Saturday, May 31, 2008

Répi bârffidâi Tchu âsss!!

"Palavras, que eu não esqueço: ...



Parabéééééns Negada!!!"

Wednesday, May 28, 2008

O Nome da Lâmina - 10

Leitura Recomendada: O Nome da Lâmina - capítulo 3(II) : http://kojiropain.blogspot.com/2007/04/o-nome-da-lmina-capitulo03-ii.html



O Nome da Lâmina - Capítulo 10

Alguém que você não pode enfrentar



Lobo está de pé, ferido diante do Acordador Escorpião, depedaçado. Boa Ventura destruída à toda volta, e a grande pilha de morte à seu lado.

- Bom trabalho - Disse uma voz às suas costas.

O grande Lobo Branco postara-se à seu lado. Lobo encarou o cenário à volta, porque tudo parecia tão familiar? a vila destruída, a pilha de morte e até... Ele juntou a pequena esfera de vidro que o acordador carregava no pescoço. "Não são lindas?" uma voz ecoou em sua cabeça, vinda de algum lugar do passado.

- Oque exatamente é isto? - Perguntou ao Grande Lobo, falava com dificuldade, segurava o ferimento no peito que sangrava muito.

- É oque faz todos esses corpos caminharem contra sua vontade - indicou os horrores à volta com a cabeça - ironicamente, é o mesmo tipo de poder que o mantém de pé -

- Está dizendo, que sou como uma dessas coisas ? - O Grande Lobo Branco o fitou por um instante.

- Em essência sim, ambos estão contra a ordem natural das coisas, ambos caminham enquanto não deveriam fazer mais doque apodrecer. Porém, você mantém o mais importante em um guerreiro, e em um ser humano. -

Lobo olhou-o sem presumir oque seria.

- Sua vontade, seu espirito. Essas coisas não passam de marionetes, enquanto você tem o maior dos poderes. O de decidir. -

O Samurai refletiu sobre essas palavras por um isntante. Então colocou:
- Se são marionetes, quem manipula as cordas ? -

- O mesmo ser que me colocou estes grilhões - Indicou as pesadas correntes nas quatro patas - O mesmo ser que aprisionou parte do meu poder nessa pequena esfera, e em outras três. - uma pausa - O Lorde Sombrio, sobre o qual lhe falei quando nos conhecemos, não é um humano. È alguém... como eu. -

Lobo não sabia oque exatamente o Lobo Branco era, mas sabia que possuía grandes poderes.

- Então você também é capaz de criar exércitos de mortos? -

O grande Lobo Branco balançou afirmativamente a cabeça.

- Mas não é meu caminho. Você é meu exército Lobo, e ja provou ser mais competente que qualquer horror... porém ... - Ele fez uma pausa - Existe um dos servos do Lorde que deve ser temido, ele é o único que, como você, mantém sua vontade. Mas possui um coração tão negro quanto o de um ser humano pode ser. -

O sangramento não parava, Lobo se sentia cada vez mais fraco mas sabia que o conteúdo da conversa era vital.

- Qual o nome deste servo? ele é um acordador ? -

- É o superior de todos os acordadores, ele é capaz de usar os poderes do próprio lorde, não tem nome nem face, é conhecido como o Homem de Porcelana.

- Você disse que ele é meu semelhante? -

- Exato -

- Então, se ele pode usar os poderes do Lorde... -

- Garoto esperto. Porém, como eu já mencionei, grande parte do meu poder está selado nestas pequenas esferas, alikal . Enquanto a situação continuar assim, você deve evitar o contato direto com o agente do Lorde, ele é alguém que você não pode enfrentar... -

Essas palavras feriram um pouco o orgulho de Lobo.

- ... ainda. -

- Então destruir estas esferas o tornará mais poderoso, e consequentemente à mim ? -

O Branco confirmou. Feito isso Lobo lançou a esfera, o alikal, para cima e a estraçalhou com um rápido movimento de espada. Uma grande energia foi liberada através do impacto, como uma explosão silenciosa, a onda se espalhou pela vila fazendo com que os horrores nos arredores tombassem verdadeiramente mortos.

- Uma destruída, três mais restando... - Disse o grande lobo - ... é hora de você aprender a usar o poder que libertou. -

E, confiante nessa nova habilidade Lobo entrou na clareira onde o fantoche do Homem de Porcelana o aguardava de pé.



Próximo capítulo: Enquanto seu passado morre.

Saturday, May 24, 2008

KOJIRO heróis




Kojiro Heróis é... não lembro :x


Pilar

Em uma noite escura e chuvosa, uma pequena cabana de madeira a margem de uma estrada de terra batida em uma época desconhecida num lugar menos ainda conhecido um ancião conta em sua cadeira de balanço confortável, a sua pequena neta, uma história antiga. A lareira muito convidativa esquentava os corações em meio ao frio noturno da montanha.
-Vovô, me conte novamente sobre a história do machado, por favor!
A garota sentada em cima da pele de urso com sua camisola infantil e inocente, com uma de suas alças decaídas no ombro, implorava ao avô.
-Depois eu faço aquele serviço que o senhor sempre me pede.
-Muito bem então, se queres tanto ouvir a história novamente.
E com um sorriso maroto o velho pergunta.
-Qual das versões você quer?
-A versão da filha do dragão, é obvio vovô.
E o velho da uma gargalhada pegando seu cachimbo fedorento e acendendo-o com um pedaço de pau retirado da lareira com sua ponta ainda em brasa. Após suas três tragadas rotineiras ele começa.
-Bem a primeira versão é de que o cavaleiro negro Gunt´s havia matado o dragão mestre da floresta, e ultimo dragão remanescente, e dado seu coro e seus ossos ao meu bisavô, que entalhou o machado mágico que nem um humano comum consegue empunhar. É a versão que mais gosto claro, mas já que queres a segunda versão, muito bem:
Uma tribo indígena chamada tapájados, que viviam nas montanhas de murdor, faziam uma celebração a nova criança do grande mestre cacique, todos esperavam um homem, a mulher que paria era a mais bela da tribo e amada do mestre, era uma noite de felicidade.
Quando o grande pajé saía da tenda da “abertura”, todos o saudaram, a felicidade era constatada no rosto de todos.
O pajé aproximou-se do grande cacique e disse algumas palavras em seus ouvidos. Ele levantou-se com um ar sombrio e disse:
- Minha mulher morreu e a criança é uma menina, e parece que nasceu com um defeito clínico, após o teste do pezinho foi detectada a presença de um distúrbio mental conhecido como síndrome de Asperger. A garota nasceu com autismo, mas minha mulher antes de morrer pediu que déssemos o nome dela de Pilar. Acho que era porque gostava muito de literatura grega, e sempre gostava de ver as gravuras dos grandes pilares dos deuses gregos pagãos. Bem de qualquer forma quando uma criança nasce com problemas, de acordo com nossa cultura devemos colocá-la no meio da floresta pra que não traga má sorte.
E assim foi feito, a criança foi envolta de palha de coqueiro e colocada no meio da Floresta de Asgardistainstaiguermadisteinsk (floresta verde do dragão vermelho). Que nome enorme, grande cacique. Um mero indígena indaga-o.
-São esses nossos descendentes, quando não tinham explicações técnico-científicas, criavam lendas para explicar acontecimentos de fenômenos naturais, eles diziam que nessa floresta havia um dragão que colocava fogo na floresta quando perturbado no verão, e dizia-se que no inverno ele hibernava. Mal sabiam eles que era apenas o calor do sol que refletia no vidro jogado pelas pessoas que acabava causando acidentes. Maldito vidro, maldito fenícios que viciam nosso povo nesses artigos de luxo.
-É, pode crê. O subalterno responde.
-Bem, larga à defeituosa aê e vamu simbora! Quero assistir à novela ainda.
A criança não chorava, apesar de recém nascida não dava um pio. Uma família de lobos famintos aproximava-se da criança. Um grande lobo branco de olhos azuis cintilantes apareceu no meio dos demais. E sim, ele falava:
-vamos levar a criança como oferenda ao grande dragão.
-AUuu, Auuu, AUUU. Um outro lobo indagava a decisão.
-porque sim idiota, o grande dragão esta furioso com nossa alcatéia, seria bom puxar os bagos dele de vez em quando.
E o grande lobo abocanhou a palha que envolvia a criança. E entre dentes disse a frase:
- Bora cambada!
E eles foram. Depois de certa caminhada na floresta, ali estavam, em frente a uma enorme caverna, os lobos sentiam seus pulmões esquentarem com um simples farejar naquele enxofre fedorento.
Eles se aproximaram exasperados, a entrada escura fazia com que suas espinhas estremecessem, o simples fato de segurar o bebê se tornava um problema, o grande lobo parecia um pequeno chiuáua...
-Éééé... Oi, alguém ai? É acho que ninguém. Vamos voltar.
-Espere cachorro medroso, o que tens ai? Uma voz notória e berrante saia de traz da dobra da caverna onde apenas se via sua sombra na parede direita, sua boca era capaz de engolir toda a alcatéia e ainda sobraria espaço. O lobo engoliu seco.
-surpresa! Temos algo que vai lhe agradar bastante, uma criança humana, humm, apetitosa, acho que o senhor vai gostar. E o sorriso falso estendeu-lhe a boca.
-Hora Roger, isso é bom, venha aqui e me traga. O lobo dobrou a esquina de pedra da caverna calmamente, levando até o grande dragão.
-Muito bem saia antes que eu te engula garganta a baixo. E o grande cão de cromossomos ressessivos saiu correndo.
-Simbora cambada!!
-Um... O que temos aqui? Você parece apetitosa. Quando o enorme dragão abre um quinto de sua enorme boca para colocar o bebe nela, ele da mais uma olhada em sua presa. Até hoje não se sabe o porquê mais parece que os grandes olhos do bebê conseguiram amolecer o coração do dragão.
-Rum, sabe de uma coisa, vou esperar você crescer, quando grande terá mais carne para me oferecer.
E quando Pilar tinha seus 10 anos já tinha um relacionamento de filha e pai. O Dragão tinha se afeiçoado a ela como um verdadeiro pai, mesmo com os distúrbios de autismo da garota.
-Os animais da floresta têm ciúmes de você minha filha, eu vou te dar poderes para se defender. E quando pilar tinha dez anos e meio foi lhe dado o poder de transformar-se em arma, qualquer parte de seu corpo era capaz de transformar-se em lâminas mais afiadas que qualquer outra.
Quando a garota havia chegado aos seus vultosos dezessete anos, se tornará uma bela humana, e os animais da floresta se perguntavam; “O grande dragão num vai comer a humana?”. Outros diziam, “que nada ele gosta da bastardinha”. Bem na verdade esse foi o único comentário da floresta, porque infelizmente pra eles o Dragão tinha uma audição excelente. Aos vinte anos ela perguntou do seu pai dragão finalmente. De onde eu vim? Quem são meus pais?
E o dragão respondeu, sem mais delongas.
-Sua mãe morreu a lhe parir, e seu pai é um tremendo filha da puta que quis se livrar de você com uma historinha de ancestrais. Eu sei disso porque tenho uma audição impecável.
A garota tinha matado sua curiosidade. E ficará triste por esses dias.
Minha filha você quer ver sua tribo? O Dragão perguntou, vamos lá, quem sabe você pode conhecer seu verdadeiro pai, ficarei triste em lhe ceder, mais se for melhor pra você, os animais daqui não gostam dessa situação que há entre nós, eu como dragão e soberano ter um amor paternal tão forte por uma simples humana. Eu ainda lhe dou poderes que te tiram do patamar “simples”.
-Tudo bem papai vamos.
E o dragão levantou-se, coisa que não fazia a centenas de anos.
Suas asas estremeceram o solo. Parecia um terremoto, quando a enorme criatura saiu da caverna destruindo tudo a sua volta. Voou até as nuvens com sua filha nas costas.
Ele desceu mais...
-esta vendo minha filha toda sua família, e humanos. O que seu coração lhe pede nesse momento?
-ela via seu pai parado mandando em todos, com outra família, parecia nem ligar que um dia tinha mandado matar uma filha. Ela olhou todas aquelas pessoas conversando na mais santa paz, as crianças brincando na relva, a sena do paraíso a compensava na mente.
-Pai?
Ela disse...
-Sim minha filha!
E com um brilho nos olhos e com um sorriso no rosto ela disse...
-QUEIME TUDOO! QUEIME, QUEIME, QUEIME!
E com uma voz estridente e bondosa o dragão respondeu...
- Prá já!
Dizem que mesmo depois de dois anos o cheiro de carne grelhada continuava no local...
O que pilar não sabia era que aquele seu velho pai dragão estava velho mesmo para um Dragão... E aquela ultima baforada tinha lhe exigido muito, e quando a garota tava treinando para se transformar em objetos inteiros o seu pai morreu... ela havia ficado permanentemente como um machado, e extremamente poderoso machado, que foi encontrado pelo cavaleiro negro e trazido até meu bisavô.
Fim... Gostou netinha?
Agora vamos fazer o que você me prometeu?!
-Sim vovô a menina respondia, com uma felicidade incontável no rosto pela história favorita.
-Vovô e o rapaz, o tal Lenhador vingador, ele esta no outro cômodo, não vai ter problema?
-Que nada, ele ta dormindo, nem vai escutar...
E quando o velho mal termina a frase o lenhador explode a parede gritando
-Que poder...
O lenhador empunhava o machado Pilar...
-Um humano foi capaz de segurar o Pilar? O velho surpreso se perguntava e exclamava ao mesmo tempo...



E assim termina mais uma etapa de Kojiro Heróis.. o próximo serei eu!
x)
um dia saii...
abraço!

Sunday, May 18, 2008

Leitura Recomendada: O Nome da Lâmina - Capítulo 04: http://kojiropain.blogspot.com/2007/06/o-nome-da-lamina-capitulo-04.html



O Nome da Lâmina - Capítulo -09
Sobre o Passado - parte III

Lobo agiu depressa, juntou Pedro ainda dormindo com os dois braços e entrou na mata, escondendo-se entre a vegetação ele observou o acampamento. Vindos de uma estreita trilha, surgiram na clareira do acampamento três cavaleiros, um deles carregava um companheiro desmaiado na montaria. Ou estaria morto?. Vestiam armaduras e estavam armados. Eram todos Aztahli Lobo percebeu, soldados do império, estavam em péssimas condições e pareciam nervosos, estavam fugindo. Eles olhavam conturbados para o acampamento.

O mais forte deles, e também aparentava ser o mais velho, desceu do cavalo e sacou a espada. O grande homem negro de cabelo raspado se aproximou das cinzas da fogueira e ajoelhou-se ao lado delas.

- Ainda estão quentes... - Disse virando-se para o resto do grupo, e olhou em seguida para os panos sobre os quais Pedro dormira - ... uma criança dormiu aqui ainda essa noite. - continuou, espantado com o fato.

Pedro estava acordando, abriu os olhos, confuso com a situação fez menção de abrir a boca. Lobo tapou-a rapidamente com uma mão, sob resmungos de protesto, então o samurai levou o dedo indicador aos lábios e apontou para a clareira.

- Criança ou monstro canibal, não interessa... - Disse um rapaz ruivo que também desmontava - ... me ajude a descer o Zaquerdon! -

Os dois carregaram o rapaz desmaiado/morto, Zaquerdon, e o deitaram com a cabeça apoiada nos panos. Ele tinha um feio ferimento na testa.

- Phil, e-ele está...? - Indagou o ruivo ao maior, e olhou-o com medo da resposta.

- Não, eu não bati tão forte assim... e ele está respirando -

O quarto se aproximava, cobelos longos e olhos brancos, mancava de uma perna.

- Foi o melhor a se fazer, ele concerteza teria nos despedaçado! parecia... possuído. - Acrescentou ele.

Dias antes, Pedro e Lobo haviam conversado sobre oque acontecera no orfanato. O garoto relatara a história, e interessara a Lobo especialmente a parte sobre um estranho mascarado, que parecia ser capaz de controlar as pessoas, podendo fazê-las até mesmo tirar a própria vida. A descrição combinava com a de um personagem sobre o qual o grande lobo branco o havia advertido antes...

- O que vamos fazer ? - O ruivo indagava ao mais velho.

Phil pensou por um instante.

- Descançaremos aqui ... - Uma pausa - ... até Zaquerdon acordar, ou até perto de escurecer. Então iremos até o posto de vigia, se mais alguém sobreviveu, concerteza o encontraremos lá. - A frase no singular e a pouca ênfase com a qual falava, mostrava que ele de fato não esperava encontrar ninguém.

Lobo havia juntado as peças. O lugar em chamas que o grande lobo o mostrara na noite anterior era um acampamento militar. Foram atacados pela Horda, o Grande Horror. E dizimados. Não, integrados seria a melhor palavra. Na fuga, um deles teve a infelicidade de olhar para o Homem de Porcelana.

Como se ativado pelo simples pensamento de Lobo nesse nome maldito, um fato estranho se seguiu. O rapaz caído, Zaquerdon, começou a ter espasmos e a tremer cada vez mais violentamente.

- O que, Phil.. o que? - O rapaz ruivo indagava atordoado.

O caído abriu os lábios em um sorriso, e depois em uma gargalhada sinistra que ecoou pelos arredores fazendo alguns pássaros levantarem vôo, e gelou os óssos dos três soldados à seu redor. Os olhos de Zaquerdon se abriram, mas não tinham pupilas, brancos.

- LOBO! - Ele gritou com fúria e riso, e seus olhos se viraram para a floresta para o exato ponto onde o samurai estava. - NÃO VAI SE JUNTAR A NÓS? -

Pedro agarrou a perna de Lobo com força, tinha lágrimas nos olhos. Ele reconhecera a voz do homem que acabara com o último sono tranquilo de sua vida.




Próximo Capítulo: Alguém que você não pode enfrentar

Thursday, May 15, 2008

Goku Metrosexual?

Ae Cambada de Vagabundo!

Estava na falta do que fazer em casa, e me deparei com esse suposto poster do filme de dragon ball, e um pensamento passou pela minha cabeça "será que esse filme vai prestar?", sinceramente eu gostaria que fosse bom igual ao desenho, mas creio que vai ser mais uma adaptação tosca e americanizada onde o Goku é um playboy galã de hollywood, que só vai andar de hilux (ao invez de nuvem voadora), a quimono dele vai ser da cavalera, e parece que na versão brasileira ele vai se chamar Betinho.

O poster:

Agora se perguntem: Será que vai prestar?
Flw Insetos!

Sunday, May 11, 2008

O Nome da Lâmina - cap 08

O Nome da Lâmina - Capítulo 08
Sobre o Passado - Parte II


Lobo não conseguira dormir pelo resto da noite. O sol ja nascera e cobrira de dourado a copa das arvores da imensa floresta de Arkanum, Pedro dormia profundamente. Durante todo o tempo decorrido desde o encontro com a estranha criatura, o samurai estivera pensando, tentando lembrar, fisgar do fundo de sua mente qualquer coisa que remetesse à sua propria identidade. O fato é que, ele já havia se encontrado com o estranho lobo gigante antes.

O samurai estava sentado numa pedra, com as costas apoiadas em uma árvore ao lado do acampamento, sua mente estava agora muito longe dali, sendo levada o mais longe que sua memória a conseguia arrastar, para o momento do primeiro encontro com o grande lobo.

Ele estava em um lugar escuro, ou estaria ele na propria escuridão? o fato é que, aparentemente, ele não estava em lugar algum. Só havia o samurai, caído, e um imenso nada negro à toda volta. Seu peito doía muito, ele respirava com dificuldade, estava agonizando. Era estranho, que a primeira memória que Lobo possuia, era a de sua morte.

Sua visão começara a ficar turva, quando algo apareceu. Um ponto branco na escuridão,
surgido no horizonte negro como se brotado do nada, um imenso lobo branco se aproximava. O samurai o observava, era imponente em seu andar marcial, e mais doque se destacava, parecia brilhar naquele breu soturno. O grande lobo encarava-o com seus penetrantes olhos azuis, postou-se
diante dele e sentou-se calmamente.

De fato ele se lembrava da dor, e se lembrava do lobo. Estaria ele delirando em seus momentos finais?

Então, para sua surpresa e horror, o lobo falou.

- Olá. - Disse a imensa criatura, que poderia facilmente ter dois metros de altura. O samurai ferido e chocado, nada conseguiu dizer.

- É uma hora ruim, eu sei... - fez uma pequena pausa - Você não tem muito tempo, então vou direto ao assunto. -

O homem se sentia cada vez mais ausente, arrastado pela escuridão. - Eu vim para lhe propor uma escolha. -

O grande lobo estava sentado, encarando o homem agonizante à seus pés. Sua voz parecia vir de todos os lados, ecoava e retumbava na cabeça do samurai, porem a criatura não abriu a boca uma só vez. Na boca do grande lobo, segura entre seus imensos dentes, estava uma espada.

- Estas são suas opções, você pode deitar agora, e se deixar levar pelos Amenka. Assim você descansará enternamente... -

Amenka? o samurai não fazia idéia doque... Notou um estranho barulho que vinha detrás dele. Virou-se para olhar e encheu-se de terror. Tentáculos negros brotavam da escuridão, e deslizavam vagarozamente em sua direção. O Lobo depositou a espada no chão.

- ... Ou, você pode segurar esta espada, com ela poderá cortar os Amenka e viver denovo. Em troca, estará a meu serviço. Escolha rápido, você
tem pouco tempo. -

Foi medo da morte ou o incrível desejo de vingança que pulsava em seu peito? O samurai, não sabia dizer, mas o fato é que quando sentiu o toque gélido de um Amenka se enrolar em seu tornozelo, ele já segurava o cabo da espada. Com suas últimas energias, a sacou e golpeou o tentáculo de escuridão, que teve a ponta arrancada e começou a se debater. A nuvem de Amenka que se aproximava recuou. A dor em seu peito começou a diminuir, ele se levantou, de pé na escuridão, espada em punho, dirigiu-se ao grande lobo.

- ... Quem ... - Pensou em perguntar "quem é você?" mas agora se dera conta da verdadeira pergunta - Quem sou eu? - disse ofegante. Ele não
se lembrava de nada antes da grande escuridão.

estranhamente, a criatura parecia sorrir.

- Faremos um acordo, você me ajuda com alguns... problemas... - O homem notou que nas patas do grande lobo, haviam enormes grilhões de ferro - e eu o ajudarei a recuperar as memórias que perdeu. Então, de acordo? -

A pergunta ecoou pela imensidão negra por um instante que pareceu durar muito tempo. Então, o samurai balançou afirmativamente a cabeça. Oque
mais lhe restava?

-Bom.. - Disse a grande criatura - .. de agora em diante seu nome será Lobo. -

Lobo encarava a criatura, havia se salvado ou se condenado? Um pensamento estranho lhe veio à mente.

- Oque devo fazer ? - perguntou.

- Pra começar, você vai achar um garoto pra mim. - A imensa escuridão começou a se dissolver e enturvar, tudo incluíndo o grande lobo desapareceu.

O homem, agora Lobo, então abriu os olhos. Um senhor idoso, de cara murcha e ralo cabelo branco o encarava.

- Onde , onde estou? - Perguntou o samurai atordoado, havia sonhado tudo aquilo?
Estava deitado numa cama, em uma pequena casa de madeira.
- Você esta na minha casa - começou o velho com uma voz lenta e pesada. - Te encontrei caído nos arredores da Floresta Morta... - uma pausa - Com isso - O velho segurava a grande espada de bainha negra. Não, nada de sonhos. Era o retorno ao pesadelo.

Trazido da beira da morte por um lobo gigante, para tomar conta de um garoto. Um belo começo, pensou Lobo com a mente devolta ao presente, enquanto desmontava o acampamento e se preparava para partir na direção indicada pela criatura na noite anterior, para qualquer que fosse aquele lugar em chamas. Lobo estava prestes a acordar Pedro, quando ouviu um barulho, cavalos se aproximavam.


Próximo capítulo:
Sobre o Passado - Parte III


Expectativas para os outros 2/3 de 2008

Quem diria que uma idéia do Dellano iria tão longe?
Aqui estão minhas expectativas para o resto de ano que nos resta (?):

*Passar no vestibular:
Vou estudar pra medicina até segunda ordem, se chegar na inscrição e eu não tiver querendo outro curso, vai ser esse.

*Tirar carteira de motorista:
E passar de primeira se possivel.

*Participar de pelo menos 1 campeonato de taekwondo:
Existe um confirmado em Manaus em julho,
Há tambem um aqui no final deste mês,
Não preciso nem ganhar, participar ja vai ser uma conquista.
Não pretendo graduar esse ano.

*Não perder minha carteira

*Não ser chamado pro serviço militar

*Terminar O Nome da Lâmina

*Terminar o jogo

*Saltar de para-quedas:
Se eu não tiver que pagar minha auto-escola, ou for reembolsado.

*Manter uma boa admnistração no Nexa:
trabalho voluntário.

*Dar presentes:
Dei um pra minha mãe, um pro gustavinho e um pra ynnae já.

*Estar fazendo aprox. 8 meses de namoro ao final do ano.

É isso, existem inúmeras outras vontades como mapear alguma coisa ou aprender a usar o corel draw, mas o principal ta aí em cima.
abraço.

Passo a bola pra Pilar Waimiri.

Ctrl+C, Ctrl+V (parte - 3.950)

Como todos sabem, a internet é uma fonte de infidáveis coisas estranhas e engraçadas, que de vez em quando se destacam ganhando espaço na midia e sucesso entre os internautas... então..
Agora a parada que tá fazendo sucesso na internet é o 30 seconds Bunies.
São uns coelhinhos que resumem filmes de todos os tipos em 30 segundos.
Tá aí o site, divirtam-se.

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Thursday, May 08, 2008

Lista de Filmes

Essa ai embaixo é a lista de filmes que vi no cinema, deve ter uma margem de erro para mais, pois constantemente lembro de mais um. Me ajudem dizendo filmes que assistimos e que não estam ai, vejam se já viram mais ou se assistiram os mesmos filmes no cinema anos atrás. Foram contabilizados 82 filmes, o que daria cerca de 500 reais gastos só com ingresso, mais 200 reais de pipoca e 80 reais de refrigerante. Não foi pouco, e o pior: não ta nem na metade.


Mortal Kombat 3
Titan AE
Titanic
Homem Aranha 1
Matrix Reloaded
Procurando Nemo
As Panteras – Detonando
Piratas do Caribe 1
Piratas do Caribe 2
Piratas do Caribe 3
A Liga Extraordinária
Freddy x Jason
Matrix Revolution
Os Incríveis
O Aviador
16Hitch – Conselheiro Amoroso
Constantine
Onze Homens e Outro Segredo
Herói
Cruzadas
Batman Begins
Madagascar
Quarteto Fantástico 1
Quarteto Fantástico 2
Amaldiçoados – Cursed
A Fantástica Fábrica de Chocolate
Sin City
Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei
O Último Samurai
Tróia
O Dia Depois de Amanhã
Van Helsing
Underworld 1
Underworld 2
Cazuza
Garfield 1
Olga
De Repente 30
Alien VS Predador
Eu, Robô
Nova Cinderela
Táxi
Cão de Briga
Vôo Noturno
Em Boa Companhia
Assombração
Espíritos
Miame Vice
Uma Comédia Quase Romântica
Zuzu Angel
Dizem Por Ai
Carros
Tristão e Isolda
Superman Begins
Separados Pelo Casamento
Se Fosse Verdade
A Bússola de Ouro
Meu Nome Não é Johnny
A Lenda de Beowulf
Invasores
Blade 2
Jogos Mortais 2
Jogos Mortais 3
O Labirinto do Fauno
Resident Evil 2
Resident Evil 3
X-Men 1
X-Men 3
King Kong (Remake)
Apocalipto
Paixão de Cristo
Todo Mundo em Pânico 4
Todo Mundo Em Pânico 2
O Homem Que Fazia Chover
Super Bad
Soldado Universal 2
Homem de Ferro
10.000 A.C.
No Country for Old Man
30 Dias de Noite
P.S. Eu Te Amo
Street Fighter

Sunday, May 04, 2008

Olá Kojiros, Lobo esteve fora de cena por um tempo, mas aqui está o início da segunda parte da estoria, onde conheceremos um pouco mais o misterioso samurai. Um post a cada domingo a partir deste.

Leitura recomendada:

O Nome da Lamina 06 (Fim da primeira parte) - http://kojiropain.blogspot.com/2007/06/o-nome-da-lmina-capitulo-06.html

Interlúdio - parte I -http://kojiropain.blogspot.com/2007/07/o-nome-da-lmina-interludio-i.html

Interlúdio - parte II - http://kojiropain.blogspot.com/2007/11/o-nome-da-lmina-interludio-ii.html







O Nome da Lâmina 07 -
Sobre o Passado parte I


O Sol cobria de laranja toda a extensão da paisagem naquele fim de tarde. Uma trilha serpeava por entre as altas arvores da floresta de Arkanum. Dois viajantes seguiam por ela. Um era um homem feito, de estatura média e andar implacavel, os cabelos longos presos em um rabo de cavalo que balançava à brisa.

O rosto não chegava a ser bonito, embora jovem, era muito pálido e marcado por sinais de uma vida sofrida, da qual passara a maior parte do tempo em um campo de batalha. Os olhos muito claros, amarelos, contrastavam com a iris negra, sugerindo uma feição lupina. Seu corpo treinado coberto por um manto de viajem negro. O manto surrado era preso envolta do pescoço, e rasgado nas laterais até a altura da cintura, onde se destacavam de um lado, o impecável cabo de couro preto, e do outro, uma curta extensão da bainha da katana mais formidavel já criada, que aguardava pacientemente o momento de mostrar seu poder.

O outro viajante tinha talvez a metade do tamanho do primeiro, era um garoto de aproximadamente dez anos. Vestia uma camisa de algodão e uma bermuda simples, ambas surradas e velhas. Pendurada em uma alça que cruzava o corpo do garoto, estava a bolsa de pesca do homem que ele um dia chamara de pai. Ja sem muita comida e com algumas mudas de roupa. Era um garoto bonito, mas as consequências da ausência dos cuidados de uma mãe eram visiveis, seus cabelos castanhos estavam embaraçados e sujos, suas mãos não acostumadas ao trabalho estavam cheias de pequenos cortes e feridas, ele lembrava um mendigo maltrapilho.

Ja fazia quatro dias desde que Lobo e Pedro deixaram a vila de Boa Ventura e sua pilha de morte. Eles caminhavam até que o garoto chegasse ao limite, ou até a escuridão da noite tornar perigosa a jornada, então montavam acampamento em algum local que Lobo determinasse seguro. O samurai sempre estava acordado de vigia quando Pedro era vencido pelo cansaço, e sempre estava de pé quando o garoto acordava. Ele se perguntava se o homem de fato dormia. Lobo tinha muita pressa, então partiam logo após a primeira refeição da manhã. Em todo o tempo que viajaram juntos, o homem não revelou nada ao garoto sobre sua identidade ou sua missão. Pedro o seguia cegamente pois, afinal, nada mais lhe restara a não ser seu estranho salvador.

A escuridão avançara, e eles montaram acampamento em um ponto em meio à floresta. Pedro estava sentado junto à fogueira que ardia, comendo o jantar: carne e batatas trazidos do orfanato. Lobo ja comera e estava sentado apoiado em uma arvore, a luz das chamas lançando profundas sombras sobre suas feições, fazendo brilhar seus olhos caninos.

Pedro adormecera profundamente. Lobo manteria a guarda até julgar necessário, mas se sentia exausto, praticamente não dormira nos ultimos quatro dias, e agora queria dormir, precisava dormir. Estava tão cansado ... cansado... cansado... can... Foi impossível resistir, seu pescoço cedeu e o queixo encontrou o peito , como se nocauteado, foi arrastado para a inconsciência.

Um barulho ? . Movimento, definitivamente. Lobo abriu os olhos, a fogueira agora apenas brasas, Pedro dormia, ainda estava escuro. Foi então que notou, um par de grandes olhos cintilantes o observava da escuridão. Por um longo istante de choque, eles apenas se encararam. A criatura dispensou-lhe um ultimo olhar e deu meia volta vagarosamente. Era enorme. Começou a mover-se pela floresta, Lobo levantou-se aos tropeços e a seguiu. Era rápida. Ele estava atordoado, confuso e cansado, mas de alguma forma, sabia que segui-la era a coisa certa a faser.

A perseguição era difícil, a criatura movia-se depressa e Lobo praticamente não enxergava nada no escuro. Ele percebeu que estavam subindo fazia algum tempo, talvez uma colina. Adiante, em uma posição elevada que Lobo acreditava ser o topo, havia uma clareira iluminada pela lua cheia. A criatura adentrou a clareira e ficou imóvel. Ele a vislumbrou da escuridão por entre os troncos, andava em quatro patas, era grande e peluda. Lobo se aproximava. A criatura ergueu o focinho e apontou uma direção de cima da colina. Permaneceu assim por um tempo, então se virou e olhou exatamente na direção do samurai. A criatura, era um grande lobo branco. Encarou-o por um tempo, abriu a boca cheia de dentes pontiagudos, como se dinspensasse a Lobo o sorriso mais assustador que ele já vira, porém, estranhamente familhar como um deja vu.

O samurai continuou correndo, mas, quando chegou à clareira, a criatura havia desaparecido. Porém, olhando na direção que ela apontara, Lobo viu que oque ela queria indicar continuava ali.








Posto minhas expectativas no meio da semana.
abraço.