Tuesday, October 28, 2008

O Nome da Lâmina - cap. 17

O Nome da Lâmina - Capítulo 17
Despertar


- Eu não quero saber! quero ir atrás dele! - Berrava Pedro, à sua frente estava o rapaz ruivo que trazia um Javelin nas costas. Dexter tinha as duas mãos no quadril e olhava pro lado, para Phil, com ar de gentil impaciência. Phil apenas ergueu a s palmas das mãos como quem diz "Não olhe para mim, sou um soldado não uma babá".

O estranho guerreiro, Lobo, havia partido a umas duas horas. Dexter e o garoto estiveram pescando, e conseguiram prover o jantar de hoje. Mas quando voltaram e o garoto viu que seu tutor havia partido, ele começou a chorar e a querer seguí-lo a qualquer custo. Um suicídio ja não era o bastante? Phil havia dito a Dexter as palavras do guerreiro antes de partir: Diga àquele rapaz que se quer agradecer pela vida de seu amigo, deve cuidar do garoto com a sua própria.

Pensando nisso Dexter se esforçou um pouco mais.

- Hei garoto, nós somos seus amigos! E antes de partir seu pai nos disse para cuidarmos de você. É só por um tempo, ele garantiu que voltaria em um dia ou dois - Disse Dexter sorrindo, que acreditava piamente que o guerreiro seria destroçado. Afinal, quem poderia sobreviver àquele inferno?

Pedro pensou em dizer que Lobo não era seu pai mas a idéia era muito boa para ser negada.

- Mesmo? - Respondeu o garoto se acalmando.

- Mesmo. Agora por que não enchuga essas lágrimas e vem me ajudar a fazer o fogo? você não quer comer peixe cru quer ? -

Os Dois começaram a trabalhar na fogueira. Phillip e Jones assistiam à cena.

- Aquele cara, Lobo. Você acha que ele vai voltar? - Perguntou Jones, o olhos-brancos.

- Acho que seria incrível. Mas, ele ja nos mostrou que é capaz de coisas incríveis não é? - Respondeu Phil, indicando Zaquerdon com a cabeça. O outrora possuído ainda dormia profundamente. - Não sei se ele vai voltar ou não, mas tenho certeza de uma coisa:Quando chegar ao Posto Avançado, vou esperá-lo. Por mais de um dia se necessário . Acho que ele merece. -

- É, acho que ele merece. - Confirmou Jones.

A fogueira ficou pronta, os peixes assaram e a noite começara a chegar. Todos comiam e conversavam em volta da luz alaranjada.Pedro contou cabisbaixo como a Horda havia chegado e destruído sua cidade, Boa Ventura. E , com certo brilho no olhar, como fora salvo por Lobo quando estava sozinho na floresta e encurralado na igreja.

Ouviram um barulho. Uma respiração profunda e assustada. Dexter se virou. Zaquerdon estava sentado na colcha onde antes dormia. Arfava eolhava em volta assustado.

- CORRAM! TEMOS QUE CHEGAR AOS CAVALOS! ELES ESTÃO VINDO! ELES... - O jovem soldado louro gritava para a noite.

Dexter correu para ele e o segurou pelos ombros.

- Estamos bem! calma! esta tudo bem! -

Zaquerdon o olhou atônito por um instante, então Dexter o abraçou.

- Você quase nos matou seu merda! você realmente quase nos matou... -

Phil e Jones se adiantaram e cumprimentaram o companheiro. O garoto não se aproximou muito, ainda lembrava de Zaquerdon falando com aquela voz assustadora, a voz que matara seus pais e levara seus irmãos do orfanato. Era um momento feliz, todos riam e comemoravam.Uma breve fagulha de luz na trágica história desses sobreviventes.

- Ok pessoal, é hora de partir. Preparem tochas e carreguem os cavalos, mantenham as armas sempre ao alcance. Aquelas coisas ainda estão por aí. - Disse Phil, após terem explicado a situação à Zaquerdon.

É, aquelas coisas ainda estão por aí. Disse aquela voz soturna na cabeça do garoto, que a tempos não se manifestava. E você sabe que ele não vai mais voltar pra te proteger.

Wednesday, October 22, 2008

Você é o mundo, e o mundo é você.



“É uma vaidade característica de nossa espécie atribuir uma face humana à violência cósmica aleatória.”

O que representamos para as vidas alheias que transpassaram pela nossa? Pense um pouco e tente dizer quem foi a pessoa que você mais influenciou, e de quem recebeu mais influência. Não falo de nossos pais, eles são a mais a fiel representação de nosso caráter, mas eles exerceram uma influência quando éramos apenas um quadro em branco, não tivemos opções nem escolhas, apenas nos deixamos pintar pelos pincéis multicoloridos de nossos amados progenitores, não apenas por eles, mas também de todas as informações e conhecimentos que chegavam a nós, então bebês e crianças. É mais interessante analisar as influências sofridas quando sentiamos – erroneamente – que tínhamos já um certo domínio sobre a pintura em que nos transformamos - abstrata ou não, feia ou bonita, não importa. O que de fato lhe influenciou, o que ou quem de fato você influenciou, quão profundas são as marcas deixadas em nós e quão superficial são os toques de nossa existência na vida dos outros? Não adianta se enganar, não adianta achar que somos criaturas abastadas de qualquer comparação, que somos indivíduos inclassificáveis e adornados com centenas de características únicas, pois não somos. Mas claro, a união de diversas experiências, que não podem ser repetidas por questões lógicas e científicas, por mais ninguém no mundo nos transforma em universos singulares, onde a concepção cabal denota para um resultado inédito, porém a vista específica nos mostra que somos feitos de planetas existentes em muitos outros universos paralelos, ou seja, somos diferentes entre nós, mas feitos da mesma coisa. As influências que sofremos são disparadas de todos os lados, e está tão presente quanto o ar está, só esperando que você estenda a mão e a pegue, por exemplo: como será atravessar a nado o Rio Branco na extensão do Banho da Polar à noite? Que sensações você sentirá ao ultrapassar o limiar do medo e do inusitado? O que você aprenderá e como você se comportará depois disso? Parece bobo pra você? Mas não é. Pegue na sua memória pequenos acontecimentos e veja como eles repercutiram formando sua personalidade. Lembro-me que quando era criança minha mãe me falou quando a questionei se acreditava no inferno: “Meu filho, o inferno é aqui”. Tal comentário, por mais desleixado que tenha sido proferido ecoou na minha mente. Não, eu não virei ateu por esse vago comentário. Claro que não. Mas aquela frase, aquele pequeno fragmento de pensamento, ficou guardado, esperando diversas outras experiências se unirem a essa e por fim formarem uma opinião concreta e firme. E assim são nossos atos para com a vida de todos ao nosso redor. Seja em gestos que se repetem em outras pessoas, seja em frases que não dizem nada ou que dizem muito. A compreensão de que as influências são não apenas ocasionais, corriqueiras e mundanas, mas que elas podem delimitar caráter e transformar toda uma vida nos denota para um poder muito forte e relevante. Sendo assim, pense um pouco, quem influenciou você? Quem você influência? E mais importante: Como? Como você influência e se deixa influenciar? Que hábitos grotescos você adquiriu com seus amigos? De quem você adquiriu esse contorno ranzinza? Com quem você aprendeu a falar assim? Quem te fez ser tão educado, ou quem te fez ser tão complacente? Pq você se veste assim? E a música que você ouve, quem te indicou? Pq você lê esses livros?

Para a maioria das perguntas acima a resposta virá com o nome de alguém que se prestou de forma indireta ou direta a te influenciar. E você aceitou, para o seu bem ou para o seu mal. Estamos interligados de uma forma parecida com um oceano, sendo os indivíduos cada molécula de água desse mar, se você deixa cair um objeto na água ele formará ondas mudando tudo que lá estava, alguns de nós possuem grande bolas de basquete, outros apenas pequenas bolas de gude, mas todos temos o poder de criar ondas e nunca saberemos até onde elas poderão chegar.

Você é o mundo, e o mundo é você.

Tuesday, October 21, 2008

Ahh não! Essa nova imagem do blog merece até um post.


Só lembrando, pessoal que gosta de fazer artes/editar imagens, Said, Luiz, Xico.... Ah não, o Xico é de um outro grupo, um outro aí mó original.. UHauhaeuhuaehuae. Façam suas artes aí. Mó legal essa parada dox cara ficarem trocando a imagem do blog aê... Heaheahea
No final do ano a gente vota a mais legal.
Ou não né?
Enfim...


Abraço.

...and let it burn!!

Saturday, October 18, 2008

KOJIRO CHARGE


poiSÉ.. a nova onda kojiro, ahiahihahaihai...
tive ah idéia de pegar os posts mais interessantes e fazer uma charge.
abraço galera :D

Sunday, October 12, 2008

O Nome da Lâmina cap. 16




Aqui está um link para o capítulo anterior: http://kojiropain.blogspot.com/2008/08/o-nome-da-lmina-cap-15.html




O Nome da Lâmina - Capítulo 16:


No Frio da Tempestade


O vento frio da noite tornava-se mais agitado, fazendo dançar a espessa camada de nuvens carregadas que cobriam o céu, escondendo a lua e as estrelas. As primeiras gotas que prenunciavam uma grande tempestade começaram a cair. No entanto, as chamas persistiam, e o extenso acampamento militar ainda incendiava. Em algum lugar no meio das chamas, dois morimbundos se encaravam. Um caído, mais um cadáver doque um ferido, o outro se mantinha de pé com dificuldade, oscilando como se as pernas fossem ceder a qualquer momento.


A expressão no rosto do debilitado Algor passou do espanto ao desprezo.


- Eu deveria saber que a morte não é o bastante para vermes como você! - Disse ele encarando ferozmente o destruído Lobo.


Era difícil pensar, era dificil se mover, era difícil acreditar. O samurai fez menção de falar, mas nada saiu de sua boca além de ruído rouco e baixo.

- Matar você uma vez não foi suficiente? voltou para buscar o que Khan ? olhe em volta! veja o que sua traição causou! Não há mais o que destruir! - Continuou o exaltado Algor, em meio à destruição e ao calor do fogo.

- ... Eu ... não - Tentava falar Lobo, mas todo o seu corpo queimado e ferido doía, o sangue tornava a respiração difícil.

- Nós tinhamos fé em você, todos acreditavam em você! Alamir o tinha como a um filho! e no entanto ele próprio agora também luta ao lado do Grande Horror... vocês cuspiram na face de Kin Sarrah! -

Kin Sarrah? esse nome... eu não me lembro... e Alamir... Alamir ... meu pai? ...

- Eu não me lembro! - Foi o que o samurai conseguiu dizer, com o esforço de um grito.

Um instante de choque e silêncio. Algor riu baixo, com deboche e raiva.

- Ahh.. você não se lembra... - Olhava baixo, então ergueu subitamente o rosto com ferocidade. - VOU REFRESCAR SUA MEMÓRIA VERME! -

As nuvens se agitavam em turbilhões sinuosos, relâmpagos incadeavam aqui e ali, um poderoso trovão anunciou quando o céu começou a desabar. A agua despencava como se oriunda da cochoeira dos deuses e o vento varria violentamente a copa das árvores da floresta escura à toda volta. No acampamento, fogo e água começaram a travar seu duelo com um chiado ensurdecedor.

- Após cinco anos de luta nós haviamos praticamente ganho a guerra contra os Caveiras Negras, seus generais estavam mortos, suas tropas arrasadas. Os poucos Ogin sobreviventes conseguiram encurralar Timos e alguns gatos-demônio na Floresta Morta. Estávamos feridos e cançados, a noite chegava, então paramos em uma ruína para nos recompor. Alamir e Janus foram os únicos a continuar a perseguição, e você, ferido e contrariando uma ordem foi atrás deles. Temendo uma emboscada, Alamir me ordenou que fosse buscar ajuda dos outros aztahli. Peguei o cavalo mais rapido e partí. Quando voltei às ruínas com um pelotão às minhas costas, só havía você, banhado em sangue e gargalhando, pedaços de Ogin retalhados em um circo macabro à toda volta. Law era o único ainda vivo, caído e sangrando muito, ele segurava com força a calça de seu kimono e gritava " por que?", "ela te amava! por quê!?". Você não havia poupado nem Luna -

Luna? ... Eu não sei quem... "Não são lindas?" ... Não! NÃO! elas são perigosas! elas vão nos matar!

- Eu estava confuso, NÓS ERAMOS AMIGOS! - O capitão olhava baixo, perturbado pelos fatos que ele mesmo narrava - Mas tive que fazer algo, intervi antes que você executasse Law, nós duelamos por uma eternidade... - Algor falava alto, porque estava exaltado, e para ser ouvido no pandemônio de água e fogo à volta, encharcado, era difícil dizer se estava chorando - ... mesmo vendo eu não conseguia me convencer que você era de fato um traídor. Então você me desarmou, e teria me executado também, se um dos aztahli não tivesse lhe acertado uma flecha nessa hora, foi quando me convenci. Juntei minha espada e estoquei no seu coração. Então, tudo aconteceu depressa, essas... criaturas, esses horrores, começaram a surgir por toda a floresta, o pelotão foi encurralado. Foi um massacre, o início do Grande Horror... Eu conseguí fugir, imaginava se teria sido o único sobrevivente daquela noite. - Fez uma pausa e acrescentou por fim - E aqui estamos nós denovo -

A chuva havia tornado o chão de terra batida do acampamento em lama, na qual Lobo agonizava, impossível dizer se eram lágrimas ou chuva em seu rosto. À volta, apenas algumas chamas ainda resestiam nas ruínas do acampamento.

Algor deu mais dois passos, e postou-se ao lado do samurai, onde um fraco brilho prateado lutava para aparecer em meio à lama. Ele se abaixou e juntou a poderosa lâmina que brilhava como a Lua.

- Shinram! - Disse o aztahli impressionado - A Espada da Justiça, achei que estivesse perdida para sempre... mas acho que você não se lembra disso também não é? - Dito isso, Algor espunhou Shinram, a lâmina de Lobo, acima da cabeça em movimento de execução. O samurai não fez nada para impedí-lo.

O capitão cravou a espada. Um som de perfuração. A lâmina reluzia ao lado da cabeça de Lobo, fincada na lama.

- Não sou como você, não vou tirar a vida de um homem indefeso. - Disse Algor com frieza, se virou e começou a se distanciar, a armadura dourada limpa pela chuva, a capa vermelha trevulando com a força dos ventos da tempestade. - Aceite isso como minha gratidão por ter matado aquela criatura... - Sua voz sumindo no barulho da chuva torrencial - ... mas saiba que espero do fundo do meu coração que você não sobreviva à esta noite. - Algor desapareceu na tempestade assim como sua voz.

Lobo/Khan jazia destruído ao lado de Shinram. Ele poderia lutar sem companheiros, sabia que se virava bem sozinho, poderia lutar desarmado ou até mesmo sem um olho ou um braço, mas jamais poderia lutar sem vontade. As palavras de Algor o haviam ferido mais doque o golpe de Inferno. Ele descobrira seu nome, bem como o de sua lâmina: Era um assassino, um traídor . E em meio às ruínas queimadas do acampamento e à tempestade insana e fria, Lobo desejou morrer.

Saturday, October 11, 2008

Um Passeio Pela Minha Mente







Juro que não faço idéia de sobre o que vai ser esse post. Simplesmente tem uma coisa, em algum lugar na minha cabeça que quer ser compartilhada, extraída. Mas minha mente é um lugar bem espaçoso, e essa coisa que eu busco insiste em fugir, se esconder, talvez até fazer reféns outros pensamentos.

Mas aqui estou eu, no hall da minha mente com uma lanterna na mão. É uma sala bem iluminada, e cheia de monitores. Como o gabinete de alguma agência de segurança. Eles mostram cenas, lembranças, mas nenhuma delas me interessa agora. Estou buscando a origem desse ruído longínguo, estou procurando essa coisa que se move no porão do meu subconsciente.

Então, sem pestanejar, pego uma velha chave enferrujada sobre o balcão e destranco uma porta que em nada combina a "sala dos monitores". A porta é de madeira velha, a pintura branca faltando em algumas partes, tem um aspecto muito surrado, antigo. Ela abre com um ranger lento. Esta tudo escuro adiante, e uma neblina vaga devagar pelo breu. Ligo a lanterna. Há uma escada que desce. Vou seguindo-a passo a passo, mergulhando na escuridão de um transe.

O lugar é um porão velho, quase nada se distingue na escuridão além do que foco com a lanterna. É a imagem do abandono. Existem caixas por toda parte, fotos antigas das quais não quero lembrar e papéis, que narram acontecimentos com sabor similar. Pixações em vermelho nas paredes, com pensamentos de ódio e frases que eu agora desejo nunca ter dito. E há o ruído, de alguma coisa além de mim vagando por aqui.

Vou me aproximando a passos lentos, o ruído ficando cada vez mais alto. Tenho medo, medo doque possa ser a coisa, mas preciso vê-la ou ela não me deixará em paz. Afinal, ela quer sair. Finalmente distinguo o ruído: é mastigação. Um mastigar porco e voraz logo adiante. É quando minha luz distingue um vulto, não um comum, mas um monstruoso. É um amontoado de tripas e garras, com uma cabeça que lembra a de um dinossauro, debruçado sobre uma das caixas e devorando todo o seu conteúdo.

"Quem é você ?" me atrevo a perguntar.

A criatura interrompe seu estranho desjejum, e me encara rindo.

"Eu sou aquele que você esteve alimentando" se limitou a responder

Um parasita. Um parasita na minha mente se alimento de tudo o que eu produzo de ruim ou doloroso. Ele cresceu bastante.

"E o que você quer?" Pergunto finalmente.

"Eu quero subir. Você não tem o que é preciso pra comandar esse lugar. Você é fraco, e eu sou a solução. Sou aquela sua vontade de mostrar às pessoas como elas são uma piada, como são patéticos seus sonhos e seu orgulho . Sou seu desejo de vingança para com quem o magoou, aquela sua vontade de mostrar o quanto você é superior, e os outros não são nada. Eu tenho o que é necessário para nos fazer respeitar! "

Ele me acertou, me acertou com força. Voei pelo aposento e bati firmemente contra a parede, a lanterna caída ao meu lado, iluminando meu corpo semiconsciente . Sou fraco afinal.

Na minha fraqueza, alimentava um monstro. Um monstro que agora compete comigo pela liderança. Mas aí vem o ponto determinante, e o que sempre será definitivo para mostrar quem realmente somos. Uma escolha.

A luz da lanterne iluminava também uma foto. A foto era de um amigo, de um animal de estimação que a muito se foi, engraçado ou não o que me deu coragem foi a foto do meu papagaio. Mas entendam, ele é um símbolo. Um símbolo de tudo e todos de quem cuidamos e que nos são preciosos, um símbolo de tudo o que nos ama. De tudo o que vale a pena.

E eu escolhi lutar.

"Verme desgraçado, ser pútrido rastejante e imundo! Se alimentando da dor dos derrotados e da fraqueza dos desesperados, você não passa de um monte de bosta desprezível e covarde!"

Peguei algo numa caixa próxima ao me levantar. E o monstro se aproximava de mim, mas ele ja não era mais assustador. Era a porra de um bicho horrivel, escroto e despresível, mas não assustador. Então quando ele chegou próximo o bastante, eu o chutei com uma força que ele desconhecia. A força de quem é amado e luta para defender aqueles que ama. E ele caiu, sobre um monte daqueles papéis inúteis que contavam coisas que eu não precisava lembrar. Então, eu abri o isqueiro Zippo que havia pego na caixa, a chama iluminou o breu. E uma música começou a tocar.


Let it Burn! Let it Bleed!

Deixe Queimar! Deixe Sangrar !


Eu arremessei o isqueiro, e deixei queimar. Corri em meio às chamas e aos urros de agonia do monstro, que eram um júbilo para mim.




`Cause i would do it all again Let it Burn!

Porque eu faria tudo de novo Deixe Queimar!


Voltei à sala de comando em segurança. O velho porão queimou. Dele, levo apenas a foto.





Não sei se fez sentido, mas espero que tenham saído ilesos.

Friday, October 10, 2008

Just d... Just fuck off.

“Estão os que usam a mesma roupa. Estão os que carregam amuletos.
Os que fazem promessas. Os que imploram olhando o céu.
Os que acreditam em superstições.
Estão os que continuam correndo quando as pernas tremem.

Os que continuam jogando quando o ar se acaba.
Os que continuam lutando quando tudo parece perdido,
como se cada vez fosse a última vez,
convencidos de que a vida em si é um desafio.
Sofrem, mas não se queixam, porque sabem
que a dor passa, o suor seca.
O cansaço termina.
Mas há algo que nunca vai desaparecer: a satisfação de ter conseguido.
Em seus corpos há a mesma quantidade de músculos, em suas veias corre a mesma quantidade de sangue;
o que os torna diferentes é seu espírito
A determinação de alcançar o topo.
Um topo ao que não se chega superando os outros...
Mas a si mesmo."






Essa foi uma campanha publicitária da Nike que na época em que morei na FVO de Manaus, me ajudou um bocado no âmbito motivacional, volta e meia eu o lia antes de sair do meu quarto, antes de ir treinar, enfim... Foi importante pra mim e fuçando pela net, achei num blog e quis compartilhar com vocês.


Abraço!

Thursday, October 02, 2008

Horário bostoral...

Fico aqui em casa pensando que políticos são esses, será que nosso cenário é tão degradante ao ponto de o horário que seria cedido aos benditos para que mostrem suas propostas virou artigo de humor.. Tão bom ou até melhor que o chaves, chavões e bordões que nos fazem rir são criados para ganhar voto. Eu não votaria de forma alguma pela capacidade humorística do candidato, mas infelizmente não é assim com todos os seres infelizes desse planeta chamado BraZiL, tudo culpa da educação que nos foi dada, falando na marvada da educação, não vi até agora um político prostrando-se a prefeitura que falou alguma coisa sobre melhorar a educação, claro não é de responsabilidade deles na verdade, ensino médio e fundamental é do governo estadual (toh doido pra campanha de governadores pra ver que proposta eles dispunham pra tal assunto, ou não.) enfim, de qualquer forma a prefeitura tem escolas, poucas mas tem.. Escolas tão lixonas quanto as outras, a principal responsabilidade é do maternal até a quinta serie, mas na verdade aulas e aprendizado nessa faixa serve para criar a base para o guri em forma de capeta que irá surgir. Mas a ignorância é preciosa para esses políticos, que nela ganha votos.. Malditos votos, maldito poder, eu sou pessimista enquanto ao ser humano, creio que qualquer um com poder e chance pra se corromper o fará, com raiva daqueles que podem roubar, nós nos revoltamos e talvez por inveja queiramos que esses não o façam, és que surgi à política. Claro e obviamente nem todos são assim, pelo menos ainda tenho essa ínfima ilusão. Mais uma campanha onde quem tiver o maior curral vai ganhar e nossas vidas seguem. Um pensamento solitário que me abateu nesse momento.
Comemoração pelo fim do horário bostoral... \o/