Friday, January 05, 2007

Texto do RevePain

Abaixo esta o texto que foi lido no RevePain, espero que tenham gostado, um abraço.



"Boa noite a todos. Eu estou aqui para falar um pouco à vocês o que foi o finalzinho de 2005 e todo o ano de 2006 para nós, mas sob minha perspectiva, claro. Falar em breves palavras, e quando eu digo breve quero dizer que não vou demorar como a Pilar em uma certa formatura. Enfim, vamos começar por onde eu me lembro, vamos iniciar com a minha chegada em Boa Vista.

Em 2005 ao retornar para Roraima percebi que poucas coisas haviam mudado, levando em consideração que a família era a mesma e eu só tinha dois amigos, o Dellano e o Eduardo. Não havia muito o que comentar, exceto o fato de minha família ter ido do São Francisco para o Caçari, e quem diria que isso seria fundamental. Pouco tempo se passou desde que eu cheguei, mas mesmo assim já era um grande conhecedor da Pracinha do Caçari, onde costumava jogar bola com o Eduardo, este cujo o Felipe, que sempre andou parecendo um vesgueta semi-morto, dizia “Caramba ele corre muito estranho.” Entretanto o mesmo Eduardo nos deixou, foi embora para Curitiba, na verdade ele foi para o Mato Grosso, mas todo mundo que vai embora vai pra Curitiba, então pra lá ele também foi, terra do Thamer, da Milena, enfim um cu, essa tal de Curitiba. E nesse tempo fiquei mais próximo do Dellano, mesmo fugindo ainda mais do oriente e de seus habitantes vago-mutantes. Mas foi justamente no oriente que conheci o Xico, nome atípico para um japonês atípico, com cara atípica de boneco do Jogos Mortais e com tendência típica de comer a empregada. E foi na casa dele, que era o point na época que conheci o Felipe, já com sua Bombacha Dourada e mania de “Se naturaliza Tchê!”. Eu que vinha do Ceará, terra de homem macho, mostrei logo para ele que não simpatizava com seu jeito Broak Back Montain de ser, e tratei de criar a lenda “almofada em mão de Freddy, quem conhece, não se mete”. Lá também criei laços mais fortes com o Luis Gustavo, menino este que quando conheci estava no seu auge com a perfomance: Galinha da Angola Manca Vesga, Mas com Saúde. E com o Wend que já tinha uma atração incontida pelos livros dos outros. Rapidamente criei laços com os que lá estavam e duas semanas depois estava o Felipe a me dizer: “Ei vamos buscar o Thamer, um amigo nosso?”. Eu fui né?! Ingênuo...E foi na casa do Thamer e através dos que lá habitavam que eu conheci o Paulo, o Lucas, o Diego, o Ronnie, o Jadille e as meninas. Foi lá que odiei o Diego, que só queria cortar os outros, e aprendi a gostar depois quando vi que ele era bacana por trás da Mascara de Zorro. E o Lucas? Com aqueles cabelos, aquele jeitinho, quase fico afim, mas fiquei mesmo foi amigo, já que, pelo menos comigo o Lucas deixou de ser fresco e se abriu, ui, para uma nova amizade. Mas o que mais me marcou na casa do Thamer foi o Paulo, que mesmo sem me conhecer, esteve comigo, conversando, brincando, só pra não me deixar na merda, já que o Felipe, que me levava lá, fazia justamente o contrário, eu te perdoo.

Foi lá também que conheci muita gente, muitas legais, e alguns que prefiro esquecer, pela falta de....de...não, não é afinidade, é...é falta de educação, falta de inteligência, falta de virtude, falta de um monte de coisa que os tornaram UNS....uns....uns esquecidos, apagados na memória daqueles que se fazem lembrar nos bons momentos. Mas inconscientemente foi lá que uma rede de amigos começou a se formar, foi lá, mesmo sem que nenhum percebesse que se traçou uma amizade que estava marcada para hoje aqui, dia 31 de dezembro de 2006, ser celebrada.

Mas não acabou não, foi ai que começou, foi ai que 2006 começou, e foi depois das férias que os contornos da amizade se tornara mais saliente, foi ai que fui estudar com Paulo e Lucas, e lá conheci um cara chato bargaralho, o Said, o cara era meio mongo, meio bizarro, mas com o tempo ele foi se tornando mais amigo, e um dia disse ”Vou te colocar na meu mangá” e eu disse “Nunca foi tão fácil, HA HA HA HA.” O Said era marginalizado no começo, mas aos poucos foi mostrando que não era feito apenas de anime e mangá, afinal de contas muita gente passou pelo nosso grupo de amigos, e os que não tinham personalidade, fizeram isso mesmo, passsssaaaaaarrrrrrrraaaaammm. Até mesmo para vermos e comprovarmos que não somos apenas um amontoado de pessoas qualquer. Não só a falta de personalidade, mas a falta de afinidades disseram quem estariam aqui e quem estaria querendo estar aqui, querem exemplos? Onde esta o #*#*#* agora? Cadê o #*#*#*? #*#*? #*#*#*? #*#*#*? #*#*#*?... Mas alguns durante o ano se tornaram verdadeiros amigos, como por exemplo o Sheldon, que apareceu sendo apenas mais um colega, mas virou um grande amigo, virou uma grande sombra, um filho de alguém muito famoso. Mas nada disso que aconteceu foi só amizade, nada foi tão fácil, não fizemos uma rodinha e um falou: “Gente esse é o Sheldon e ele é o mais novo amiguinho” e todos gritaram: “Ebaaaaaa”. Houve na verdade muitos conflitos, muita coisa pra esquecer e muita coisa pra superar. Um dia pessoas falaram: “O Freddy é um manipulador! Vejam como ele controla vocês!Ele é um controlador! Ele é...ele é...Ele é massa! Freddy! Freddy! O que eu devo fazer, o que eu devo fazer?!” Pessoas que se sentiam fracas demais diante daqueles que tinham algo além do que uma blusa da Cavalera, algo mais do que um grava do RBD, algo além do que uma playlist rock n’ roll e tendência bissexuais. E diante do medo inevitável de perder seus amigos para aqueles que simplesmente não estavam preocupados com isso, houve um grande período de fofocas e brigas, e ao termino disso os amigos foram pra um lado, os colegas pro outro. Os laços foram se tornando correntes e as correntes viraram de adamantium, e logo o que o Felipe sabia o Paulo sabia, e nada mais era segredo e tudo era mais divertido. Até mesmo o Diego que vivia longe, perdido em seu trabalho e seus gostos capitalistas, era lembrado e não é por menos que ele esta aqui hoje. E então eu comecei a namorar a única namorada da minha vida a Pilar, e ela virou parte de mim, assim como virou amiga de todos vocês, e com ela veio a Milena, que virou parte de mim, assim....hauhauahuahua, brincadeira. Foi ai que veio a Milena, com seu jeito sporting for life, seu jeito autista de conversar, e principalmente seu jeito fácil de gostar. Quando vimos éramos 4, 5, 6, 10, hoje se forem ver somos 12 no total. Todos aqui nessa parede. Mas há pessoas que não estão nessa parede, que vale a pena lembrar por sua participação, as vezes mínima, as vezes grande, mas sempre essenciais, eles são, se não me falha a memória:

- Ícaro, o guerreio bombeiro de fogo.

- Jaison, o imaginação sem limites.

- Vital, o africano.

- JR do oriente, o de Krípton.

- JR Itikawa, o japa com blusa do Metal Alquemist que o xico sempre quis ser.

- Pietra, a Deusa da Morte.

- Tiago, o quase-médico e quase-músico.

- Clarissa, a cabeleireira deti metal do baba gula.

- Marjore, a eterna Teta de Vaca.

- Thamer, o menino rico de Curitiba.

- Denner, o que tem 1 blusa.

- Jesus, o que todos acham chato, menos o Said.

- Manu, que tinha câncer e encobre o goleiro.

- Igor, o guerreiro bombeiro que mata animais no dente.

- Siane, e seu inconfundível swing.

- Pámela, a namorada que não que o Diego não apresenta.

- Pedro, o fã do Freddy.

- O Cravinho, que não matou a mãe da namorada, mas pq não teve oportunidade.

- O Ronnie, macaco selvagem da mata roraimense.

Entre outros, não muitos, que nos fazem lembrar de coisas boas, menos o Rosca. E voltando um pouco no tempo, no mês de março criamos o Kojiro Pain, o KP atrás de mim, que muitos pensam que é: KPta, ou Kannabis Pura, ou Klube das Piriguetes, ou até mesmo Kaboca Preta. A Verdade é que o Kojiro Pain veio em um bom momento, veio para nos fazer criativos, para nos fazer pensantes, para nos fazer engraçados, e para nos fazer unidos. Quem percebe a ausência do Diego com a constante presença dele no blog?! É uma forma de nos manter juntos até mesmo nos lugares mais distantes e de nos fazer dizer aquilo que é complicado falar. Esse o título que decidimos colocar para nossa rede de amigos, Kojiro Pain, para quem não sabe, no literal, é aquela dor peculiar do saco quando alguém bulina demais e faz de menos. E se você perguntar pq a gente escolheu esse nome eu te respondo: “Não faz menor sentido” E o que faz afinal?! A verdade é que o Kojiro gerou muitas coisas, gerou o Kojiro Game, que tanto diverte, lançou o Kojiro Praia, que é o ápice de todos os encontros, formou o Kojiro Krepe, e formará muito mais, formará outros kojiros, formará outros amigos.

Realidade é que não somos em essência o Kojiro, somos em essência amigos, o que nós estamos aqui realmente fazendo é celebrando nossa amizade, o Kojiro é só uma denominação para tudo aquilo que a gente é, pra tudo aquilo que a gente faz. Pois quando eu digo que sou um Kojiro, eu não quero dizer que tenho um blog super legal, eu quero dizer que tenho amigos, esses amigos são vocês, se sou kojiro e se afirmo isso é pq sinto necessidade de dizer e de afirmar pra vocês que sou amigo DE VOCÊS e QUE VOCÊS são aquilo que me fazem estar aqui hoje. Eu realmente acho que há um algo mais na nossa amizade, algo que nos faz tão peculiarmente único, sem hipocrisia, acredito sim que existe algo que flui entre nós, e isso vocês podem chamar de maconha, mas eu digo que isso é a verdadeira amizade. Eu desejo a vocês um ano novo foda, eu desejo a cada um de vocês isso aqui que a gente ta tendo agora, felicidade. Pq só tendo alguém do lado a gente pode não cair nos momentos difíceis e ter pezinho pra chegar lá em cima. Isso é amizade, isso é felicidade, isso é rock n’ roll com psy trance, isso é Kojiro Pain.

Obrigado."



-Frederico Martins



5 comments:

Anonymous said...

essi texto eh massa :)
abrasso!

Anonymous said...

uieohiouas
caraiu texto massa :D
achu ki eu ia xorar c tivesse no revepein :~
iuoehouiehuias =X
flw ae =)

Anonymous said...

paulo!! sei não eim...
hiuahiuahiu
brikdeira ^.^
foi o lcs que quase chorou com o teu depo gravado
hiuahiuahiuahiuahiuahiu
flw galera

Anonymous said...

shuhasuhau!
tinha esquecido como esse texto eh bom...
suahushuahsuahus
beijos e abraços, meus amigos.

Anonymous said...

ahh hj eh 23 de dezembro de 2007..
estamos meio esquecidos do kojiro mas nunca separados!
shuahsua