Me perguntando sobre teorias, expeculações e tudo aquilo que nos intriga, nunca se explica e sempre se faz certeza, pensei na gravidade. Não meus caros, eu sou o Frederico, e não caio no óbvio, não vou falar sobre baboseiras teoricas, que para mim são imcompreensíveis. Vou falar de filosofia, afinal de contas somos todos sábios e aprendizes em se tratando da ciência que é a nossa visão de mundo. E são poucas as coisas que nos intrigam e se deixam esquecer tão facilmente como a gravidade, o que é gravidade? como ela atua? sobre quem ela atua? E o principal: onde esta filosofia nisso?
A frase "Tudo que sobe desce", um dia pensaram, serviria para descrever esse sistema de puxa empurra chamado gravidade, besteira, a verdade nem tanto verdadeira, mas intangível, é que tudo que se transforma se destransforma, ou destransformado é; Tudo que vai, volta, ou nunca foi; Tudo que se move já esteve parado, irá parar, ou nunca se moveu. É ai que entra a filosofia, meu caro. Se refletirmos um pouco, cerca de 3 meses e 40 dias, veremos que a natureza nos dá sem querer dar, nem nunca dizer nem mostrar que deu, pequenas dicas de como funciona as nossas vidas, de como funciona uma máquina caça-níqueis e até mesmo, o UNIVERSO. (peço perdão por esse parênteses mal aberto, mas é que não quero deixar em aberto essa possível abertura que é o universo, em minúsculo mesmo. Deixo claro para vocês que de acordo com meus cálculos, de cabeça claro, e Einstein, que fez na calculadora, o UNIVERSO - uOu! - não passa de um grande lençol de algodão, retangular, tingido com corante preto indiano, com 4.573995873647584382258138516358884 km² de área que cobre de forma misteriosa, e com esse objetivo mesmo, a Galáctea). Mas voltando ao nosso papo, onde estavamos??....sim, sim, a natureza. A natureza pode nos oferecer o conhecimento que não obtemos através de nossa inteligência. A natureza as vezes nos mostra através do bater de asas de uma andorinha australiana sobre o pacífico que vatapá, de fato, não combina com suco de beterraba, ou pode nos mostrar através da aparição de um chupa-cabra que não temos portanto o conhecimento sobre o que nos rodeia. O que quero lhes dizer é que natureza é filosofia, se assim quisermos, e a filosofia é a verdade, não a certeza, mas a verdade.
Para muitos filosofia é besteira, baboseira de quem não teve potêncial para levantar a bandeira da certeza, 'quem especula não sabe o que diz', diriam muitos, mas o que falo é justamente o contrário, afinal de contas filosofar não pode ser tão tolamente estúpido, afinal filosofia é religião, e não a nada mais amado do que religião. Deixo claro minha opção por ser ateu, mas não deixo claro, não digo, nem afirmo, que não acredito que existam ligações complexas, como fios que deixam tudo preso num sistema, se você puxar de um lado do outro lado algo vai ser puxado, algo parecido com a gravidade, isso mesmo.
...Talvez se fossemos um pouco mais inteligentes quem sabe, o cérebro de uma galinha não permite que elas se reconheçam no espelho, consequentemente não permite que elas compreendão a própria existência, ou seja, a galinha vive, mas não sabe, nem nunca saberá que viveu. Nós, sim, sabemos que existimos, nos reconhecemos no espelho e até imitamos vozes de animais, mas isso é o limite, é o máximo, é o suficiente. Fazer cálculos, se ver no espelho, tomar milkshake e morrer de anorexia é o limite. Sim meus caro, é o limite. Mas não é o bastante, nada é o bastante, essa é a verdade, mas se erguemos uma montanha criamos um desafio, e devemos vence-lo. Todos que me conhecem sabem da minha gana pela vitoria, mas o que somos se não temos a necessidade, não estou falando de vontade, estou falando de NECESSIDADE de vencer. A natureza não nos deu um cérebro impotênte, ela nos deu desafios, e os desafios ou são superados, ou se tornam filosofia. A natureza disse que não poderiamos andar sobre duas pernas, então nos transformamos e andamos; a natureza mostrou que não poderiamos nos comunicar, então nos comunicamos; a natureza gritou em nossos ouvidos que os atros seriam mistérios indecifráveis, então pisamos na lua e lá plantamos uma bandeira, não a dos Estados Unidos, mas a da nossa capacidade. Talvez um dia tenhamos 7 cérebros, 20 braços e os esportes sejam um tanto embaraçosos de se praticar, mas caso não haverá sempre filosofia nos empondo a fraquesa, para querermos nos tranformar.
....será?....Fiquei 5 minutos pensando aqui e cheguei a um pensamento, que não é nada animador, ou talvez o contrário. Num futuro distante a nossa ciência nos levará ao conhecimento absoluto do que esta ao nosso redor, saberemos onde é o fim do universo, até rasgaremos o lençol e entraremos em uma outra coisa o Duoverso, que sabe!? Saberemos qual o verdadeiro sentido do caju ser pseudo-fruto; Viajaremos de planeta em planeta e iremos até fazer uma visita na casa dos nossos Deuses, que moram na quinta Galáctea à direita em Plutão. Mas depois de descobrirmos tudos, e tudo descobrirmos, seremos perfeitos: perfeitos ateus de maquina sem sexo que cospem óleo e tem um código de barra no lugar do cu. E logo, em nossa perfeição entraremos em 'Estado de Reiniciação Automática', ou melhor, depressão, e começaremos a ter pequenos 'Bugs Na Placa de Processamento Contínuo', o nosso Histórico será inesplicavelmente ligado e então olharemos no espelho e nos perguntaremos: "Quem é você? Porque você é feito de aço?" E depois de 15 séculos perceberemos que somos nós no espelho, e então virá a filosofia, não para dizer o que é de fato um Átomo, mas para nos perguntarmos: "Quem eramos?" Passaremos então o resto dos poucos anos do Universo tentando descobrir o que é uma brisa, e como era bom amar, como era bom chorar, como era bom ser humano, e acreditar no inacreditável. Como era bom não saber. Como era bom filosofar sobre o que seriamos, sem saber que seriamos 'ISSO'.
E assim como as máquinas eu, Frederico Martins, vou agora subir na minha moto e ir trabalhar, é, é tudo gravidade. Engraçado né? Tudo volta para um princípio, que antes já foi, em um determinado momento, mas eu não quero saber que momento é esse, nem que estado é esse que eu fui e que não sou mais.
Talvez hoje eu tome um sorvete. Baunilha ou chocolate? Baunilha ou chocolate? Filosofar..... Filosofar...
.Frederico Martins.
...my life in words, my filosofy too...