Thursday, December 20, 2007


As Castas Indies



Plebe: O indie da classe inferior ainda se confunde com as emices. Ele já paga pau pros arctic monkeys da vida, mas não aprendeu a desprezar os nxzeros; já cita O Pequeno Príncipe, mas não começou a citar O Príncipe de Maquiavel, e coisas assim. Nessa fase, as índias sonham morar em Paris, ou alucinam que já moram.

Intermediários: Os indies intermédios já repudiam o pop e só querem saber do hype, que é apenas o pop metido a besta. Se o hype vira pop, eles rejeitam porque “virou modinha”. Em orkut de indie desse naipe, você pode achar comentários debilóides como “sou tipo assim super irônica, sabe, é minha marca registrada”, e pagação de pau pra qualquer filme que não seja de Hollywood, ou que seja, mas tem que ser um drama “sério” feito por um comediante (Efeito Borboleta e Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças são os clássicos). Cita algum filósofo, provavelmente Nietzsche ou Schopenhauer, mesmo que ainda não saiba nem como pôr as vírgulas numa frase. É contra a Rede Globo, Avon e multinacionais, vegetariana, e tem no perfil coisas senso comum tipo Bob Esponja. Quando era emo, adorava a EMO TV (mas se queixava de não passar muitos clipes do Fresno) e reclamava, ou melhor, choramingava da sociedade (“O mundo não gosta de mim, buááááááá”). Já livres da emice, os ‘’new born indies’’ passam a dizer que odeiam a MTV e são blasé com a sociedade. Sonham morar em Londres.

Nobres: Você percebe que um indie atingiu a nobreza quando ele pára de sonhar com Paris e Londres e passa a querer ir pra Glasgow, ou lugares ainda mais, tipo, super cool, como Helsink. Diferem sutilmente dos indies comuns, por terem profiles lacônicos no Orkut, o que é tipo, super in. Sacumé, isso de preencher perfil é tão démodé... Pra se sentirem diferentes, originais e alternativos, chegam ao cúmulo requintado de cultuar coisas trash e cafonas, como velhas chanchadas, Wando e Sidney Magal, mas sem um pingo de autenticidade, só pra posar de, tipo assim, super irônicos. Arrumam hábitos e hobbies “originais e diferentes” como ver filmes de terror italianos antigos ou acompanhar a vida da Paris Hilton por acharem-na uma patricinha ridícula mas honesta em seu modo de vida (haja visto a música que o Cansei de Ser Sexy, maior ícone indie brasileiro, fez pra ela.). Possivelmente há um comentário blasé no seu profile. Em se tratando de cinema, passam dos filmes de kung fu (e olha que não era nem por otakice, era só pra ser “alternativo”) pra Kurosawa, dos draminhas emo à la MTV como Segundas Intenções pra Amelinha Pulaina. Referem-se a filósofos, poetas, Miles Davis, Cartola, Hitchcock, usam camiseta do New Order, se acham muito “niilistas” e criam comunidades no Orkut do tipo “Laranja Mecânica rocks”, “Sou bipolar, e daí?” e “Já tentei o suicídio com faca de bolo Pullman”.
kkkkkkkkkkkkkkk
taii galera um texto falando sobre a nova modinha indie(ota).
pra gente ir logo se acostumando...

5 comments:

Felipe Vencato said...

asahsuhsauhsa,
nem tao nova assim :P
jah dizia nietzche( ou sabe Deus o nome do infeliz):
alternativo eh meu saco :D

André Rezek said...

realmente não é tão nova..
porém..nova modinha pop..
xD

Paulo. said...

como assim garoto vc não é indie?? ¬¬
iuoehiuas :D
nem é tão nova asim msm nao :x
ieuhuais :)

Anonymous said...

sahuahushauhsu!
Sao os emos esclarecidos(nem tao esclarecidos)
suhauhsua
=D

Fred Martins said...

huahauahauhaua. Cara to nem ai, acho até errado criticar, todos temos defeito e somos diferentes, se os caras, os indies, são felizes desse jeito, deixa eles...DEIXA ELES QUEIMAR NA FOGUEIRAAAAAAAAAA!!!!!! huahuahuahuahuauh