Monday, June 20, 2011

Viajem eterna.

Acordei? Enxerguei?

O que enxerguei?

O que sou? Fruto de pensamentos alheios. Fruto de conhecimento que não são meus, e nem teus também.

Penso que talvez, lá no fundo seja quem sou afinal.

Se for assim passivo de conhecimentos alheios, como aqueles que não me conhecem, tenho em mãos tudo que sou através dos outros.

Pensamento, o fruto de tal profunda agonia, indagar quem sou. Conhecer-me em um mundo trancafiado no mais profundo ego.

Vultos de idéias, profunda observação de tudo, visitas ao relento. Sou eu fruto de meu ser?

Quem pensa na vida? Quem pensa na morte? Nada é mais do que especulações eternas e indisponíveis.

Porque não pensas em você, porque não te conheces? Medo? Espelho? Passivo? Ativo? Tem-se medo, não te conheças, porque este baú não se fecha.

Volta pra ignorância, esta palavra que machuca, e nesta que é o ponto do teu perturbo.

Volta pra ignorância, nela encontrarás refúgio.


ps: aaahh as férias, hIHuahaiua.. uma pequena viajem ao meu subconsciente.

Wednesday, June 15, 2011

Blade Runner




Hello!

Caros alguns Kojiros, ou seja, Paulo, Said, Lucas, Felipe e Luiz, venho por meio deste fazer um convite e uma proposta, que não é nenhum kojiro game, nem nenhum kojiro orienteering, mas envolve esporte, alguma competição e a gente junto. É o seguinte, dia 9 de julho como todo mundo sabe tem a corrida de......9 de julho. Já chamei vocês para correrem comigo nas vezes passadas, mas sem êxito. Dessa vez decidi fazer algo diferente (em Roquetas del Mare), chamar vocês para que a gente faça a corrida na categoria revezamento, assim não seria tão longo, apenas 5 km por pessoa, e de certa forma é até mais divertido. Se a maioria se interessar, podemos até pensar numa competição, algum prêmio legal pra dupla que chegar primeiro, quem sabe até uma blusa Kojiro Blade Runner. hauhua. A idéia é que seja feito sorteio para decidir as duplas e ai cada um se quiser treinar um pouco treina, se não chega lá e corre de qualquer jeito mesmo. Anyway. Convite proposto, aguardo coments de vocês para sim e para não.

A inscrição é só até o dia 24 desse mês e custa apenas 2 quilos de feijão.

Abraço.

Thursday, June 09, 2011

O garoto que queria ser rei

coroa

Era um belo dia de verão, um dos últimos, e Pedro saiu para brincar na praia perto da sua casa. Já era costume o garoto brincar só, os pais o acompanharam algumas vezes e, como nunca acontecerá nada, decidiram deixa-lo ir sem ninguém à praia. Aproveitavam para curtir o tempo a sós e reavivar a chama da paixão através de sexo sadomasoquista.
O passatempo de Pedro era criar castelos de areia, provavelmente tinha sido um rei em outra vida, era o que imaginava.
E não era difícil que assim o fosse, o garoto tinha porte de rei. Cabelos loiros e pele alva como a neve. Aos 10, que apresentava agora, já exibia uma dicção espetacular e criava histórias tão originais sobre guerras medievais que só as poderia ter vivido.
Gostava também de lendas como a de Atlântida. Essa em particular.
Indagava-se sobre a veracidade de uma ilha tragada pelo mar. Sobre povos tão evoluídos, mas que não deixaram vestígios de sua civilização. Pessoas com os cabelos brancos e pinturas dourada na pele, inteligentes o bastante para terém ultrapassado os conhecimentos da população atual, mas que irritaram seus deuses e foram resumidas ao pó.

- Avante guerreiros de Atlântida, seu rei vos espera! – Gritava. Fingindo ter acabado de conquistar terras longínquas, em uma de suas histórias
- Eis que encontrei você. – Uma voz desconhecida disse.
- Pai? Mãe? – Pedro buscou apenas com o rabo do olho – Eu ainda estou brincando, será que posso ir pra casa depois?
- Sou teu Pai, mas de outra vida – Repetiu a voz que tinha uma entonação gutural
Ao olhar pra trás Pedro o avistou. Era um homem tão velho quanto a terra. Cabelos brancos e longos. Usava uma toga e um pano engraçado na cabeça. As partes que saiam de sua roupa engraçada exibiam pinturas que pareciam ouro e traçavam desenhos que deviam percorrer todo o corpo do velho. Ele estava descalço.
Era um atlântida, sem dúvida, Pedro pensou.
- Estou a tua procura faz mais de mil anos jovem Anshkar. – Disso o velho atlântida. Pedro apesar de estar fascinado sentia medo, seus pais sempre o alertaram para não conversar com estranhos, mas não conseguia reunir forças para gritar.
- Desculpa senhor, mas eu não o conheço. Acho melhor...
- Não filho – Interrompeu o velho – Me conheces, apenas não se lembras de mim. Sou teu pai de Atlântida. Mandei sua alma para encontrar o corpo digno de um rei pelo mundo. Agora preciso de você para reconstruirmos nosso reino.
- Não acredito! Então sou mesmo um rei? – indagava Pedro, que perdia o medo do estranho pouco a pouco – Vocês ouviram guerreiros? – Perguntou aos seus soldados imaginários.
- Vamos Anshkar, se quer mesmo ser rei, não podemos perder tempo. Vamos até os cômodos em que me instalei enquanto te procurava. Não é longe. – A voz mudava para algo mais convidativo de carinhoso.
- Só preciso avisar meus pais des.. – Ia dizendo Pedro com euforia, feliz demais para reparar que o velho estivera esse verão inteiro na praia.
- Não há tempo! – O velho puxou o garoto pelo braço, que não resistiu tanto quanto o esperado.

Horas depois a polícia, chamada pelos pais de Pedro, encontrou o garoto a ponto de ser abusado. Estava nu e amordaçado.


Foi assim que prenderam Jeremias, o velho pedófilo da praia.