Thursday, February 28, 2008

Changes, hey your mother is a man.

Changes on the blog. If you liked, go to hell.
If you don't, go to Disneyland...n' suck the mickey in your ass.

You may say "ow shit theres a Triple W (wrong word on the world) on the table-top". Maybe you righ, maybe not, i don't care. So if sameone talk with you n' say "Hey Brodar theres a 'n' in the midle of the word' you answer "Hey genious, go eat your mother!"

Beacuse, is not about 'rebeld-action', we aren't Che, focker! Is about 'Fuck' and 'Funny'. Its Funny n' Fuck all. Its iqual FUNKING! N' we don't talk about this again.

Waaaaaaaaaaaaaaa.

Monday, February 25, 2008

Quem é vivo sempre aparece.

Bom, começo pedindo desculpas pela demora do meu post, mas como diria aquele velho ditado "antes tarde do que nunca", aqui venho eu deixar minhas expectativas. Primeiramente irei fazer um breve resumo do ano passado, ano esse que foi um dos mais complicados que passei, foi um ano de transição, pois encerrava minha vida como estudante do ensino médio e ao mesmo tempo me preparava pra enfrentar o vestibular, eu trabalhei um período curto desse ano, mas aprendi o real valor do trabalho. Esse ano também ficou marcado com brigas, brigas infantis, mas graças a elas aprendi muito sobre amizade, aprendi muito com todos os kojiros, agradeço a todos vocês que estiveram comigo no ano que se passou e que continuem comigo nesse ano que já começou. Bom aqui vão as tão esperadas expectativas, vou manter o método de tópicos que é melhor.
  • Espero que o relacionamento entre os kojiros melhore, acho que alguns estão um pouco afastados,.
  • Acredito que todos vão se ocupar de formas interessantes, seja estudando ou trabalhando.
  • Poucos eventos serão feitos esse ano, mas espero que todos façam com que eu esteja enganado em relação a esse tópico.
  • Os Kojiros deveriam ir a mais festas, apenas pra se divertir, já que a combinação filme na casa de alguém já está um pouco manjada, mas claro não deveríamos parar de usá-la, pois sempre é uma boa pedida.
  • Todos kojiros serão futuros motoristas em boa vista, mas isso não significa que pegarão mulheres.

Talvez essas expectativas tenham ficado um pouco vaga pra vocês, mas pra mim o tópico que tem mais importância é o primeiro, acredito que só ele resume tudo o que quero dizer, o kojiro passou por muitas mudança desde que foi fundado, e devemos nos lembrar que o kojiro nunca foi um grupo fechado e sim apenas uma denominação para nosso circulo de amizades, e acho que durante o tempo nos esquecemos a verdadeira essência com a qual fundamos esse blog, fundamos para diversão e não para discussão. Bom desejo muito que esse seja um ano melhor para todos, e que todos obtenhamos êxito em nossos planos, e tentarei postar com mais freqüência nesse blog.

Passo a batata quente pro Gustavinho.

Um abraço a todos!

Tuesday, February 05, 2008

Dívida Sangrenta: O primeiro curta de Roraima

Alex Pizano

O que tem em comum o diretor americano Quentin Tarantino e o italiano Sérgio Leone? Em primeiro lugar, Sérgio Leone ainda hoje é fonte de inspiração para cineastas como Tarantino. Em segundo lugar, sem nenhum dos dois imaginarem, eles são influência para o diretor roraimense Alex Pizano, que há pouco lançou o seu primeiro curta-metragem: “Dívida Sangrenta”. “O curta conta a história da guerra das máfias guianenses e venezuelanas pelo controle do contrabando de combustível e drogas na região.” , diz Alex. Com estilo faroeste moderno, o filme faz referência direta aos Western – espaguete do diretor italiano Sérgio Leone e dos filmes do diretor americano Quentin Tarantino. “Um filme 100% roraimense”, como o próprio diretor disse. Durante muito tempo nutriu uma ansiedade e curiosidade em saber como seria um filme lançado em Roraima. “A minha paixão por cinema vem desde criança, sempre fui apaixonado por cinema como um todo mesmo, sempre foi o meu passatempo preferido, assistir a filme. Eu era diferente de outras crianças que iam pra rua pra brincar. Eu ficava assistindo a filme”, diz Alex Pizano. “Dívida Sangrenta” é o primeiro curta-metragem realizado em Roraima. Uma produção de baixíssimo orçamento, mas com uma qualidade incrível. O elenco do filme é formado por amigos de trabalho e com exceção de um ator, o restante do elenco é todo amador. Nunca haviam feito nada parecido. O que foi uma experiência interessante, pois até mesmo o diretor nunca estivera em um set de filmagem de verdade. Um filme que entrou para a história do estado, e que já tem garantido o seu destaque no cenário nacional. Até então, alguns documentários já haviam sido realizados, mas nunca ninguém se aventurou a tirar do papel o projeto de realização de um filme de ficção. Podemos dizer que Alex Pizano é precursor desta linguagem e a noite de estréia nos mostrou que ele veio pra ficar. Alex Pizano é totalmente autodidata, sempre estudou muito sobre cinema, direção de cinema, diretores, sempre assistiu muito a making of de filmes. “Quando eu vejo um filme eu analiso ele todo, tô ali assistindo, curtindo, mas tô analisando a parte estética do filme, presto muita atenção na trilha sonora, em tomadas, em efeitos, porque a parte técnica do filme me atrai muito também, e quando eu vejo uma tomada legal, eu sempre tomo nota pra ter uma referência depois. As idéias não surgem do nada, tem que ter uma referência.”, diz Alex. Ele sempre leu muito livro sobre técnicas de filmagens, sobre cinemas, de como elaborar roteiro, e na sua pequena trajetória já fez de tudo um pouco, “igual a um diretor mexicano, Robert Rodriguez, diretor do “Sin City”, e “A balada do pistoleiro”. Ele começou assim também. Ele não foi atrás de nenhuma indústria, não foi puxar o saco de nenhuma indústria de cinema, tinha sua câmera e seu computador e filmava, editava, roteirizava, mas é claro que eu não pretendo ser assim, eu quero dirigir”. No seu próximo filme ele quer ter um especialista em fotografia, alguém pra edição, outro pra montagem, quer uma equipe completa, pois acredita que fazer cinema é um processo coletivo, não dá para fazer sozinho, ainda mais em um estado sem recursos como Roraima.Perguntei para o Alex como foi que surgiu a idéia do filme e ele foi rápido em me responder que levou anos até que realmente tivesse coragem de colocar ação nos seus planos. “Eu sempre quis realizar um filme de faroeste, só que um faroeste moderno e então pensei, “a gente troca aqui os cavalos pelos carros...”, concluiu, e assim saiu o filme “Dívida Sangrenta”.A história do filme que ele tinha na cabeça foi colocada no papel, não em forma de roteiro, mas em forma de história em quadrinho. A própria história em quadrinho serviu como roteiro e como storyboard para conclusão do filme. A duração do filme, de meia hora, consumiu um mês de filmagens em vários pontos da cidade. “O filme é praticamente a custo zero, tive que usar muito da criatividade, como eu não tinha recursos financeiros pra realizar o filme, usei muito da criatividade mesmo. O material usado pra filmagem foi apenas uma câmera mini dv, um computador que eu tenho lá em casa e um programa de edição que é o mais básico de todos, Windows Movie Maker. Daí saiu o filme todo”. Os cinéfilos de plantão vão poder perceber a salada de gêneros a que o diretor faz referências. E isso é um diferencial na sua produção. É possível identificar tomadas semelhantes a filmes do gênero. “O filme teve muita aceitação, pelo fato de ser o primeiro filme feito aqui em Roraima, na verdade foi o primeiro passo e espero que sirva de motivação a outras pessoas, que realizem seus curtas, seus filmes, seus documentários. A gente já tá com planos, de junto com a prefeitura realizar uma mostra de documentários regionais, quando inaugurar a nova sala de cinema aqui do SESC, cinema digital, esse estado vai estar voltado para as produções locais mesmo, pra fomentar mesmo a indústria”, completa Alex.Hoje, em Boa Vista, existe muita gente com roteiros prontos. Só falta tirar do papel. Ele disse ainda que “através da cúpula do RPG foi criado um grupo de roteiristas que se reúnem todos os fins de semana, e juntos elaboram roteiros pra curtas, longas, documentários, ficção, algumas empresas de publicidade já até se interessaram nos nossos roteiros, foi dado o primeiro passo.”Mas fazer cinema em um estado onde a cultura é deixada de lado pelo poder público realmente é muito difícil. Em todo o estado de Roraima existe apenas uma sala de cinema, na capital, que exibe filmes do circuito comercial. O SESC possui um auditório, que improvisadamente possibilita a população ter acesso a filmes, em sua maioria também do circuito comercial. O CINE – BR em parceria com o SESC exibiu uma diversidade de filmes nacionais e hoje o Projeto “A escola vai ao cinema” (também no SESC) tem ajudado na formação de platéia e divulgação do cinema nacional.“Fazer cinema não é fácil, não é barato, tem que ter muita criatividade, investimento, patrocínio, porque o equipamento pra fazer filmagens é muito caro e aqui no estado praticamente nós não temos nada com relação a cinema", falta estrutura técnica mesmo", diz Alex. Em 2004 foi realizada a capacitação do CINEDUC voltada a educadores e cineastas e este ano está prevista uma nova capacitação para roteiristas em linguagem cinematográfica, que será aberta ao público. "É um começo e daqui pra frente, quem sabe, no futuro, possamos trazer diretores, cinegrafistas, diretores de fotografia pra contribuir com o desenvolvimento do cinema no estado.”, diz Alex.Alex Pizano, 27 anos, acadêmico de publicidade e propaganda, que como ele mesmo disse, “como não havia o curso de cinema, esse foi o mais próximo que eu pude chegar”, dono da Produtora Al Produções e que, apesar de ser um estreante, já demonstra maturidade em seu discurso e capacidade na execução de seus projetos. Ele sabe muito bem o que quer. E o público presente na estréia o aplaudiu de pé, reconhecendo o talento e trabalho deste jovem diretor.
poisé.. adivinha de quem eu lembrei quando li isso. x)
aihaihahahaha
abraço...