou sanidade. O melhor lugar para se levar uma facada na cabeça pelo preço de meia moeda.

- De acordo com a placa, se não houver nada errado o Express deverá estar entrando na estação em alguns minutos! – falou Ivan.

- Fique de olhos abertos Zumbi, e se for preciso use essa merda de chá! – disse Tomás, acariciando a escopeta em sua mão - Quem vive lá embaixo não tem interesse no Express, são apenas mais pobres com medo da vida daqui de cima, e você sabe, quem vive de medo sempre esta predisposto a fazer merda!



Capítulo 15 - Mundoabaixo

Wednesday, June 13, 2007

O Nome da Lâmina - Capitulo 05

. A Caçada

A neve cobria toda a extensão da paisagem a volta, a floresta de pinheiros era um misto de verde e branco aos pés da montanha da Lua. Dois homens trajando grossos casacos de pele caminhavam entre as árvores.

Os dois seguravam arcos e tinham alchovas penduradas nas costas, seguiam uma trilha deixada na neve. Um deles era robusto e alto, tinha traços fortes e uma barba negra espessa, uma aparencia agressiva que contrastava com seus claros olhos verdes, plácidos.

-Sabe a diferença entre um combate e uma caçada Janus ? - Disse ele ao outro a seu lado.

Janus tinha aparencia um pouco mais jovem, era mais magro e mais baixo que seu companheiro. Cabelo e olhos negros como ébano. Pensou um pouco antes de responder.

-No combate matamos para sobreviver, e na caçada para comer? - mais perguntava doque respondia.

O primeiro homem deu um sorriso.

-É uma boa resposta, mas oque eu queria que entendesse é outra coisa - fez uma pausa - Uma caçada ocorre entre o predador e a presa, um combate ocorre entre dois predadores.-

Janus analisou a frase por um instante. Estava muito frio, e era dificil se mover na neve com o peso dos casacos.

-É sem duvida um pensamento muito interessante, mas ainda não sei onde quer chegar Alamir - Brincou.

-Eu sei que você e muitos dos homens tem estado nervosos com oque está por vir, mas deixe-me lhe dizer uma coisa: nós não estamos indo pra um combate, os Caveiras Negras são só um grande bando de covardes. Eles são a presa... -

Janus que a vida toda só ouviu falar dos Caveiras Negras como bandidos terríveis, que destripavam os homens, estupravam as mulheres e queimavam as vilas sabia que alguém que falava assim deles era muito corajoso ou muito estupido. Alamir não era estupido.

-... E os caçadores estão chegando. - concluiu Alamir.

Janus concordou com a cabeça - É, mas no momento os caçadores estão congelando e morrendo de fome, por Deus, é melhor pegarmos esse cervo.. -

Sem mais conversa, caminharam entre os troncos dos pinheiros por mais um tempo, então a trilha os levou a uma clareira, onde o cervo que eles perseguiam jazia abatido no chão com um ferimento aberto no pescoço.

-mas o qu... - Janus ia começar, quando ouviu uma movimentação rápida próxima. Estava puxando uma flecha da alchova quando outra passou zunindo e acertou no ar a criatura que investia contra ele, que foi arremessada pra trás e caiu no chão com um ganido agudo. Próximo a ele, Alamir abaixava o arco e observava o lobo agonizar enquanto a neve envolta dele tornava-se vermelha.

- O-obrigado - conseguiu dizer Janus ao recuperar a fala.

- Disponha - respondeu Alamir

Iam carregar o cervo quando ouviram um rosnar ameaçador. Alamir e Janus prepararam os arcos.

- mas.. que .. porra !? - disse Janus, abaixando o arco, quando viraram para encarar a nova ameaça. Quem rosnava era uma criança humana.


Próximo Capitulo: No Orfanato







Eu vou endoidar!!!!!

Pq? Leia abaixo!

Produtor diz que série de Preacher terá roteiros diferentes dos quadrinhos

Mark Steven Johnson cria histórias inéditas ao lado de Garth Ennis

12/06/2007 Marcelo Hessel

Em entrevista à revista iF, Mark Steven Johnson (Demolidor, Motoqueiro Fantasma) falou sobre a adaptação televisiva da série em quadrinhos Preacher, que ele produz.

"Depois que eu conclui o roteiro do piloto, a HBO pediu que eu escrevesse uma bíblia sobre como a série se desenrolaria na primeira temporada. Houve uma remodelação grande lá dentro recentemente, então eu não sabia em que condição estaríamos trabalhando. Mas as coisas estão indo muito bem", comentou.

Johnson promete uma adaptação fiel, mas com novidades. "Garth [Ennis, criador da HQ] e eu temos criado novas histórias para a séries. Como sou fã do gibi, já pedi para que Garth transforme em quadrinhos as histórias que estamos escrevendo, porque quero vê-las nas HQs também."

Quanto a escalação de elenco, o produtor/diretor diz que não querem ninguém muito famoso. "Talvez umas pontas de gente que goste da série. Queremos três pessoas sem bagagem, que possam criar essa empatia nova com o público. Espero fazer com Preacher o que aconteceu com Lost, que não tinha ninguém muito conhecido no elenco antes da série."

A idéia é manter o padrão da emissora, 12 episódios por temporada, sendo que cada episódio terá uma hora e reproduzirá uma das edições dos quadrinhos escritos por Ennis e desenhados por Steve Dillon.


Texto retirado de www.omelete.com.br


AGÁTCHA!

Fats News 3

Pra quem vive mal informado e acha bom!



Games:




Se você gosta de passar horas pensando e desvendando seja lá o que for em um jogo, apresento a vocês: The anniversary of Galves' birth (http://www.kotarogame.com/archives/53702998.html). Um jogo super bacana me flash, e difícil também. Você só precisa fazer o bebê matar o leão, clicando sempre no lugar certo.

Dica: Faça o bebê andar.

obs: Vou colocar o detonado nos comentários, se não quiserem bater cabeça é só ler.




Mas se a sua 'parada' é sair lutando, é só jogar Samurai Sam (http://www.miniclip.com/games/samurai-sam/en/). Um joguinho em flash de ninja, bem legal.

Dica: não morra, apenas!


Outros Jogos:

Matar Zumbis? http://www.koreus.com/jeu/last-stand.html
Caçar? http://www.miniclip.com/games/hunter/en/



Chicas:

http://emiclass.com/AmandaAlves/
http://emiclass.com/MarciaMarques/

HQ's:

www.hqvertigem.blogspot.com
www.ptkomics.blogspot.com


Tuesday, June 12, 2007

A Moeda de Nora-Char. Cap 13.

A Moeda de Nora-Char



Capítulo 13 - Museu



A mulher da caverna, pois era isso que lembrava aquela loja imunda de trajes, no centro da cidade, pegou a blusa que Tomás apontava no alto de uma prateleira de madeira. Colocou dentro de um saco de papelão junto com mais 6 blusas. Duas moedas foram lançadas no balcão e a mulher olhou com desdém para o homem de trajes antiquados que as jogara e então entregou o saco para Tomás, o de barba vermelha.

O gordo tirou lá mesmo a jaqueta chamuscada, jogou-a em um canto da loja, sem muitos modos claro, e depois a blusa cheia de pedaços de estômago, que estavam duros como pedra. Quando ficou despido Ivan reparou nas diversas tatuagens que o homem tinha pelo corpo, uma em especial que memorizou pra não tão cedo esquecer.

- Onde você vai comprar suas roupas? – indagou Tomás, já vestido com sua nova blusa preta. – Não existe muita variedade por aqui!

- Onde encontro paletós?

Tomás sorriu e disse:

- Não se fazem mais ternos por essas bandas meu amigo! Os paletós sempre foram uma marca de status, e esse tipo de coisa a muito deixou de existir por aqui! Agora só vestimos esses trapos reciclados, até algodão virou peça rara!

O Zumbi fez cara de quem não havia ouvido, parecia irrefutável. Tomás decidiu ajudar afinal.

- Existe um antigo museu depredado a 15 minutos daqui, mas vai lhe custar mais do que 2 moedas para conseguir alguma coisa lá de dentro!

- Vamos logo!

O sol ia baixando lentamente, deixando o céu vermelho. Eles haviam dormido durante todo o dia, e já se sentiam melhor. Tomás comprara umas ervas com um velho e as esfregara no inchaço em seu ombro, que já doía menos. O que ainda o torturava era o corte na perna, do tiro que levara no embate contra os motoheads, que o fazia mancar e resmungar a cada passo.

Seria um belo final de tarde se não estivessem em um lugar que parecia ter sido atingido por uma explosão nuclear, que não apenas deixou tudo podre, negro, destruído, mas transformou as pessoas em pouco mais do que retardados. Apenas perambulavam de um lado para outro, feito cães, poucos ainda trabalhavam arduamente, produzindo algo que se pudesse usar e comer.

Tomás tinha a mão sempre sobre o coldre da .38 que levava no cinto. Muita gente circulava aquela hora pelas ruas, não haviam mais carros então todos seguiam ou a pé ou pelo bonde único da cidade. Entre a multidão alguns ciborgues cults caminhavam soltando ruídos agudos, alguns tinham a cara desfigurada, denunciando suas engrenagens e pequenas luzes vermelhas que piscavam ininterruptamente. Tomás sempre odiara aqueles pequenos pedaços de lata, a maioria das pessoas odiava, eles foram as únicas maquinas que não foram afetadas no blackout mundial, alguns disseram que novas tecnologias implantadas nos ciborgues cults os protegeram do que aconteceu, já outros espalhavam cartazes por todos os lados com dizeres:

Livrem-se dos ciborgues eles matarão seus bebês! Eles são espiões do Valley!

Mas ninguém negava que um ciborgue cult era útil, ainda mais naqueles tempos, eram programado para realizar qualquer função ordenada por seu dono e capaz de erguer até 15 vezes o próprio peso. E por mais que a desconfiança estivesse presente, nunca se viu um ciborgue machucar uma pessoa, nem mesmo quando ordenado a tal.

Todos os ciborgues tinham uma marca na testa, uma logo, apenas para diferenciá-los dos humanos. Mas de tempos em tempos alguns ciborgues eram descobertos vivendo como pessoas normais, sem marca, sem nada que os distingui-se de um humano comum e logo eram destruídos, e cada vez que isso acontecia mais milhares de ciborgues eram destruídos em protesto E mais tarde se descobria que arruaceiros é que tiravam as marcas na testa dos ciborgues, no fim era sempre tudo culpa dos humanos.

As máquinas não falavam, eram apenas uma casca humana, mas as pessoas eram tão estranhas agora que as vezes demoravam 10 anos para se perceber que o seu melhor amigo nunca envelhecia e soltava um bipe agudo a cada 30 segundos. Então martelavam sua cabeça até jorrar óleo e parafusos.

Tomás e Ivan saíram de uma pequena rua e entraram em uma grande praça circular, no centro do lugar se estendia uma grande estátua sem cabeça, algum monumento sem importância. Tomás apontou para o outro lado da praça onde Ivan leu acima escrito no cimento: Museu. Ao se aproximarem, Ivan entendeu o que Tomás quisera dizer com vai custar mais do que duas moedas. O lugar havia sido tomado por um grupo de pessoas que pixara na grande porta de madeira do lugar: Pise no primeiro degrau e o próximo será na escada para a morada de Deus! Ivan viu um pequeno buraco circular na madeira do portão e acreditou que se tentassem entrar muito provavelmente tiros sairiam por alí.

- Vai arriscar? – perguntou Tomás.

- Você tem certeza que tem algum paletó lá? – disse Ivan que mexia no bolso do paletó.

- Já estive lá dentro quando criança, haviam milhares de estatuas com essas roupas, a maioria deve ter sido destruída, mas ainda devem ter algumas inteiras! – respondeu Tomás – Mas vale a pena começar um tiroteio com 50 pessoas por causa de um terno?

- Quem falou em tiroteio?

Ivan tirou do bolso interno do paletó a moeda que Tomás havia visto antes, a tal moeda de Nora. Jogou-a pra cima e a aparou na mão. Sussurrou alguma coisa, que Tomás não conseguiu ouvir. Voltou a colocar a moeda no bolso. Ficou um segundo com a mão lá dentro segurando-a, passando ela entre os dedos. Retirou a mão e cuspiu no centro dela, se abaixou lentamente até ficar de cócoras, virou a palma e bateu no chão.

Tomás ouviu um baixo som quando a palma bateu. Clap! Mas Ivan ouviu um estrondo ensurdecedor, parecia milhares de vozes gemendo em uníssono. Era o mesmo som sempre.

- Char! – falou com sua voz mais grave e forte.

Por alguns segundos nada aconteceu. Quando Tomás ia abrir a boca para indagar Ivan, um alto estalo se ouviu de dentro do museu, madeira velha se movendo ou coisa assim. Tomás retirou a .38 do cinto e a manteve do lado do corpo. O portão se abriu lentamente empurrado por um homem de cada lado, três pessoas estavam de pé no centro. Caminharam lentamente até os dois, traziam em seus braços um amontoado de panos. Quando chegaram a dois metros Tomás reparou nos olhos virados dos homens, que pousaram os ternos lentamente no chão e voltaram para dentro do museu.

- Agora me veio um pergunta, porque você não usou essas coisas para matar os motoheads? – perguntou Tomás.

- Você confia em magia, gordo? – falou Ivan sem olhar nos olhos de Tomás – Eu não!



Próximo Capítulo: Olhos Abertos

Monday, June 11, 2007

A Moeda de Nora-Char.2

Interlúdio




"Acho que se eu tivesse 9 vidas eu beberia 9 vezes mais, foderia 9 vezes mais e mataria 9 vezes mais!"


"Faz algum tempo que eu não tenho uma ereção, Ivan! Será que você podia, por favor, hipnotizar meu pau?"

Sunday, June 10, 2007

Treine Fácil Você Também!!

Do jeito que eu tô sem ânimo pra treinar essa aí seria uma ótima solução.. xD




*Retirado do site swimitdow

Saturday, June 09, 2007

O Nome da Lamina - Capitulo 04

O Homem de Porcelana

O garoto se encolhia no pequeno quarto no forro da igreja que cheirava a poeira e humidade. Mas havia outro cheiro muito mais forte, impossível de ser ignorado. O cheiro daquele amontoado de mãos e bocas que se aglomeravam pouco mais de um metro abaixo dele, tentando alcançá-lo. Não havia saída para ele, na pequena sala nenhuma comida, apenas algumas caixas com tranqueiras velhas. No centro da sala , uma corda pendia e subia por uma pequena torre terminando no pêndulo de um sino. Quanto tempo poderia ele aguentar ali em cima? Um dia? Dois ? Uma coisa era certa, aquelas mãos e bocas assassinas continuariam ali pela eternidade se fosse preciso.

Desatou a chorar, a mente finalmente capaz de sentir tudo oque acontecera desde aquela madrugada. Era uma noite como outra qualquer, fria, e todos as crianças dormiam aconchegadas em suas camas na Casa da Luz, lugar que ele chamou de lar desde que podia se lembrar. Houve um barulho alto, que ecoou por todo o orfanato, o baruho que o tirou de sua ultima noite de sono tranquila. Ele se lembraria desse barulho por toda a vida, pois foi o início de tudo. O barulho dos grandes portões de madeira sendo derrubados.

O orfanato era nada mais doque um antigo celeiro de madeira equipado com algumas camas e uma pequena cozinha, as crianças acordaram assustadas, no lugar onde deveria estar a porta, havia um homem, e uma multidão indistinta marchava pela rua atrás dele. João Batista, o velho que as crianças chamavam de pai apareceu de pé no corredor entre as camas vestindo apenas as calças, segurava uma faca na mão, mas parecia mais assustado doque ameaçador. Encarava o homem na entrada. O intruso vestia uma capa negra que lhe cobria todo o corpo, João tentou reconhecê-lo, mas não havia rosto. No lugar dele, uma máscara branca de porcelana lisa.

- Mas que porra...? - disse o pai, a voz embargada de sono e medo, e os olhos mirrados tentando enxergar o homem no escuro.

- Olha essa língua, João. Não quer dar mal exemplo pras crianças - Disse a voz abafada, chiada, mas poderosa do homem a porta.

- Que diabos você quer aq...- se interrompeu quando as próprias mãos ergueram-se para a cabeça.

- Eu avisei. -

O velho puxou a própria lingua para fora com uma das mãos e ergueu a faca com a outra. os olhos arregalados, incrédulos de terror. Algumas crianças choravam. Então o pai decepou a própria lingua, o sangue jorrou por seu pescoço e tórax. Dessa vez todas as crianças gritaram em uníssono. João, aterrorizado, tentava falar mas se engasgava em sangue.

- O que é que... - Era Marta, a esposa de João, vestia apenas sua camisola. Se interrompeu quando o marido se virou para ela ensopado de vermelho.

- Nunca lhe disseram que não é educado interromper mulher? - O homem na porta

- João, faça-a ficar quieta - Marta ia começar a falar, mas João adiantou-se para ela e enterrou a faca em seu pescoço. Lágrimas lhe escorriam dos olhos.

- Assim está melhor, crianças, nós vamos dar um pequeno passeio. Sigam-me - se virou para a rua.

Nosso garoto olhou em volta, todas as crianças se levantaram de pronto e começaram a fazer fila atrás do Homem de Porcelana. Sentiu-se inclinado a ir também mas algo o interrompeu.

- Isso, caminhe para sua morte - Disse sua própria cabeça.

- O q- quê, quem .. quem é você? - Não sabia ao certo se falara ou pensara.

- Alguém que não vai morrer hoje -

O garoto foi acordado de suas lembranças por um estrondo no piso de madeira da Igreja. Olhou pra baixo e ficou pasmo. Um milagre. Todos os Horrores jaziam tombados no chão, como se a morte finalmente houvesse voltado das férias e os arrebatado todos de uma vez.

Baixou as escadas para o piso e desceu, caminhou aterrorizado entre os corpos, como se fossem acordar e agarrálo a qualquer momento. Saiu da igreja pelo buraco na porta, e viu os restos doque antes fora Boa Ventura, sua vila, sua casa.

No centro da praça havia uma enorme pilha de corpos, parou a mirá-la, em choque, lagrimas escorrendo pela face. Não eram apenas corpos para ele, eram seu passado, os personagens de uma vida inteira, mortos.

- Garoto! - uma voz ao longe.

Acardado do transe, avançou na direção da voz. Perto da Pilha, estava o estranho da floresta. Ele se apoiava em uma espada cravada no chão, e tinha um ferimento horrível na barriga. O garoto correu passando por cima de um corpo despedaçado e nem notando como quase cortou o pé no vidro quebrado espalhado no chão. Abraçou o homem com toda a força. Ele era gelado. O samurai lhe colocou uma das mãos na cabeça. Ficaram Assim por um tempo, então Lobo disse:

- Precisamos de um lugar para dormir... - Olhou a expressão do garoto e acrescentou - Estou bem -
O garoto achou que ele não parecia bem, parecia estar morrendo.

Próximo Capítulo: A Caçada

Argumento: Eu fiquei um bom tempo sem postar nada de O Nome da Lamina, e peço desculpa pra quem esperou. No inicio, a cena do garoto fugindo na floresta tomou minha mente, e comecei a escrever. Mas ainda não havia um contexto pronto, oque tornava difícil o desenrolar da historia. Agora eu ja tenho o roteiro pronto (assim como os capitulos 05 e 06) , e garanto que vai haver pelo menos um capitulo por semana.

Thursday, June 07, 2007

A Moeda de Nora-Char. Cap 12.

A Moeda de Nora-Char



Capítulo 12 - Cama



A escopeta saiu fácil da bolsa, girando no ar junto com o corpo de Tomás que tremia e suava, seu corpo rodou sobre os pés, desequilibrando-o. Tomás caiu no chão batendo a cabeça na parede, mas ignorou a dor, firmou velozmente a arma, dedo no gatilho. Você ta morto motohead!, e viu que na sua frente havia um pouco amedrontador mendigo cego.

- Maldito cansaço! – falou Ivan com um sorriso largo – Esta pregando peças na minha visão!

O gordo se levantou, sua face assustadora como sempre, mas nada falou, nem falaria na próxima brincadeira, apenas daria um tiro na perna do Zumbi desgraçado.

Ivan foi na frente, entrou no pequeno corredor e deu uma moeda para uma senhora de 20 anos, com uma tatuagem na testa que dizia: Alugo quartos!, o mundo estava decadente.

em cima Tomás não se sentiu muito mais confortável do que na rua. O quarto era sujo e quente, mas tinha camas, ah! Camas!, gozou mentalmente. Ivan deixou sua bolsa no chão e foi até o banheiro, com sorte sairia menos sujo de lá. O gordo não se preocupou com tais detalhes, deitou-se na cama e após alguns minutos apenas um ronco alto se ouvia no quarto. Ivan saiu do banho, enrolado em um trapo que lembrava uma toalha, passou alguns minutos sentado na cama. Pegou o paletó e tirou de dentro do bolso interno um pequeno livro. Passou um tempo folheando, quando acabou seus olhos reviraram e ele desmaiou em um sono pesado, tranqüilo.

Lá fora o sol saia quente, e as ruas começavam a encher, quando começassem a esvaziar os dois sairiam novamente.



Próximo Capítulo: Museu

Wednesday, June 06, 2007

Bigody's Deliverys

Após muito tempo de especulação, finalmente o Bigody's chega no Youtube.
E ele mesmo já disse:
"Se mexer comigo eu mato mesmo, não to aqui pra brincadeira, to aqui pra dançar."

Tuesday, June 05, 2007

A Moeda de Nora-Char. Cap 11.

A Moeda de Nora-Char



Capítulo 11 - Cidade Cinza



- Eu estou cansado! – disse Tomás que caminhava a passos curtos – Precisamos parar um minuto!

- Eu não tenho um minuto! – disse Ivan, firme.

- Como assim “não tenho um minuto”? Você é um imortal! Tem todo o tempo do mundo!

- Eu sou mortal, apenas venho enganado a morte! – falava distraidamente olhando para um alto prédio que pendia para frente - E só vou enganar mais 3 vezes!

Os dois andavam no centro da cidade, que mesmo de madrugada já era movimentada. Alguns spikeheads andavam na rua, com latas cheias de govindda, a droga do momento. Ivan e Tomás caminhavam por um rua estreita de paralelepípedo, escura, mesmo com o sol já nascendo. Os prédios altos e velhos tampavam o sol, apenas as luzes das próprias lojas iluminavam o lugar. Mendigos disputavam um papelão para dormir a esquerda de Tomás, a maioria estaria morta em algumas semanas pela FORÇA, constatou. A justiça era diferente nas cidades pós a crise.

Desde que o mundo começou a se destruir as coisas foram mudando até ficarem irreconhecíveis, não haviam mais potencias mundias, o que era a América? Mais ainda existiam as diferenças sociais, os pobres ficavam nas cidades e os ricos em suas colméias. Os que não tinham dinheiro para comprar um apartamento dentro de um dos Valleys eram lançados não apenas a uma realidade econômica miserável, mas eram dopados, vigiados, consumidos. Era cada vez mais comuns as guerrilhas urbanas e formação de bandos, sempre manifestações sangrentas entre pobres. Haviam poucos meios de comunicação em massa, o principal deles era o mesmo da primeira e segunda guerra mundial, a muitos anos atrás: os cartazes. Feitos pelos poucos pensadores ainda sobreviventes das colheitas realizadas pela nova justiça. O lema da FORÇA era simples, a morte um pouco mais complexa, tortuosa, perversa: se penso logo fadado estou a uma morte cruel. A justiça era pregada como na inquisição, os contraventores (inocentes) sob a mão de Deus (FORÇA) serão julgados (sem perdão e com a morte) por seus pecados (pensamentos).

A Cidade Cinza foi uma das primeiras a se fechar sobre seu próprio medo. Depois da falência das instituições, a total crise industrial e a quebra de qualquer valor monetário a cidade apenas ficou parada, olhando pro céu escuro, poluído, que dá nome a mesma. E nada de lá veio. Os que tinham poder e dinheiro simplesmente sumiram, dizem que para um dos 7 Valleys construídos em todo o mundo. Meses se passaram e as primeiras graças divinas finalmente atravessaram a capa negra no céu. Mísseis lançados por Governos Oligárquicos que ainda tentavam restaurar seu poder. A Rússia teve diversas cidades inteiras destruídas, apagadas de qualquer mapa. Não se entendiam o que acontecia com o mundo e então explodiam tudo que via pela frente, numa ostensiva tentativa de demonstrar segurança, estavam todos com medo. Mas as pequenas oligarquias foram rapidamente destruídas pela já instituída e misteriosa FORÇA, políticos eram mortos como ratos. Novas leis, novas hierarquias.

Poucos chegaram a conhecer algum centro de poder, os Valleys, algumas milícias rebeldes se juntaram, e no montante se conseguiu exércitos com 3 mil pessoas em média, tentaram invadir alguns Valleys, levavam mísseis, metralhadoras e até inchadas. Não viram nem os muros do local. O mais perto que uma hoste armada chegou de seu objetivo, foi quando os intitulados Libertários do Sol tentaram invadir a Valley de Lion, em Bagdá, dizem os mais otimistas que um homem chegou a ver os muros do lugar, antes de ter sua cabeça decapitada e seu corpo mutilado. Apenas lendas.

Muitas línguas falam dos Valleys, mas nenhum olho avistou tal maravilha, até mesmo um soldado da FORÇA não tem conhecimento sobre os centros de poder. Os Valleys se tornaram a morada dos Deuses, o Olimpo de ouro e poder.

Tomás topou com uma pedra do paralelepípedo que estava solta, tirando-o do devaneio em que se achava. Olhou para os lados a procura de alguma barraca de comida,mas viu algumas mulheres que dançavam seus corpos seminus em vitrines sujas, querendo vender um pouco de prazer, um fuga barata. Gemeu baixo, o ombro ainda estava inchado.

- Por quanto tempo mais ficaremos vagando por aqui, essa cidade esta condenada!

- Este é seu lar! Ou não é onde você nasceu?

- Eu nasci nesse mundo! Quando abri os olhos as coisas já estavam caindo, morrendo! É por isso que estou tão preso a cultura do mundo passado! Apenas não aceito essa merda que meus pais deixaram pra mim! – disse Tomás – Afinal o que nós estamos fazendo no centro da cidade, se você não notou eu tenho restos estomacais na porra da minha jaqueta!

- Não que alguém vá reparar, mas é exatamente por isso que estamos aqui! Precisamos de novas roupas, precisamos comer e dormir antes de ir pro submundo rumo a Ville Cruzada!

Ivan parou em frente a uma placa que dizia Quarto com duas camas por uma moeda.

- Não sendo a moeda de Nora, por mim esta ótimo! – disse Ivan com seu olhar melancólico.

- Quem é Nora? – perguntou Tomás.

- É cedo demais para eu fazer você mijar nas calças! – zombou Ivan, então riu.

- Cale sua boca, Zumbi de merda, esqueceu quem eu sou? – disse Tomás em tom vanglorioso – Eu sou Tomás, O Matador de Motoheads!

Ivan deu um passo atrás, olhando fixo para algo atrás de Tomás.

- Você não devia ter falado isso justo quando tem um atrás de você!



Próximo Capítulo: Cama

Monday, June 04, 2007

Camisas e festa com piscina

Estamos estudando a possibilidade de colocar garotas peitudas com camisas brancas iguais a nossa dentro da piscina, então venho lhes informar que cada um vai ter que pagar mais R$ 34,58 já incluído a mulé. Uaheiuhiaeuh

Aê galeraa!! Pô, valeu pelo esforço aí pessoal, já tem o dinheiro pra comprar as camisas. Amanhã de manhã vou lá acertar tudo e garantir que fique tudo como planejado. Só que é o seguinte, as camisas estão ok, mas no dia lá na casa do Sheldon a gente vai pedir sanduíches e tals, era interessante que entregassem logo os 25 que aí já ficava tudo garantido, td certinho sabe? Portanto, quem puder entregar o resto que falta até sexta blz, quem não quiser leva Cream Cracker e come com água. Uhaiuehiuaehs
Desculpa, me empolguei.

Enfim, eis quem falta pagar e o valor:

Mano Luiz : 2 papelote do bom
Flp Amarelão: 5 faixas brancas
Said do Caribe: 5 ventiladas
Shelgo lo cafeton: 15 lapadas na rachada
Shaolin do PC: 5 tostões de conto de reis de real
Gôrdinhoo safado: 2 filmes indicados ao Oscar e um a melhor trilha sonora, totalizando 3



Com amor e carinho de Lo Cobrador Motoquêro


Abraço galera!

Saturday, June 02, 2007

FATS(fast?) NEWS



1 - O kokiro fez um ano (\o/ quem não sabia?);
2 - O Luiz é o novo motorista legalizado, além do Dellano que já pegou sua carteira provisória;
3 - Os kojiros vão pra festa hoje(pelo menos alguns) (02.06.07);
4 - O Dellano fundou a ADGSP(associaçao dos defensores dos gatos sem perna);
5 - O Carlos(xico) fez 17(ou 16) anos no dia 31;
6 - O presidente Polvo disse que o Kaka é o melhor jogador do mundo;
7 - Em Bangcoc festejam o nascimento do segundo veado albino do mundo(imagina se eles; descobrissem que já tem a primeira gazela dourada do mundo?);
8 - Romário fez o gol 1000 (e ngm lembra);
9 - Crianças com problemas mentais só conseguem dizer "moça bonita".

Morde batata então!

.: Camisas Comemorativas e Festa no Shelgo :.

Iew galera! Pouco foi dito sobre a camisa comemorativa e a festa na casa do Shelgo, então vim aqui deixar as coisas mais esclarecidas.
A camisa por não se tratar de porcaria, como a própria dona da loja se referiu à marca da camisa da casa Hatem, é um pouco mais cara, o que faz com que junto com o trabalho gráfico saia tudo por R$ 18,00 cada uma. Foi informado em um post do Freddy que uma taxa de R$ 25,00 teria que ser entregue até quarta-feira para mim, para o Paulo ou para o próprio bundinha empinada, mas ele não sabia de um detalhe: tenho que ir lá na loja fechar negócio na terça-feira, para que as camisas estejam prontas até o dia 09/06. Logo, então, porém, todavia, entretanto, consequentemente, preciso que pelo menos a parte da camisa, (R$ 18,00 de cada um) esteja em minhas mãos até segunda(dia 04/06) para que eu possa fazer negócio com a mulher na terça e pegue as camisas na sexta levando pra vocês no sábado. Sacaram? Os R$ 7,00 que sobram podem ser entregues até quarta-feira(06/06) para que não falte comida pra nenhum menino do buxão. Entendido?? Understood? Verstanden? Capito? Понято? 理解されるか。Κατανοητός;? Arguma pirgunta? Qq coisa liga!


Abraço galera.
E râmo sim bora si divertí!