Monday, April 30, 2007

A Moeda de Nora-Char. Cap 8.

A Moeda de Nora-Char




Capítulo 8 - Underground - Parte 3 de 5


Tomás correra o máximo que sua massa corporal permitiu, e não era rápido. Adentrou no corredor dos fundos e já via algumas mesas caídas do salão do bar. Sabia que os motoheads estavam lá, procurando alguma coisa viva para atirar. “Eu estou vivo, e armado, seus putos!” pensou Tomás. Então pulou Ruan, pousou Ruan e voou Ruan. Tomás parara de costas na parede do lado direito do corredor, mais um passo e daria de cara com o salão, de cara com o que ele imaginou ser 4, lunáticos e armados, motoheads. Respirou fundo, barulhos soaram abafados pela parede, alguém corria pela lateral do bar, indo para os fundo. “Eles vão te pegar garoto!” Era voz de seu pai, ou de Wayne, alguém com muita bala no cano e fogo na boca. “É agora!”, e agora era. Tomás pulou pro salão, o dedo no gatilho parou por menos um segundo. Afinal não eram 4, eram 10 motoheads. Mas não era um momento oportuno para contagens, era um momento do cano-de-fogo, nada mais. Com a mão esquerda na gaveta três cartuchos vazios saltaram. Três explosões. Três tiros. Mesa, rótula e cabeça, avaliou mentalmente Tomás, tão rápido quanto os tiros.

Um motohead caiu morto no chão, outro procurava a própria perna direita.

Os primeiros tiros de oposição gritaram no ar. Mas Tomás pulou de volta para trás da parede. Precisava de mais fôlego para mais um round.

- Sá-ia já da-ê! – gritou um dos motoheads - Nos só vê-mos quebrar suoas per-nas! E be-ber de se-u sanguê!

O gordo não estava mais tão confiante, seu pai havia sido um matador por toda a vida e o havia ensinado a matar mesmo em desvantagem numérica, isso, infelizmente, nunca incluíra 10 contra 1. Isso só nos velhos filmes. E a vida real é sempre um pouco mais amarga. “Maldito dia!” gritou Tomás, puxou forte o ar para dentro dos pulmões. O sangue ainda corria quente. Pulou mais uma vez pro salão. Antes que completasse o movimento um forte soco lhe atingiu o nariz, jogando-o de costas contra a parede. Tomás fritou alguma coisa quando se chocou com a parede, mas utilizou a mesma para se impulsionar em direção ao homem que o acertara. Deferiu um forte golpe com o cabo da escopeta no queixo do motohead, que foi ao chão. Levantou a arma para atirar nos outros que estavam no salão, mas sentiu uma coronhada pesada em sua face direita. Caiu no chão, não conseguia ouvir nada além de um chiado. Um chute acertou seu braço e a escopeta voou de suas mão.

- Vôo-cê naum tém olhus nas cóos-tas?! – falara o motohead que o acertara com uma coronhada. Tomás havia demorado muito e o motohead contornara o bar pelos fundos e o pegara desprevenido, pelo visto o Zumbi o havia abandonado.

Os motoheads arrastaram Tomás até o centro do bar, o deixarão de joelhos no chão. Outros motoheads adentravam no bar, era um total de 14 agora. Um deles foi para as trás de Tomás e colocou uma colt em sua nuca, outro se postou na sua frente, o mesmo que o havia socado. Os outros motoheads continuavam revirando o bar, mas um lunático de capuz havia ordenado que ninguém saísse procurando Ivan. Eles fariam Tomás falar onde ele estava. Só não sabiam que Tomás também estava curioso sobre essa pergunta.

- Onde esta o ô-tro hô-meem? – o motohead usava um tapa-olho sobre o olho direito, mais um assessório inútil, pensaria Tomás se estivesse avontade o suficiente. – Fá-le se naum quií-ser que êuu fica a nôi-te toda socando su-ua cará!

Tomás olhou para o lunático, odiava aqueles merdas. Gargalhou.

- Vamos ver essa direita! – brincou Tomás, e então viu a direita. Era forte.

Sangue saia da boca e do nariz de Tomás. Que tentava pensar em alguma forma de virar o jogo, uma carta extra, um tiro extra.

- Você tem uma bela direita, lunático chupador de pau! – e gargalhou, cuspindo sangue na cara do motohead boxeador - E a esquerda, como está?

Mais um soco, dessa vez na maçã direita de Tomás. Que tentava guardar forças para uma última investida. Uma última e possivelmente suicida investida. Enquanto nenhuma idéia lhe vinha sua face continuava sendo socada.

- Fá-le loogo se-u vermê-lho! – falou o motohead – Ou eu irei mata-lo!

- Não, não! Por favor! – balbuciou Tomás – Só mais um soco! Só mais um Rocky, vamos lá!

O motohead cuspiu na cara de Tomás, puxou o cotovelo para trás e soltou o braço. Um momento antes do punho causar mais um hematoma na cara do gordo, Tomás puxou o corpo com o que ainda restava de força. O soco do motohead passou raspando pela barba de Tomás e atingiu a mão do motohead que estava atrás. A colt cai no chão. Tomás agilmente pega a arma que cai um pouco a sua esquerda. Os outros motoheads já vão puxando seu canos, mas Tomás queima o seu primeiro. Três tiros. Chão, cadáver e granada! Uma das granadas em cima do corpo de Joe fora atingida pelo projétil de Tomás. Sem tempo para ninguém correr a primeira explosão se fez. A visão ficara impossível com tanta poeira. Tomás sentiu algo cortando sua perna. Menos de um segundo depois veio a segunda explosão tremendo o chão e a estrutura. E com a terceira o bar veio abaixo.

O teto caiu e uma tora de madeira acertara a cabeça do dono do bar, o desacordara. “Você é um bom garoto!” disse a voz, “Mas vai morrer um dia, vai sim!” era a voz de Wayne.


Próximo Capítulo: Underground - Parte 4 de 5

6 comments:

Anonymous said...

boa cena,
achei um pouco forçado o soco acertar a mão do cara detras e derrubar a arma, mas não prejudicou (:

Anonymous said...

achei mei iscroto tambm essa parada do soco não mão do outro
os bixu são muito lezo né? eu penssava que ia acontecer uma coisa mas loca =P
ms logo apos fica locão

Pilar said...

gostei!
gosto da descricao dos tiros, fala soh onde acertou...

achei a cena do soco boa, porque da a sensacao de um momento de trapalhada entre os motoheads... falou!

Anonymous said...

aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
danada
ahihiaahhihaiha

Anonymous said...

IIIIIIIIIIIIRRRRRRRRRAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
CAraaaammmbaaa!!!!!!!
VAi lah TOMáS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
=DDDDDDD
Q fóDa!!!!!
=D

Anonymous said...

caraiuuuu
tomás é foda bixooo!!!
gordinhu safado.. :D
eiuohoeiuas
tá mto boa a narração bixo..
sem noção ^^