James, o músico
Capítulo 1 - o Jazz corre em suas veias
Quando era criança, nas ruas inóspitas de Luziânia, James, sentado na estrada de terra batida, encardido com o sol a pico, teve contato com o seu primeiro instrumento musical: batendo uma pedra contra a outra, James conseguia fazer ritmos inaudíveis. Seu pais ficaram intrigados:
- Esse meu filho ainda vai ser um bom pedreiro - disse seu pai.
Estava errado. Seu pai intrigado, o levou num médico no posto de saúde, pra saber o motivo dos constantes espasmos que James tinha batendo as pedras
- Senhor, seu filho não tem nada
- Como nada, fica batendo essas pedras.
- Eu sei o que isso significa
- O que é Doutô, fala logo porque to pra enfiar a mão nesse menino com esses batuques irritantes.
- Isso é Jazz.
- Gezzzz ?
- Não , Jazz. O que ele anda batendo são batídas ritmas. Esses batuques são fraseados, ele incorpora batidas no contratempo, com essas pedras ele figura ritmos irregulares inseridas dentro do ritmo básico.
- Não entendi patavina
- Vem James, bate essas pedras na minha mesa.
"Tec, tec, tec, tac, tac, tac, tec, tac"
- James não estão preso a temas, nem a padrões de fraseado convencionais, nem à harmonia tonal; em vez disso, ele fantasia acordes e pequenas células combinadas de antemão para se coordenar entre si e se orientar dentro da textura sonora.
- Doutô, vai tomar no cú.
Com isso, o pai do James, o proibiu de bater pedras e de tocar qualquer instrumento.
próximo capítulo : "O encontro com Raul Seixas"
Freak.
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3 comments:
TSss....
vamos acompanhar a trajetória de musicos agora?
o muleq eh doido... ficar batendo pedra... =P
HAHAHAHAHAHA
Essa é melhor que aquelas outras três lá de baixo fred.
=D
pouha jah entraram 57 vezes desde 11/11 O.O!!!!
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